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Comprometimento de renda com dívida cai pelo 3º mês

Em outubro, as famílias gastaram 21,5% de sua renda mensal com o pagamento de prestações

Segundo o BC, a maior parte do endividamento se refere ao crédito imobiliário (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 15h33.

Brasília - O comprometimento da renda dos brasileiros com o pagamento de dívidas bancárias recuou em outubro pelo terceiro mês consecutivo, segundo dados do Banco Central.Naquele mês, as famílias gastavam o equivalente a 21,50% da sua renda mensal com o pagamento de prestações, ante 21,94% em setembro. O resultado de outubro é o menor desde julho de 2011, quando estava em 21,38%.

Segundo o BC, 7,48% da renda foi utilizada para pagar os juros das dívidas e 14,02% para abater o valor total dos empréstimos em outubro.

Os dados mostram ainda que a dívida dos brasileiros com o sistema bancário equivalia em outubro a 44,53% da sua renda anual, maior porcentual da série histórica iniciada em janeiro de 2005. No mês anterior, o endividamento estava em 44,47%.

O BC vem afirmando que grande parte desse endividamento se refere ao crédito imobiliário, que é uma dívida de longo prazo e com baixa inadimplência. Isso também significa, segundo a instituição, que há substituição, muitas vezes, do pagamento de aluguel pela prestação da casa própria.

Se forem excluídas as operações habitacionais, o endividamento total cai para 30,94% em outubro, menor porcentual desde dezembro de 2011 (30,92%). Já o pagamento mensal das prestações sem o crédito imobiliário fica praticamente no mesmo nível, em 20,16%.

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Segundo o BC, 7,48% da renda foi utilizada para pagar os juros das dívidas e 14,02% para abater o valor total dos empréstimos em outubro.

Os dados mostram ainda que a dívida dos brasileiros com o sistema bancário equivalia em outubro a 44,53% da sua renda anual, maior porcentual da série histórica iniciada em janeiro de 2005. No mês anterior, o endividamento estava em 44,47%.

O BC vem afirmando que grande parte desse endividamento se refere ao crédito imobiliário, que é uma dívida de longo prazo e com baixa inadimplência. Isso também significa, segundo a instituição, que há substituição, muitas vezes, do pagamento de aluguel pela prestação da casa própria.

Se forem excluídas as operações habitacionais, o endividamento total cai para 30,94% em outubro, menor porcentual desde dezembro de 2011 (30,92%). Já o pagamento mensal das prestações sem o crédito imobiliário fica praticamente no mesmo nível, em 20,16%.

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