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Calendário de pagamento do auxílio para o Bolsa Família não vai mudar

Em coletiva, Pedro Guimarães sinalizou que calendário da segunda parcela deve ser dividido por data de nascimento

Fila em agência da Caixa: calendário da segunda parcela promete evitar problemas e aglomerações (Djalma Vassao/Fotos Públicas)

Fila em agência da Caixa: calendário da segunda parcela promete evitar problemas e aglomerações (Djalma Vassao/Fotos Públicas)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 7 de maio de 2020 às 15h50.

Última atualização em 7 de maio de 2020 às 16h09.

O calendário de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para os beneficiários do Bolsa Família, que começa no dia 18, não irá sofrer alterações. É o que disse nesta quinta-feira (7) o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. "Seguimos esse calendário há 10 anos. Teremos apenas um espaço de tempo maior entre o pagamento das duas parcelas mais carentes da população, que são as pessoas que não tinham conta em banco e as que recebem o benefício".

O presidente também disse que o pagamento da segunda parcela deve ser anunciado conforme a data de nascimento dos trabalhadores. "Não foi possível fazer isso agora porque estávamos formando a base de dados. Mas dessa forma é mais fácil para as pessoas entenderem quando vão receber. Muita gente quando via que iríamos pagar 7 milhões, ia na agência porque achava que ia receber".

Conforme o executivo, o pagamento da segunda parcela do auxílio não será feito nem nesta sexta-feira e nem no sábado. Ou seja, a estimativa é que possa começar na semana que vem, conforme foi dito pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

O presidente fez uma homenagem aos funcionários e pediu maior respeito da população aos profissionais. "Tem gente que atende 2 mil pessoas em um dia. Teve funcionário que apanhou. Uma parte grande deles nem vê filhos e pais mais, porque são grupo de risco. Temos heróis na Caixa também. É um trabalho no limite do psicológico e físico".

Guimarães ainda esclareceu que algumas agências da Caixa podem ser fechadas temporariamente. "Se isso acontece, é porque algum funcionário ficou doente e tivemos de limpar a agência. Porque todos estão atendendo a população e expostos ao vírus".

Erro bancário

Guimarães apontou que 3,5 milhões de brasileiros receberam o pagamento do auxílio em outros bancos, e houve 600 mil casos de volta do valor por erro bancário. Nesse caso, o banco abre uma conta poupança social de forma automática até que o erro seja solucionado. "Eles demoram geralmente um dia para ser solucionados, mas o cliente pode realizar transferências nesta conta".

Cadastros inconclusivos

O presidente da Caixa incentiva que 12 milhões de trabalhadores que tiveram cadastros inconclusivos se recadastrem. "Geralmente são erros fáceis de serem solucionados, como mudança de gênero. Alguns também falam que são chefes de família, mas não colocam dados dos dependentes. Tem um cônjuge é falecido, mas não atualizou essa base de dados. Qualquer questão com Justiça Eleitoral no começo invalidava o CPF. Mas isso já foi resolvido há 15 dias",

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Desemprego

Quem não estava desempregado no momento em que o decreto do auxílio emergencial foi publicado, mas perder o emprego até 3 de julho, prazo limite para pedir o auxílio emergencial, poderá se cadastrar para receber o benefício, caso se enquadre nas demais condições da lei.

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