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Caixa eleva consórcio, que agora compra até carro de luxo

Limite das cartas passa a ser de 150 mil reais e participantes poderão escolher o consórcio pelo valor da carta e não mais apenas pelo modelo do carro


	Carros estacionados: consórcio de veículos da Caixa terá cartas atualizadas pela inflação, e não pela tabela Fipe
 (Justin Sullivan/Getty Images)

Carros estacionados: consórcio de veículos da Caixa terá cartas atualizadas pela inflação, e não pela tabela Fipe (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 14h54.

São Paulo - O limite de valor das cartas de crédito do consórcio de automóveis da Caixa passou de 80 mil reais para 150 mil reais. O novo limite permite aos participantes do consórcio comprar carros de luxo, de marcas como Mercedes Benz, Land Rover ou BMW.

Segundo a Caixa Seguros, a partir de agora o cliente também poderá escolher o valor da carta que quer adquirir, em vez de optar por um modelo do carro. Nesse caso, a escolha do carro, novo ou seminovo, é feita apenas na contemplação.

Para participar do consórcio com a carta de 150 mil reais, o cliente deve pagar 2.800 reais por mês, sendo que não são cobrados juros e o prazo do consórcio é de 70 meses. 

A Caixa também tem opções de consórcio com cartas mais baixas, que partem de 25 mil reais, com parcelas mensais de 480 reais.

Também foi alterada a forma de atualização das cartas. Antes os valores das cartas eram reajustados ao longo do tempo de acordo com as variações de preços dos carros da tabela Fipe. Agora os valores passarão a ser atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Como funciona?

Os consórcios são um sistema de compra no qual um grupo de pessoas paga parcelas mensais para ratear o valor de um bem. Com o dinheiro de cada uma delas, membros do grupo poderão ser contemplados a cada 30 dias com uma carta de crédito que permitirá a compra do bem à vista.

Os consórcios são mais recomendados para quem não tem pressa em adquirir um bem, não consegue fazer uma poupança não-forçada por falta de disciplina financeira ou quer fugir dos juros altos da maioria das linhas de crédito bancário. Mas para que o consórcio seja realmente um bom negócio, o participante deve se atentar a algumas questões, como as taxas de administração cobradas e o risco de ser sorteado apenas no fim do prazo.

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