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App Caixa Tem registra mais de 1 hora de espera para fazer transações

A Caixa diz que o serviço está sendo normalizado. O problema aconteceu porque o sistema do banco ficou sobrecarregado, o que interferiu no uso do aplicativo

Auxílio emergencial: o banco já creditou 112,5 bilhões de reais a 64,9 milhões de beneficiários (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Auxílio emergencial: o banco já creditou 112,5 bilhões de reais a 64,9 milhões de beneficiários (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

NF

Natália Flach

Publicado em 2 de julho de 2020 às 16h07.

Última atualização em 2 de julho de 2020 às 16h21.

O aplicativo Caixa Tem apresentou instabilidade ao longo desta quinta-feira, 2. Para processar uma compra ou um pagamento, o usuário teve de ter paciência e esperar 1 hora para concluir a operação. "Gerou certo desconforto, mas na parte da tarde já houve melhora substancial", afirma Cláudio Salituro, vice-presidente de TI da Caixa.

O executivo explica que todo o sistema de dados ficou sobrecarregado por causa da virada do mês de junho para julho. "Atualizamos à noite nossas bases de folha de pagamentos tanto do setor público quanto privado, além dos programas assistenciais. Acabou que o processamento dessa memória se estendeu para a manhã de hoje e transbordou para o online", afirma Salituro, sobre a lentidão nos aplicativos.

"Ou seja, o problema não foi no aplicativo. Agora já saímos do mensal [esse processamento que consome memória e dados do sistema] e voltamos a fazer as entregas com mais tranquilidade."

Nas redes sociais, os clientes do banco criaram a hashtag #CaixaTemNAOFUNCIONA que chegou a estar entre as mais compartilhadas no Brasil. Eles compartilham a dificuldade de acesso ao aplicativo que teve 143,4 milhões de downloads até hoje. Desde o lançamento do Caixa Tem, 4,46 bilhões de reais foram transacionados em compras por QR Code e débito virtual.

Neste que é o último dia para cadastramento para receber o auxílio emergencial, a Caixa já recebeu 108,9 milhões de cadastros, dos quais 107,7 milhões já foram processados. Ao todo, o banco já creditou 112,5 bilhões de reais do auxílio emergencial a 64,9 milhões de beneficiários. A maior parte dos recursos foi direcionada ao Sudeste (41 bilhões de reais), seguida pelo Nordeste (39,8 bilhões de reais).

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