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Ações da rede de lojas em aeroportos Dufry sobem com troca de papéis

Com operação, Grupo Dufry busca maior liquidez e acesso ao mercado de capitais

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

São Paulo - O Grupo Dufry, um dos líderes mundiais em varejo de turismo, enviou comunicado ao mercado nesta segunda-feira (11/01), propondo a unificação da Dufry AG (DAG), constituída na Suíça, com sua subsidiária sulamericana, a Dufry South America (DSA). A proposta de incorporação prevê uma unificação de papéis na na qual os acionistas e titulares de certificados de depósito de ações (BDRs) da DSA deverão receber uma ação ou um BDR da DAG por cada 4,10 ações ou BDRs da DSA. A notícia foi bem recebida pelos acionistas, e os papéis da companhia (DUFB11) abriram o pregão desta segunda-feira em forte alta, de 7,63%, negociadas a 38,10 reais.

A proposta de incorporação inclui também um pagamento pela DSA de um dividendo em espécie no valor de 3,92 dólares por ação ou BDR da DSA que serão pagos aos acionistas e titulares de BDRs da DSA. A operação deve aumentar a flexibilidade estratégica do Grupo Dufry e simplifica a governança corporativa. Adicionalmente, a operação combinará a quantidade de ações em negociação de de ambas as companhias, unificando a liquidez das ações da DSA e da DAG em uma única companhia listada. O resultado deve ser um acesso mais fácil do Grupo Dufry ao mercado de capitais em geral.

De acordo com o comunicado do grupo, a unificação prevê que a DAG, detentora de 51,04% do capital social da DSA, emitirá novas ações, por meio de um aumento de capital, e a DSA será obsorvida por meio de incorporaração. A DAG irá, ao mesmo tempo, listar suas ações no Brasil na BM&FBovespa, sob a forma de BDRs. Com a conclusão da peração, a DAG deterá 100% dos negócios da DSA, cessando a negociação das ações e BDRs da subsidiária sulamericana.

Os termos da proposta de incorporação serão submetidos a avaliação de um comitê especial do conselho de administração da DSA. Para auxiliar a DAG na tarefa de garantir um tratamento adequado e justo aos acionistas das duas empresas, o grupo contratou o anco Santander, Calyon S.A., Credit Suisse e Morgan Stanley como assessores inanceiros para, baseados em informações públicas e em informações fornecidas pela DAG, preparar análises de avaliação financeira relacionadas à operação proposta. Caso seja aprovada na segunda quinzena de março, é esperado que a operação seja concluída em até quatro meses.
 

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