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Ações da Positivo disparam com boatos de possível venda para uma multinacional

Dell e Lenovo teriam retomado as conversas para adquirir a maior fabricante de computadores do Brasil

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

As ações ordinárias da Positivo Informática (POSI3, com direito a voto) dispararam na manhã desta segunda-feira (16/2), com os boatos de que as conversas sobre a venda de seu controle foram retomadas. Por volta do meio-dia, as ações subiam 52,88% e eram negociadas a 7,95 reais. A informação que circulava no mercado era de que uma grande multinacional teria retomado as negociações para adquirir o controle da maior fabricante brasileira de microcomputadores. As mais citadas eram a americana Dell e a chinesa Lenovo.

O tamanho do salto dos papéis, nesta manhã, é explicado pelo histórico de contatos entre a Positivo e os potenciais compradores. Em dezembro, a Lenovo chegou a formalizar uma oferta de compra da empresa por 18 reais por papel. Naquele momento, as ações eram negociadas por cerca de 8 reais. Isso significava um prêmio de 125% sobre a cotação. A oferta foi oficialmente descartada pela Positivo. "Se a Positivo já tinha descartado uma oferta dessas, o mercado interpretou que as multinacionais só voltariam a negociar por um valor maior", afirma a corretora SLW.

A Positivo é constantemente lembrada como um potencial alvo de aquisição. "Os papéis da empresa estão subavaliados", afirma Luciana Leocádio, chefe de análise da corretora Ativa. "A empresa também tem um potencial de crescimento de mercado latente", diz a corretora Socopa. Com isso, é natural que atraia a atenção de concorrentes internacionais. Mas a concretização de uma oferta também dependerá do fôlego das rivais em meio a uma crise de liquidez internacional. "Resta saber se as grandes empresas estrangeiras teriam apetite neste momento", diz Luciana, da Ativa.

De qualquer modo, o mercado acredita que ainda é cedo para ter certeza de que os papéis da Positivo mudaram de patamar. Em contato com analistas de corretoras, a Positivo já negou que esteja novamente negociando seu controle. Se a empresa formalizar essa declaração em um fato relevante, ou se o mercado se convencer realmente de que o impulso dos papéis foi sustentado por um boato, é possível que eles voltem a cair. "Não dá para saber a magnitude da queda, mas eles recuariam", diz Luciana.

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