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9 dicas para sua viagem não estourar o orçamento

Como comprar e levar dinheiro, fazer pagamentos, proteger sua carteira e fazer compras no exterior para não gastar demais na viagem

Cuidado para que a tributação das suas compras na alfândega não pese demais no bolso (Elza Fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 07h00.

São Paulo – Com o dólar e o euro em patamares mais altos, quem planejou uma viagem internacional para essas férias pode estar apreensivo com a possibilidade de o passeio abrir um rombo no orçamento . Mas além do custo da moeda estrangeira há uma série de vacilos e imprevistos que podem fazer o viajante perder dinheiro e terminar as férias gastando muito mais do que planejava.

De erros ao comprar moeda estrangeira a gastos excessivos na hora de passar pela alfândega, passando por roubos e furtos, as eventualidades são muitas. Veja os cuidados que você deve tomar com seu dinheiro ao viajar:

1.Compre moeda estrangeira aos poucos

Especialistas recomendam que a compra de moeda estrangeira se dê aos poucos, ao longo de várias semanas ou meses, de maneira a formar um bom preço médio de aquisição. Quem começou a comprar moeda há três meses para viajar agora, por exemplo, conseguiu garantir um preço médio bem mais em conta do que quem deixou para a última hora.

Nesse período, a cotação do dólar turismo passou 2,05 reais para 2,33 reais. Já o euro passou de 2,60 para 2,90 reais. Mesmo a libra esterlina passou de 3,04 para 3,35 reais. “Como é muito difícil saber para onde vai o câmbio, principalmente em momentos de incerteza como o atual, o melhor é dividir a compra em quatro etapas para formar um preço médio. Se você compra tudo de uma vez e depois a cotação cai, você deixa de fazer um bom negócio”, diz Alexandre Fialho, diretor da corretora de câmbio Cotação.

2.Utilize mais de uma forma de levar dinheiro

Alexandre Fialho recomenda que o viajante leve 30% do dinheiro que pretende gastar em espécie e os demais 70% em um cartão pré-pago, daqueles previamente carregados em moeda estrangeira que podem ser usados como cartões de débito.

Para ele, cartões de crédito devem ser usados apenas em emergências, pois contam com um Imposto de Operações Financeiras (IOF) maior: enquanto a operação de câmbio simples tem IOF de 0,38%, a compra no exterior com cartão de crédito sofre cobrança de IOF de 6,38%.

Além do IOF menor, a compra de moeda estrangeira com antecedência permite ao viajante fixar uma taxa de câmbio e já saber quanto vai gastar antes de viajar. Em caso de perda ou roubo, o viajante pode bloquear o cartão e receber um novo em poucos dias onde estiver.

Os cartões pré-pagos são amplamente aceitos nos principais destinos turísticos do mundo, e alguns podem ser carregados em mais de uma moeda. Também são seguros para quem viaja a países de moeda fraca, podendo ser carregados em dólar, convertido no ato do pagamento ou no saque. Permitem saques em moeda local mediante o pagamento de uma taxa, compras pela internet e podem vir nas bandeiras Visa, MasterCard ou American Express.

Cartões de débito e de crédito também são seguros, embora sua reposição em caso de extravio normalmente não seja tão rápida. Os cartões de débito internacionais também estão sujeitos à cobrança de IOF de 0,38%, mas assim como no caso dos cartões de crédito, é praticada a cotação do dia, o que só é vantajoso se a moeda tiver caído em relação ao real.


As taxas para saque em moeda local também costumam ser mais caras, mas isso depende do banco e da relação do cliente com a instituição. Por esses motivos, eles são mais aconselhados para emergências e imprevistos.

Contudo, cartões de débito e crédito têm ao menos um trunfo: a possibilidade de o banco oferecer uma taxa de câmbio mais vantajosa que a cotação turismo, praticada no ato da compra de moeda estrangeira, o que pode até compensar pelo IOF maior do cartão de crédito. Compare as diferentes formas de levar moeda estrangeira e escolha a melhor para o seu objetivo.

3.Compre o dinheiro em espécie já em moeda local

Quem viaja para países onde a moeda não é o dólar, o euro ou a libra pode se sentir tentado a comprar dólar em espécie para trocar no destino. Mas Alexandre Fialho desaconselha a prática: “Se você vai para o Japão, melhor comprar iene, em vez de dólares. A troca de papel moeda no local pode sair muito cara”, explica o diretor da Cotação. Ele acrescenta que, se ainda não existir cartão pré-pago para a moeda do país de destino, a conversão do dólar no cartão sai bem mais em conta do que a conversão do papel moeda.

4.Prepare seus cartões bancários antes de viajar

Antes de fazer uma viagem internacional, comunique o fato ao seu banco, para que seus cartões de débito e crédito não sejam bloqueados caso você precise usá-los lá fora. Se for necessário, lembre-se de desbloquear a função internacional e verifique seus limites. Assine o verso do cartão, pois em muitos países a leitura é feita apenas pela tarja magnética, aconselha a CPP, empresa de proteção a meios de pagamento e assistência pessoal.

5.Tenha um serviço de proteção de cartões

Bancos muitas vezes oferecem seguros contra roubo e furto de cartões de débito e crédito, com um limite de cobertura a pagamentos indevidos com o cartão extraviado, em determinadas situações.

Algumas empresas, como a CPP, também oferecem essa cobertura. Seu principal serviço é o da proteção de cartões, em que todos os plásticos são registrados. Assim, em caso de perda, furto ou roubo, basta ligar gratuitamente para a CPP e comunicar o fato, que a empresa se encarrega de cancelar todos os cartões e mandar novos, além de fornecer dinheiro em espécie para emergências enquanto o novo cartão não chega.

Nesses casos, a CPP também pode pagar o hotel. Todos esses adiantamentos são reembolsados sem a incidência de juros após a viagem. Há coberturas individuais ou familiares, nacionais e internacionais, mediante o pagamento de taxas mensais ou anuais.

6.Proteja sua carteira e seus documentos

Cesar Medeiros, diretor geral da CPP no Brasil, aconselha o viajante a evitar andar com todos os cartões na carteira, levando apenas aqueles que podem ser utilizados em uma determinada saída. No caso de documentos, o ideal é levar consigo apenas um documento com foto, e andar com uma cópia quando o original não for necessário.


“Mantenha a carteira sempre próxima ao corpo. Carteira no bolso da calça pode ser muito vulnerável a furtos, então é melhor levá-la no bolso da frente, e não no bolso de trás. Se a carteira for levada na bolsa, o ideal é que o fecho seja difícil de abrir”, diz Cesar Medeiros, diretor geral da CPP no Brasil.

Outra dica é deixar dentro do cofre do hotel um papel contendo todos os números dos documentos e dos cartões, bem como os telefones dos bancos para eventual cancelamento de cartões extraviados. Além disso, Cesar Medeiros acha indicado manter ali também as cópias dos documentos. “Em caso de extravio de documentos e cartões, fica mais fácil contribuir com os órgãos de segurança de posse dessas informações”, diz o diretor da CPP.

7.Cuidado com o excesso de compras

Ao fazer compras no exterior, atente para os limites de isenção tributária na alfândega brasileira. Cada viajante pode trazer, sem imposto, até 500 dólares em compras pela via aérea, devendo declarar o que for comprado caso o valor ultrapasse esse limite. Nesse caso, o excesso será tributado em 50%.

Alguns bens considerados de uso pessoal não integram essa cota de 500 dólares, o que inclui um celular e uma câmera fotográfica (nova ou antiga, desde que apenas uma). Computadores, tablets e filmadoras sempre integram a cota. Por isso, caso você leve um desses três itens do Brasil para usar na viagem, leve a nota fiscal do aparelho. O documento ajuda o viajante a comprovar, na volta, que o eletrônico não foi comprado naquela viagem.

Há ainda limites de quantidade do que pode ser trazido e uma cota extra de isenção no valor de 500 dólares para compras feitas no Free Shop no aeroporto brasileiro de chegada ao país. Deixar de declarar o que deveria ser declarado obriga o viajante a pagar o valor integral que exceder a cota de 500 dólares. Saiba tudo sobre as regras da alfândega.

8.Tenha um seguro-viagem

Para viajar para alguns países, ter um seguro-viagem é obrigatório. De toda forma, os custos dos tratamentos de saúde no exterior podem ser tão altos que é altamente recomendável fazer um seguro-viagem antes de embarcar – isso se seu cartão de crédito já não conta com uma boa cobertura.

Quem ficar doente ou sofrer um acidente e for pego desprevenido terá uma dor de cabeça extra com a conta do hospital. E o seguro-viagem é relativamente barato, podendo custar de algo em torno de 100 reais a cerca de 300 reais. Algumas apólices oferecem cobertura para casos de morte, invalidez, acidentes com esportes radicais, além de assistências para eventualidades como extravio de bagagem.

9.Não traga de volta moedas “exóticas”

Se você viajou para algum país de moeda fraca, de alta volatilidade e baixa liquidez no Brasil, ande com pouco papel moeda e troque ou gaste o dinheiro em espécie antes de voltar. Se você retornar com uma grande quantidade de moeda “exótica” em espécie, vai acabar perdendo a quantia por não encontrar comprador no Brasil.

Veja no vídeo dicas para comprar dólar em tempos de alta:

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São Paulo – Com o dólar e o euro em patamares mais altos, quem planejou uma viagem internacional para essas férias pode estar apreensivo com a possibilidade de o passeio abrir um rombo no orçamento . Mas além do custo da moeda estrangeira há uma série de vacilos e imprevistos que podem fazer o viajante perder dinheiro e terminar as férias gastando muito mais do que planejava.

De erros ao comprar moeda estrangeira a gastos excessivos na hora de passar pela alfândega, passando por roubos e furtos, as eventualidades são muitas. Veja os cuidados que você deve tomar com seu dinheiro ao viajar:

1.Compre moeda estrangeira aos poucos

Especialistas recomendam que a compra de moeda estrangeira se dê aos poucos, ao longo de várias semanas ou meses, de maneira a formar um bom preço médio de aquisição. Quem começou a comprar moeda há três meses para viajar agora, por exemplo, conseguiu garantir um preço médio bem mais em conta do que quem deixou para a última hora.

Nesse período, a cotação do dólar turismo passou 2,05 reais para 2,33 reais. Já o euro passou de 2,60 para 2,90 reais. Mesmo a libra esterlina passou de 3,04 para 3,35 reais. “Como é muito difícil saber para onde vai o câmbio, principalmente em momentos de incerteza como o atual, o melhor é dividir a compra em quatro etapas para formar um preço médio. Se você compra tudo de uma vez e depois a cotação cai, você deixa de fazer um bom negócio”, diz Alexandre Fialho, diretor da corretora de câmbio Cotação.

2.Utilize mais de uma forma de levar dinheiro

Alexandre Fialho recomenda que o viajante leve 30% do dinheiro que pretende gastar em espécie e os demais 70% em um cartão pré-pago, daqueles previamente carregados em moeda estrangeira que podem ser usados como cartões de débito.

Para ele, cartões de crédito devem ser usados apenas em emergências, pois contam com um Imposto de Operações Financeiras (IOF) maior: enquanto a operação de câmbio simples tem IOF de 0,38%, a compra no exterior com cartão de crédito sofre cobrança de IOF de 6,38%.

Além do IOF menor, a compra de moeda estrangeira com antecedência permite ao viajante fixar uma taxa de câmbio e já saber quanto vai gastar antes de viajar. Em caso de perda ou roubo, o viajante pode bloquear o cartão e receber um novo em poucos dias onde estiver.

Os cartões pré-pagos são amplamente aceitos nos principais destinos turísticos do mundo, e alguns podem ser carregados em mais de uma moeda. Também são seguros para quem viaja a países de moeda fraca, podendo ser carregados em dólar, convertido no ato do pagamento ou no saque. Permitem saques em moeda local mediante o pagamento de uma taxa, compras pela internet e podem vir nas bandeiras Visa, MasterCard ou American Express.

Cartões de débito e de crédito também são seguros, embora sua reposição em caso de extravio normalmente não seja tão rápida. Os cartões de débito internacionais também estão sujeitos à cobrança de IOF de 0,38%, mas assim como no caso dos cartões de crédito, é praticada a cotação do dia, o que só é vantajoso se a moeda tiver caído em relação ao real.


As taxas para saque em moeda local também costumam ser mais caras, mas isso depende do banco e da relação do cliente com a instituição. Por esses motivos, eles são mais aconselhados para emergências e imprevistos.

Contudo, cartões de débito e crédito têm ao menos um trunfo: a possibilidade de o banco oferecer uma taxa de câmbio mais vantajosa que a cotação turismo, praticada no ato da compra de moeda estrangeira, o que pode até compensar pelo IOF maior do cartão de crédito. Compare as diferentes formas de levar moeda estrangeira e escolha a melhor para o seu objetivo.

3.Compre o dinheiro em espécie já em moeda local

Quem viaja para países onde a moeda não é o dólar, o euro ou a libra pode se sentir tentado a comprar dólar em espécie para trocar no destino. Mas Alexandre Fialho desaconselha a prática: “Se você vai para o Japão, melhor comprar iene, em vez de dólares. A troca de papel moeda no local pode sair muito cara”, explica o diretor da Cotação. Ele acrescenta que, se ainda não existir cartão pré-pago para a moeda do país de destino, a conversão do dólar no cartão sai bem mais em conta do que a conversão do papel moeda.

4.Prepare seus cartões bancários antes de viajar

Antes de fazer uma viagem internacional, comunique o fato ao seu banco, para que seus cartões de débito e crédito não sejam bloqueados caso você precise usá-los lá fora. Se for necessário, lembre-se de desbloquear a função internacional e verifique seus limites. Assine o verso do cartão, pois em muitos países a leitura é feita apenas pela tarja magnética, aconselha a CPP, empresa de proteção a meios de pagamento e assistência pessoal.

5.Tenha um serviço de proteção de cartões

Bancos muitas vezes oferecem seguros contra roubo e furto de cartões de débito e crédito, com um limite de cobertura a pagamentos indevidos com o cartão extraviado, em determinadas situações.

Algumas empresas, como a CPP, também oferecem essa cobertura. Seu principal serviço é o da proteção de cartões, em que todos os plásticos são registrados. Assim, em caso de perda, furto ou roubo, basta ligar gratuitamente para a CPP e comunicar o fato, que a empresa se encarrega de cancelar todos os cartões e mandar novos, além de fornecer dinheiro em espécie para emergências enquanto o novo cartão não chega.

Nesses casos, a CPP também pode pagar o hotel. Todos esses adiantamentos são reembolsados sem a incidência de juros após a viagem. Há coberturas individuais ou familiares, nacionais e internacionais, mediante o pagamento de taxas mensais ou anuais.

6.Proteja sua carteira e seus documentos

Cesar Medeiros, diretor geral da CPP no Brasil, aconselha o viajante a evitar andar com todos os cartões na carteira, levando apenas aqueles que podem ser utilizados em uma determinada saída. No caso de documentos, o ideal é levar consigo apenas um documento com foto, e andar com uma cópia quando o original não for necessário.


“Mantenha a carteira sempre próxima ao corpo. Carteira no bolso da calça pode ser muito vulnerável a furtos, então é melhor levá-la no bolso da frente, e não no bolso de trás. Se a carteira for levada na bolsa, o ideal é que o fecho seja difícil de abrir”, diz Cesar Medeiros, diretor geral da CPP no Brasil.

Outra dica é deixar dentro do cofre do hotel um papel contendo todos os números dos documentos e dos cartões, bem como os telefones dos bancos para eventual cancelamento de cartões extraviados. Além disso, Cesar Medeiros acha indicado manter ali também as cópias dos documentos. “Em caso de extravio de documentos e cartões, fica mais fácil contribuir com os órgãos de segurança de posse dessas informações”, diz o diretor da CPP.

7.Cuidado com o excesso de compras

Ao fazer compras no exterior, atente para os limites de isenção tributária na alfândega brasileira. Cada viajante pode trazer, sem imposto, até 500 dólares em compras pela via aérea, devendo declarar o que for comprado caso o valor ultrapasse esse limite. Nesse caso, o excesso será tributado em 50%.

Alguns bens considerados de uso pessoal não integram essa cota de 500 dólares, o que inclui um celular e uma câmera fotográfica (nova ou antiga, desde que apenas uma). Computadores, tablets e filmadoras sempre integram a cota. Por isso, caso você leve um desses três itens do Brasil para usar na viagem, leve a nota fiscal do aparelho. O documento ajuda o viajante a comprovar, na volta, que o eletrônico não foi comprado naquela viagem.

Há ainda limites de quantidade do que pode ser trazido e uma cota extra de isenção no valor de 500 dólares para compras feitas no Free Shop no aeroporto brasileiro de chegada ao país. Deixar de declarar o que deveria ser declarado obriga o viajante a pagar o valor integral que exceder a cota de 500 dólares. Saiba tudo sobre as regras da alfândega.

8.Tenha um seguro-viagem

Para viajar para alguns países, ter um seguro-viagem é obrigatório. De toda forma, os custos dos tratamentos de saúde no exterior podem ser tão altos que é altamente recomendável fazer um seguro-viagem antes de embarcar – isso se seu cartão de crédito já não conta com uma boa cobertura.

Quem ficar doente ou sofrer um acidente e for pego desprevenido terá uma dor de cabeça extra com a conta do hospital. E o seguro-viagem é relativamente barato, podendo custar de algo em torno de 100 reais a cerca de 300 reais. Algumas apólices oferecem cobertura para casos de morte, invalidez, acidentes com esportes radicais, além de assistências para eventualidades como extravio de bagagem.

9.Não traga de volta moedas “exóticas”

Se você viajou para algum país de moeda fraca, de alta volatilidade e baixa liquidez no Brasil, ande com pouco papel moeda e troque ou gaste o dinheiro em espécie antes de voltar. Se você retornar com uma grande quantidade de moeda “exótica” em espécie, vai acabar perdendo a quantia por não encontrar comprador no Brasil.

Veja no vídeo dicas para comprar dólar em tempos de alta:

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