8 dicas para negociar mensalidades escolares
Técnicas simples de negociação podem aumentar suas chances de arrancar um bom desconto para o ano letivo de 2012
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2011 às 07h26.
São Paulo – Em toda a virada de ano surgem sempre os gastos sazonais. Para quem tem filhos, além dos tradicionais impostos como IPVA e IPTU , entram na conta a matrícula escolar, os reajustes anuais de mensalidade e os gastos com materiais.
Especialistas em finanças pessoais dizem que não há uma regra sobre quanto do orçamento pode ser comprometido com a educação dos filhos. “Há famílias que gastam 3%. Outras que chegam a 20%. O percentual está sujeito a uma série de fatores particulares de cada família”, afirma o educador financeiro, Reinaldo Domingos, do Instituto DSOP de Educação Financeira.
Estimar uma mensalidade média para as escolas do país também é difícil. O professor José Augusto de Mattos Lourenço, vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo, estima que nas escolas paulistas de ensino fundamental, por exemplo, a mensalidade pode variar de 150 a 4.000 reais, dependendo da localização e das atividades oferecidas. Uma escola bilíngue pode ser mais cara, mas elimina o gasto com um curso de inglês. Tudo isso deve ser colocado na ponta do lápis antes de escolher uma escola.
Com a escolha feita, é hora de tentar negociar preços e descontos para o ano letivo de 2012. Em escolas muito concorridas, o poder de barganha dos pais diminui. Veja abaixo oito dicas para tentar arrancar um desconto nas mensalidades e economizar dinheiro sem prejudicar a qualidade da educação:
1- Prefira negociar pessoalmente
Um telefonema nunca deve ser a primeira opção na hora de negociar assuntos financeiros com a escola dos filhos. “Procure pessoalmente a diretoria ou o departamento financeiro, pois numa conversa presencial, você tem mais espaço para argumentos e mais força para negociar”, afirma o educador financeiro Reinaldo Domingos.
2- Ressalte o bom histórico quando ele existir
Evite atrasar o pagamento das mensalidades, pois isso pode se refletir em benefícios no ano seguinte. Segundo Domingos, uma escola que atinge uma inadimplência de 5% já começa a sentir dificuldades em operar. Para as instituições, vale mais a pena dar descontos do que ter inadimplentes. “Os pais devem aproveitar essa condição e ressaltar o histórico de bom pagador ao negociar preços”, afirma.
3– Negocie desde o início
Ao começar em uma escola nova, a primeira matrícula de um estudante pode ser o melhor momento para conseguir descontos. “A escola quer conquistar os novos alunos, o que abre espaço para negociações”, afirma Domingos. Nesse momento, é possível pedir desde a isenção da taxa de matrícula até pesquisar oportunidades de bolsas de estudo.
4– Tente obter um desconto em troca da antecipação de mensalidades
Tente fazer uma reserva financeira ao longo de um ano e verifique sua possibilidade de pagar todo o período escolar de uma única vez, antes que ele comece. “Com todo o dinheiro em mãos, o poder de barganha aumenta”, afirma Reinaldo. Segundo ele, é possível conseguir abatimentos mais simples, como isenção da taxa de matrícula, até descontos mais poderosos, de 20% em todo o ano – um percentual bem superior ao que a pessoa conseguiria se aplicasse o dinheiro em um investimento conservador.
5- Antecipe o pagamento da matrícula
Se não há reserva suficiente para quitar todo o ano letivo seguinte, tente ao menos antecipar o pagamento da matrícula. O valor é, na maior parte dos casos, o que garante a reserva de vaga e deve ser pago até o mês de dezembro. As escolas costumam ter esse preço definido já a partir de setembro. “Quanto mais cedo a taxa for paga, mais chances os pais têm de conseguir um desconto”, afirma o professor Mattos Lourenço.
6– Não peça ajuda a associações
Algumas escolas têm Associações de Pais e Mestres atuantes, mas que podem não ser uma boa saída na hora de negociar descontos. “As associações não podem simplesmente pressionar as escolas, que não poderiam dar descontos massivos para não comprometer seu funcionamento”, afirma Domingos. Segundo o especialista, o ideal é deixar as associações para negociar questões pontuais e pedagógicas e discutir o financeiro individualmente, de acordo com seu caso. “As chances de obter um desconto são maiores”.
7- Exponha necessidades pontuais
Mesmo as escolas que não têm a prática de ceder descontos nas mensalidades podem reduzir o valor por um período específico em algumas situações. Se o responsável pelo pagamento perder o emprego, por exemplo, a escola pode diminuir a mensalidade até o final do ano letivo. “Nesse caso, é necessário expor exatamente qual é a dificuldade financeira pela qual a família está passando, e ressaltar o pagamento pontual feito anteriormente”, afirma Mattos Lourenço. “O ideal é escrever uma carta formal explicando a situação”, completa Domingos.
8– Em caso de mais de um aluno, ressalte a mensalidade dobrada
Se mais de um filho estudar num mesmo lugar, o poder de negociação aumenta. “Ressaltar que paga mais de uma mensalidade numa única escola aumenta as chances de obter descontos”, diz Domingos.
São Paulo – Em toda a virada de ano surgem sempre os gastos sazonais. Para quem tem filhos, além dos tradicionais impostos como IPVA e IPTU , entram na conta a matrícula escolar, os reajustes anuais de mensalidade e os gastos com materiais.
Especialistas em finanças pessoais dizem que não há uma regra sobre quanto do orçamento pode ser comprometido com a educação dos filhos. “Há famílias que gastam 3%. Outras que chegam a 20%. O percentual está sujeito a uma série de fatores particulares de cada família”, afirma o educador financeiro, Reinaldo Domingos, do Instituto DSOP de Educação Financeira.
Estimar uma mensalidade média para as escolas do país também é difícil. O professor José Augusto de Mattos Lourenço, vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo, estima que nas escolas paulistas de ensino fundamental, por exemplo, a mensalidade pode variar de 150 a 4.000 reais, dependendo da localização e das atividades oferecidas. Uma escola bilíngue pode ser mais cara, mas elimina o gasto com um curso de inglês. Tudo isso deve ser colocado na ponta do lápis antes de escolher uma escola.
Com a escolha feita, é hora de tentar negociar preços e descontos para o ano letivo de 2012. Em escolas muito concorridas, o poder de barganha dos pais diminui. Veja abaixo oito dicas para tentar arrancar um desconto nas mensalidades e economizar dinheiro sem prejudicar a qualidade da educação:
1- Prefira negociar pessoalmente
Um telefonema nunca deve ser a primeira opção na hora de negociar assuntos financeiros com a escola dos filhos. “Procure pessoalmente a diretoria ou o departamento financeiro, pois numa conversa presencial, você tem mais espaço para argumentos e mais força para negociar”, afirma o educador financeiro Reinaldo Domingos.
2- Ressalte o bom histórico quando ele existir
Evite atrasar o pagamento das mensalidades, pois isso pode se refletir em benefícios no ano seguinte. Segundo Domingos, uma escola que atinge uma inadimplência de 5% já começa a sentir dificuldades em operar. Para as instituições, vale mais a pena dar descontos do que ter inadimplentes. “Os pais devem aproveitar essa condição e ressaltar o histórico de bom pagador ao negociar preços”, afirma.
3– Negocie desde o início
Ao começar em uma escola nova, a primeira matrícula de um estudante pode ser o melhor momento para conseguir descontos. “A escola quer conquistar os novos alunos, o que abre espaço para negociações”, afirma Domingos. Nesse momento, é possível pedir desde a isenção da taxa de matrícula até pesquisar oportunidades de bolsas de estudo.
4– Tente obter um desconto em troca da antecipação de mensalidades
Tente fazer uma reserva financeira ao longo de um ano e verifique sua possibilidade de pagar todo o período escolar de uma única vez, antes que ele comece. “Com todo o dinheiro em mãos, o poder de barganha aumenta”, afirma Reinaldo. Segundo ele, é possível conseguir abatimentos mais simples, como isenção da taxa de matrícula, até descontos mais poderosos, de 20% em todo o ano – um percentual bem superior ao que a pessoa conseguiria se aplicasse o dinheiro em um investimento conservador.
5- Antecipe o pagamento da matrícula
Se não há reserva suficiente para quitar todo o ano letivo seguinte, tente ao menos antecipar o pagamento da matrícula. O valor é, na maior parte dos casos, o que garante a reserva de vaga e deve ser pago até o mês de dezembro. As escolas costumam ter esse preço definido já a partir de setembro. “Quanto mais cedo a taxa for paga, mais chances os pais têm de conseguir um desconto”, afirma o professor Mattos Lourenço.
6– Não peça ajuda a associações
Algumas escolas têm Associações de Pais e Mestres atuantes, mas que podem não ser uma boa saída na hora de negociar descontos. “As associações não podem simplesmente pressionar as escolas, que não poderiam dar descontos massivos para não comprometer seu funcionamento”, afirma Domingos. Segundo o especialista, o ideal é deixar as associações para negociar questões pontuais e pedagógicas e discutir o financeiro individualmente, de acordo com seu caso. “As chances de obter um desconto são maiores”.
7- Exponha necessidades pontuais
Mesmo as escolas que não têm a prática de ceder descontos nas mensalidades podem reduzir o valor por um período específico em algumas situações. Se o responsável pelo pagamento perder o emprego, por exemplo, a escola pode diminuir a mensalidade até o final do ano letivo. “Nesse caso, é necessário expor exatamente qual é a dificuldade financeira pela qual a família está passando, e ressaltar o pagamento pontual feito anteriormente”, afirma Mattos Lourenço. “O ideal é escrever uma carta formal explicando a situação”, completa Domingos.
8– Em caso de mais de um aluno, ressalte a mensalidade dobrada
Se mais de um filho estudar num mesmo lugar, o poder de negociação aumenta. “Ressaltar que paga mais de uma mensalidade numa única escola aumenta as chances de obter descontos”, diz Domingos.