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5 dicas para renegociar suas dívidas

Segundo a Finanzero, 34,5% dos entrevistados recorrerem a empréstimos para o pagamento de dívidas. Veja como cortar o ciclo

Dívidas: ler o contrato e priorizar as dívidas mais altas são posturas que podem ajudar no pagamento (Gabriel Vergani / EyeEm/Getty Images)

Dívidas: ler o contrato e priorizar as dívidas mais altas são posturas que podem ajudar no pagamento (Gabriel Vergani / EyeEm/Getty Images)

As dívidas estão cada vez mais comuns na vida dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o endividamento atingiu 77,4% das famílias em maio deste ano. E os principais tipos de dívidas são: cartões de crédito (88,5%) carnês (18,2%) e financiamentos de carro (11%).

Segundo pesquisa realizada pela FinanZero, 46% dos entrevistados pensam em pedir empréstimo para os próximos 3 meses. Para 34,5% deles, o pagamento de dívidas é a principal justificativa.

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Pensando nisso, Ana Paula Pisaneschi, fundadora da plataforma para resolução de problemas financeiros Uffa, separou algumas dicas para renegociar as dívidas:

Leia o contrato com atenção

Confira os termos apresentados no contrato. Detalhes como datas e condições de pagamento, multas e taxas em caso de atrasos são de extrema importância.

Além disso, vale confirmar se não está sendo acrescido nenhum serviço ao contrato, como linhas de crédito ou empréstimos.

Anote os valores reais

O princípio mais importante, e talvez o mais negligenciado, é anotar todas as obrigações financeiras. Esse passo é essencial para ter a noção correta do valor do saldo devedor, juros e outras obrigações.

Assim, você saberá as melhores alternativas para uma possível renegociação.

Priorize as maiores dívidas

É comum que seja mais simples quitar dívidas menores antes, mas a dica aqui é não deixar os juros correndo sobre os maiores valores.

São as maiores taxas de juros e pendências como cartões de crédito que apertam as contas de quem já está endividado.

Diminua as parcelas

Muitas pessoas têm a ilusão de que a possibilidade de mais parcelamentos é algo benéfico, mas em essência, quanto mais parcelamentos, mais longa será a obrigação financeira com aquela dívida.

Por isso, diminuir as parcelas é algo positivo para lidar com os juros e taxações.

Analise o quanto você pode pagar

Em uma renegociação, é primordial entender que existirão obrigações financeiras, como arcar com gastos mensais ou à vista, por exemplo.

Quando não é possível cumprir o acordo, o seu CNPJ volta aos registros de inadimplência e o crédito é bloqueado. Se isso acontecer, o credor pode cancelar o acordo novo e retomar o antigo, mas isso geralmente ocorre com taxas adicionais.

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