Minhas Finanças

25 corretoras recomendam ações para maio

Corretoras continuam cautelosas, mas voltam a sugerir com força blue chips, como Vale e Petrobras


	Petrobras foi sugerida em quase todas as carteiras após a divulgação de bons resultados e o aumento do preço dos combustíveis
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Petrobras foi sugerida em quase todas as carteiras após a divulgação de bons resultados e o aumento do preço dos combustíveis (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 09h32.

São Paulo - Pelo quarto mês consecutivo, a Bolsa brasileira encerrou o mês em queda. O Ibovespa, principal índice de referência da Bolsa, registrou uma desvalorização de 0,78% e no acumulado de 2013, o índice apresenta queda de 8,26%. Apesar de um recuo do Ibovespa menor do que nos meses anteriores e uma melhoria nos desempenhos das carteiras recomendadas em abril, as corretoras acreditam que o mercado ainda não deve se recuperar totalmente e o ambiente continuará desafiador, em virtude do complexo processo de recuperação pós-crise e do fraco desempenho da economia nacional.

Os analistas ressaltam, porém, que no mês de maio há mais chances de capturar movimentos positivos. Apesar da cautela, as corretoras voltam a recomendar algumas ações de blue chips (ações de empresas com maior volume de negociação em Bolsa), que costumam oscilar muito em função do cenário macroeconômico, sendo menos protegidas em momentos de crise e mais beneficiadas diante de uma recuperação do mercado.

Uma das blue chips mais recomendada para maio foi a Petrobras. A petrolífera volta a ser sugerida por quase todas as corretoras depois do aumento no preço dos combustíveis e da apresentação de bons resultados no primeiro trimestre, diante do corte de custos e de sinais de melhorias no processo de produção. A Vale também aparece na maior parte das carteiras. A empresa também apresentou bons resultados e tem perspectivas favoráveis em relação a possíveis mudanças no marco regulatório do setor de mineração no Brasil.

As corretoras também sugeriram bastante os bancos em suas recomendações. Com o aumento da taxa Selic, os bancos também têm possibilidade de aumentar suas taxas, lucrando mais em suas operações. Mais uma vez o destaque do setor foi o Itaú Unibanco, que é visto pelos analistas como o banco mais resistente a possíveis riscos regulatórios.

A Telefônica também foi bastante recomendada por ter um bom histórico de pagamento de dividendos (lucro das empresas repassado aos acionistas), taxas de crescimento constantes e boas perspectivas em relação ao segmento de telefonia móvel, com a Vivo.

Cenário nacional

Nacionalmente, permanece o receio sobre a pressão inflacionária e sobre a recuperação da economia. Indicadores de produção industrial e vendas ao varejo divulgados em abril não foram animadores. Neste mês os dados de inflação e a reunião do Copom, que definirá a Selic no final do mês serão os principais focos de atenção das corretoras a nível nacional.

Cenário internacional

No contexto internacional, não houve muitas mudanças. Nos Estados Unidos as bolsas encerraram em alta pelo quinto mês consecutivo, mas o PIB do primeiro trimestre ficou abaixo da expectativa. Apesar de um maior otimismo, os dados fracos ainda não apontam um uma recuperação completa da economia americana.

Na Europa a situação é parecida. Há um maior otimismo, com a temporada de balanços mais positiva e com as expectativas de corte na taxa de juros na Zona do Euro, mas sem evidências de uma retomada definitiva. E economia chinesa ainda não mostra sinais de aceleração, mas uma desaceleração brusca não é mais tão temida. 

Veja a seguir as carteiras recomendadas pelas corretoras para maio. 


Ágora e Bradesco

A carteira da Ágora e do Bradesco registrou alta de 2,1% em abril. No ano, a carteira acumula alta de 7,6%.

Papéis incluídos: Gerdau, Tegma e TIM. Papéis retirados: ABC Brasil, Cosan e Sabesp.

O Bradesco segue cauteloso em relação a uma possibilidade de recuperação da Bolsa brasileira no curto prazo. Uma melhora significativa no crescimento parece improvável, diz o relatório, e a inflação ainda preocupa. Apesar de a Bolsa brasileira estar barata, dizem os analistas, ainda não é possível dizer que está uma barganha, uma vez que revisões de lucros para baixo ainda são um risco. Eles acreditam que uma recuperação de Vale e Petrobras é boa para o mercado no curto prazo, mas não o suficiente para uma recuperação sustentável, que dependeria de crescimento mais robusto.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Alpargatas ALPA4 R$ 17,40
BM&FBovespa BVMF3 R$ 16,00
BR Properties BRPR3 R$ 34,00
Direcional DIRR3 R$ 19,20
Estácio ESTC3 R$ 56,50
Gerdau GGBR4 R$ 22,00
Hypermarcas HYPE3 R$ 22,50
Raia Drogasil RADL3 R$ 27,60
Tegma TGMA3 R$ 40,00
TIM TIMP3 R$ 11,20

Alpes/Wintrade

A carteira recomendada da WinTrade, home broker da Alpes Corretora, teve queda de 0,55% em abril e no acumulado de 2013 apresenta desvalorização de 10,29%.

Papéis incluídos: Petrobras.

Foram reduzidas as participações das ações da CCR, Br Malls e BR Properties, de 15% para 10%, a Petrobras foi incluída com peso de 10%, e os papéis da Multiplus passam a ter peso de 15%. Segundo os analistas, a inclusão da Petrobras ocorre em função da percepção de melhora no alinhamento da direção da companhia. A empresa foi beneficiada pelo aumento no preço dos combustíveis, o que reduziu a diferença em relação aos valores do mercado internacional. E deve ainda ser favorecida pelo aumento da mistura de etanol na gasolina, que entra em vigor neste mês, e pela busca de maior eficiência operacional, sendo que já houve uma redução de 1,3 bilhão de reais em custos no primeiro trimestre.

Ação Código Preço-alvo
BR Malls BRML3 ND
BR Properties BRPR3 ND
CCR CCRO3 ND
Cosan CSAN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Multiplus MPLU3 ND
Petrobras PETR4 ND
Vale ON VALE3 ND

Ativa

Em abril, a carteira da Ativa teve alta de 0,76%. No ano, a carteira apresenta leve valorização de 0,88%.

Não houve alterações na carteira para maio.

Segundo os analistas da Ativa, o Banco Central Europeu passa a tomar um viés mais flexível e dá indícios de estímulos à economia em maio. O mercado brasileiro segue sem viés evidente, com posicionamentos confusos por parte do governo, na opinião dos analistas. Eles destacam que, em meio à inflação descontrolada, o Banco Central elevou a Selic em apenas 0,25 ponto percentual.

Ação Código Preço-alvo
Anhanguera AEDU3 ND
Arteris ARTR3 ND
Cosan CSAN3 ND
Equatorial EQTL3 ND
Gerdau Metalúrgica GOAU4 ND

BB Investimentos

Em abril, a carteira do BB Investimentos teve alta de 0,77%, e no acumulado do ano sofreu desvalorização de 1,02%.

Papéis incluídos: BTG Pactual, CCR, Cielo, Cyrela, M. Dias Branco, Multiplus e Transmissão Paulista. Papéis retirados: Arteris, BR Properties, Bradesco, Fibria, PDG Realty, Suzano e Taesa.

Os analistas do BB Investimentos acreditam que maio ainda será um mês de incertezas. São aguardados o recuo na taxa de juros europeia, a revisão dos dados de crescimento dos EUA, a divulgação dos PIBs da Alemanha e da França (que devem mostrar arrefecimento) e o anúncio de índices industriais e de varejo na China (que não vêm se mostrando promissores). No Brasil, o mercado deve ficar mais sensível a indicadores que venham abaixo do esperado e a qualquer adversidade nas bolsas dos EUA e da Europa, diz o relatório.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Brasil Foods BRFS3 ND
BTG Pactual BBTG11 ND
CCR CCRO3 ND
Cielo CIEL3 ND
Cyrela CYRE3 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND
Multiplus MPLU3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Petrobras PETR4 ND
Transmissão Paulista TRPL4 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Vale VALE5 ND

BI&P Indusval & Partners Corretora

A carteira de abril da Indusval Corretora teve alta de 5,84%. No acumulado do ano a carteira registra alta de 9,40%.

Papéis incluídos: Abril Educação, Autometal, Banco do Brasil, Cosan, Hypermarcas, Porto Seguro, Vale e Valid. Papéis retirados: All, Alpargatas, Anhanguera, Helbor, Hering, Iguatemi, Qualicorp, Multiplus e Weg.

No relatório mensal, os analistas afirmam que continuam cautelosos. No mês de abril, a Bolsa atingiu a mínima de 52.391 pontos e no último dia do mês, a máxima de 55.910 pontos e eles acreditam que a Bolsa não deverá oscilar muito acima desse patamar máximo.

Sobre as alterações na carteira, eles comentam que as ações da Anhanguera subiram fortemente com a notícia da fusão com a Kroton. Apesar de ser um fato positivo, a finalização da operação junto ao CADE pode demorar, fazendo com que o benefício da sinergia da fusão ocorra somente no médio prazo. Por isso, a Anhanguera foi substituída pela Abril Educação, que se prepara para crescer, possivelmente através de aquisições. O Banco do Brasil foi incluído pelo sucesso do IPO (oferta inicial de ações) do BB Seguridade, por possuir múltiplos atrativos e pela possibilidade de um resultado bom no primeiro trimestre de 2013.

Os demais papéis que entraram na carteira foram: a Autometal, em virtude do bom resultado divulgado no primeiro trimestre de 2013; a Cosan, pela expectativa de bom resultado com melhora de margem; a Hypermarcas, que teve resultados em linha com demais trimestres; a Porto Seguro, que teve resultados ligeiramente melhores; e a Valid, que teve resultado ligeiramente menor, mas suas ações já refletem este cenário pela queda apresentada de 3,84% no mês e de -17,2% em 2013.

Ação Código Preço-alvo
Abril Educação ABRE11 ND
Autometal AUTM3 ND
Banco do Brasil BBAS3 ND
CCR CCRO3 ND
Cosan CSAN3 ND
Hypermarcas HYPE3 ND
Klabin KLBN4 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Porto Seguro PSSA3 ND
Vale VALE5 ND
Valid VLID3 ND

BTG Pactual

A carteira 10SIM™ do BTG Pactual teve alta de 1,9% em abril, e no ano acumula valorização de 7,5%.

Papéis incluídos: Minerva. Papéis retirados: Suzano.

Para os analistas do BTG Pactual, o ambiente macroeconômico brasileiro permanece desafiador. Em função disso, eles mantêm a estratégia de investir em companhias exportadoras e ações relacionadas ao consumo. No setor de consumo, o BTG favorece companhias que vendem produtos de baixo preço unitário, bem protegidos contra a inflação e que não dependem massivamente de crédito. As preferidas são Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Cosan e BR Malls.

Os analistas acreditam que os resultados da Minerva não serão fantásticos, mas que isso já está precificado nas ações. Para eles, a companhia deve se beneficiar futuramente de melhorias na diferença entre o custo do boi e o preço da carne.

Empresa Código Preço-alvo
Anhanguera AEDU3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
BR Foods BRFS3 ND
BR Malls BRML3 ND
Cosan CSAN3 ND
Daycoval DAYC4 ND
Lojas Americanas LAME4 ND
Minerva BEEF3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Vale ON VALE3 ND

Citi Corretora

A carteira Top Pick da Citi Corretora teve queda de 0,3% em abril.

Papéis incluídos: Duratex, Lopes Brasil e Tractebel. Papéis retirados: Brasil Pharma, TIM e Totvs.

Os analistas do Citi explicam que a TIM sai da carteira após reportar resultados fracos no primeiro trimestre de 2013 e também porque a expectativa segue baixa com relação aos próximos resultados trimestrais. Totvs e Brasil Pharma ainda vão divulgar seus números do primeiro trimestre, mas os analistas não veem as divulgações como fatores positivos. Eles afirmam que, apesar de gostarem dessas ações, eles optaram por aumentar exposição em papéis com perspectivas mais favoráveis. Os analistas afirmam que a Lopes Brasil é a sua ação preferida no setor imobiliário. A Duratex foi incluída em função do bom momento em termos de resultados. E a Tractebel foi sugerida para conferir proteção à carteira, já que os analistas veem possibilidade de aumento na distribuição de dividendos por conta do atraso da transferência de Jirau para 2014.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Ambev AMBV4 R$ 89,10
Brasil Foods BRFS3 R$ 54,45
Cosan CSAN3 R$ 54,00
Duratex DTEX3 R$ 13,64
Even EVEN3 R$ 12,30
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 45,50
Lopes Brasil LPSB3 R$ 22,20
Petrobras PETR4 R$ 24,75
Tractebel TBLE3 R$ 34,20
Vale VALE5 R$ 35,64

Concórdia

A carteira recomendada de abril da Concórdia Corretora apresentou alta de 0,76%. No ano, a valorização é de 2,75%.

Papéis incluídos: CPFL Energia, TIM Participações e Petrobras. Papéis retirados: ALL, Odontoprev e Ultrapar.

Segundo relatório, os analistas da Concórdia estão mais otimistas em maio em relação ao Ibovespa. Eles entendem que o cenário externo continuará trazendo um misto de alegrias e tristezas, mas que o pior já passou para algumas empresas de peso na Bolsa brasileira. Para os analistas, em função disso agora começa a se traçar um esboço de recuperação da Bovespa, o que os levou a voltar a carteira para alguns ativos mais ligados ao principal índice da Bolsa. É o caso da Petrobras, que entra na carteira.

A Concórdia também mantém a carteira voltada para companhias atreladas ao mercado interno que podem vir a ter bom desempenho na Bolsa, diminuindo o foco das boas pagadoras de dividendos, que podem não acompanhar a alta com tanta intensidade.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Alpargatas ALPA4 R$ 15,19*
Banco do Brasil BBAS3 R$ 29,30
BR Malls BRML3 R$ 32,67*
Brasil Foods BRFS3 ND
CPFL Energia CPFE3 R$ 30,20
Duratex DTEX3 R$ 19,74
Gerdau Metalúrgica GOAU4 R$ 26,15
Iguatemi IGTA3 R$ 32,40*
Iochpe-Maxion MYPK3 R$ 33,03*
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 39,42
Lojas Renner LREN3 R$ 84,19*
Petrobras PETR4 R$ 24,73*
Telefônica Brasil (Vivo) VIVT4 R$ 57,01*
TIM Participações TIMP3 R$ 9,62
Vale VALE3 R$ 53,46

*Projeções baseadas na apuração da Bloomberg com analistas de mercado. Segundo a corretora, essas ações não são acompanhadas pelos analistas da Concórdia.


Credit Suisse

No mês de abril a carteira do Credit Suisse teve alta de 1,75%. Não foi divulgado o desempenho no acumulado do ano.

Papéis retirados: Banco do Brasil e Gerdau.

Os analistas destacam que aumentaram ainda mais a participação dos bancos no portfólio, elevando a posição do Bradesco. Segundo eles, o setor pode se beneficiar pelo possível aumento da taxa Selic em maio e pela oferta de crédito menor, que reduz os níveis de endividamento. Foi diminuída a exposição à Suzano, por causa de uma possível revisão para baixo dos preços da celulose e das Lojas Marisa, dada a visão negativa sobre o setor de consumo.

O portfólio do Credit Suisse continua privilegiando ações de large caps (empresas com maior volume de negociação em Bolsa). Os analistas acreditam que elas devem trazer mais ganhos, sobretudo se comparadas com as small caps (ações de empresas menores, que possuem baixo volume de negociação em Bolsa), que estão caras.

Entre as large caps a preferência é pela Petrobras, diante dos bons resultados do primeiro trimestre de 2013, que mostraram que houve um avanço em relação aos cortes de gastos, utilização das refinarias e aumento de preço dos combustíveis. Para aumentar o peso da Petrobras foi diminuído o preço da Vale. Apesar de o analista Ivano Westin acreditar que pode haver boas surpresas em relação ao marco regultarório na área de mineração, ele prefere acreditar que a performance do setor pode ser limitada pelas questões de crescimento da China e pela perspectiva negativa em relação ao preço do minério de ferro. 

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Ambev AMBV4 R$ 83,00
BM&FBovespa BVMF3 R$ 16,00
BR Properties BRPR3 R$ 31,50
Bradesco BBDC4 R$ 36,36
Brasil Foods BRFS3 R$ 55,00
Braskem BRKM5 R$ 21,00
Cesp CESP6 R$ 24,00
Cielo CIEL3 R$ 60,00
Cyrela CYRE3 R$ 20,50
Duratex DTEX3 R$ 17,27
Estácio ESTC3 R$ 48,00
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 44,00
Klabin KLBN4 R$ 13,00
Lojas Marisa AMAR3 R$ 40,00
Mahle Metal Leve LEVE3 R$ 30,00
Minerva BEEF3 R$ 18,00
Petrobras PETR4 R$ 25,00
Qualicorp QUAL3 R$ 22,50
Suzano SUZB5 R$ 7,60
Tegma TGMA3 R$ 40,00
Tractebel TBLE3 R$ 38,00
Vale VALE5 R$ 22,00

Fator

A Carteira de Estratégia do Banco Fator teve alta de 0,53% em abril, com valorização de 4,09% no ano.

No relatório assinado pelo estrategista Paulo Gala, o Banco Fator se posiciona com otimismo em relação à Bolsa brasileira em maio. A carteira principal do Fator tem algumas ações de sua carteira de small caps. É o caso da M. Dias Branco, que pode ter potencial de repassar as altas do trigo para os preços, além de possibilidade de crescimento na linha premium e via aquisições.

A Mahle Metal Leve é outra small cap presente na carteira principal, por ter baixo endividamento, pagar bons dividendos e poder se beneficiar das medidas de estímulo à economia e ao setor automobilístico anunciadas em 2012. A terceira representante das small caps na carteira principal é a Kroton, devido ao bom momento do setor de educação no Brasil e à sua possibilidade de expandir a participação no FIES e realizar novas aquisições em 2013.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
BR Malls BRML3 ND
Bradesco BBDC4 ND
CCR CCRO3 ND
Cosan CSAN3 ND
Duratex DTEX3 ND
Hypermarcas HYPE3 ND
Kroton KROT3 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND
Mahle Metal Leve LEVE3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Ultrapar UGPA4 ND
Vale VALE5 ND

Geração Futuro

A carteira recomendada da Geração Futuro valorizou 0,35% em abril. Não foi divulgado o desempenho do ano.

Papéis incluídos: BM&FBovespa, BR Malls e Embraer. Papéis retirados: Lojas Renner, Marcopolo, Sabesp e Wilson Sons.

Felipe Volcato Ruppenthal, analista da Geração Futuro, comenta que a Embraer foi incluída após uma queda da ação em abril devido a perspectivas de resultados operacionais mais fracos no primeiro trimestre. Segundo ele, a companhia continuará a se favorecer com as novas ordens de aeronaves comerciais e do segmento de defesa. Para Volcato, o ambiente de maior volatilidade em bolsa favorece a BM&FBovespa, que, além disso, se beneficiou das ofertas públicas realizadas em abril, que chegaram a quase 15 bilhões de reais. Sobre os papéis da BR Malls, ele afirma que, apesar de um cenário um pouco mais negativo para o consumo, diante da deterioração do poder de compra das famílias, o setor de shoppings é favorável por ter mais de 80% da sua receita garantida pelo aluguel mínimo dos lojistas.

Ação Código Preço-alvo
Bradesco BBDC4 ND
Cielo CIEL3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Kroton KROT3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
BR Malls BRML3 ND
Randon RAPT4 ND
Embraer EMBR3 ND
Ultrapar UGPA3 ND

Geral Investimentos

Não foi divulgada a performance da carteira em abril e no ano.

Papéis retirados: Klabin, Mills e São Martinho.

Segundo os analistas, a Mills e a São Martinho foram retiradas por uma questão de adequação do risco da carteira. E a Klabin foi retirada diante de uma pressão nos custos no curto prazo que foi realizada sem qualquer alteração de fundamento.

Ação Código Preço-alvo
Abril Educação ABRE11 ND
Ambev AMBV4 ND
BR Malls BRML3 ND
Cemig CMIG4 ND
Duratex DTEX3 ND
Grendene GRND3 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND
Telefonica VIVT4 ND
Ultrapar UGPA4 ND
Valid VLID3 ND

HSBC

A carteira HSBC Top Picks valorizou 1,64% em abril. No ano, a carteira acumula queda de 2,41%.

Papéis incluídos: Petrobras e Renner. Papéis retirados: Pão de Açúcar e CPFL Energia.

O relatório do HSBC aponta que, mesmo com a solução para a crise no Chipre, o melhor encaminhamento para o impasse político na Itália e a consequente melhora do sentimento dos investidores globais em abril, o mercado brasileiro ainda está entre os que têm tido pior desempenho no mundo, devido a incertezas quanto à política econômica local. Contudo, acreditam os analistas, os múltiplos mais baixos no Brasil que em outros mercados emergentes, notadamente o México, podem levar investidores globais a buscar oportunidades por aqui.

Os analistas do HSBC optaram por realizar os lucros do investimento em ações do Pão de Açúcar e reduzir a participação no setor de energia, com a exclusão da CPFL. A visão para as duas empresas, no entanto, continua positiva. A Renner é a preferida da corretora no setor de varejo, e são esperados bons resultados para o primeiro trimestre de 2013, a serem divulgados no início do mês.

Para absorver o capital estrangeiro que pode migrar para o Brasil, o HSBC optou também por incluir Petrobras, uma blue chip com grande peso nos índices de referência do mercado. Somam-se a isso os bons resultados do primeiro trimestre e o aumento da mistura do etanol na gasolina, o que melhora a percepção de risco dos investidores.

Ação Código Preço-alvo
AES Tietê GETI4 ND
Bradesco BBDC4 ND
Cosan CSAN3 ND
Gerdau GGBR4 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Lojas Renner LREN3 ND
Odontoprev ODPV3 ND
Petrobras PETR4 ND
Vale VALE3 ND

Itaú

A carteira Top 5 do Itaú acumula no ano alta de 3,5% (até 19/04). Como essa carteira é modificada ao longo do mês, a rentabilidade mensal, assim como as alterações realizadas nas sugestões dos papéis a cada mês não são divulgadas.

Sobre as ações sugeridas nas carteiras, os analistas comentam que a BR Properties tem um saudável perfil de negócios, que inclui contratos de longo prazo ajustados pela inflação e um ciclo de fusões e aquisições lucrativo. A Klabin é a ação preferida do setor de papel e celulose e a recomendação se baseia na perspectiva de resultados favoráveis contando com controle de custos.

A Petrobras, apesar da falta de sinais consistentes de melhora na produção, encontra-se em um momento técnico favorável, com o recente aumento no preço do diesel. Sobre a Telefônica, a análise feita é de que a geração de caixa da empresa, combinada com seu dividendo projetado de 8,7% para 2013, fazem da companhia uma alternativa atraente em um cenário cada vez mais volátil. E por fim, os analistas acreditam que a Vale está bem posicionada para se beneficiar de um mercado global de minério de ferro pressionado nos próximos anos, tendo em vista sua estrutura de custos de produção baixos e o fato de que a empresa possui a maior base de reservas.

Ação Código Preço-alvo
Abril Educação ABRE11 ND
Ambev AMBV4 ND
BR Malls BRML3 ND
Cemig CMIG4 ND
Duratex DTEX3 ND
Grendene GRND3 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND
Telefônica VIVT4 ND
Ultrapar UGPA4 ND
Valid VLID3 ND

Omar Camargo

A carteira da Omar Camargo apresentou variação negativa de 0,58% no mês de abril. No ano, a queda acumulada é de 6,70%.

Não foram incluídos e retirados papéis da carteira de maio. Segundo os analistas, apenas foi reduzido o peso da Raia Drogasil em função de um resultado pior relativo ao primeiro trimestre de 2013. E foi aumentado o peso da Cosan diante da expectativa de divulgação de bons resultados e das perspectivas positivas após a desoneração da indústria sucroalcooleira anunciada recentemente pelo governo.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Arteris ARTR3 ND
BR Malls BRML3 ND
BR Properties BRPR3 ND
Cosan CSAN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
OSX OSXB3 ND
Petrobras PETR4 ND
Raia Drogasil RADL3 ND
Vale VALE5 ND
Vanguarda Agro VAGR3 ND

Planner

A carteira da Planner teve valorização de 0,40% em abril e no ano acumula queda de 1,24%.

Papéis incluídos: Aliansce, Banrisul, JBS. Papéis retirados: Alpargatas, Eztec, Localiza e São Martinho.

A Planner mantém, para o mês de maio, uma posição mais conservadora em relação ao mercado. Para os analistas, o encerramento da safra de resultados do primeiro trimestre de 2013 seguirá trazendo algumas surpresas negativas de empresas com peso no índice.

A Alpargatas foi retirada da carteira após forte alta, e a Localiza saiu em função de ter tido resultado abaixo das expectativas dos analistas. Apesar de ainda terem bons fundamentos, São Martinho foi retirada como forma de otimizar a carteira, e Eztec apenas foi substituída por uma ação com mais potencial no momento.

A Aliansce foi incluída devido às boas perspectivas para o setor de shopping centers. Na opinião da corretora, as recentes quedas no preço da ação não se relacionam à qualidade da empresa, que é boa. O Banrisul foi incluído por sua liderança no estado do Rio Grande do Sul e sua política diligente de concessão de crédito e gestão de risco. A Planner ainda vê potencial na JBS por sua melhora na eficiência operacional, elevação da geração de caixa, reestruturação das operações no Mercosul, incremento e diversificação do mix de produção e evolução do faturamento, que combina crescimento orgânico e aquisições.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Aliansce ALSC3 R$ 26,50
Banrisul BRSR6 R$ 20,10
BR Properties BRPR3 R$ 27,00
Bradesco BBDC4 R$ 37,45
Gerdau GGBR4 R$ 23,00
Hering HGTX3 R$ 52,70
JBS JBSS3 R$ 8,50
Lojas Renner LREN3 R$ 82,30
Multiplan MULT3 R$ 60,00
Souza Cruz CRUZ3 R$ 32,00
Totvs TOTS3 R$ 47,00
Vale VALE5 R$ 45,00

Quantitas

A carteira de abril da Quantitas teve alta de 1,99% em abril e no ano acumula desvalorização de 2,52%.

Não houve alterações na carteira de maio.

A corretora comenta que a exposição às ações de educação, por meio de Anhanguera e Kroton foi, em grande parte, responsável pelo desempenho de abril. A fusão das companhias divulgada ao longo do mês, segundo os analistas, é um movimento que possibilita ganhos bem acima da alta precificada no último mês.

Ação Código Preço-alvo
Alpargatas ALPA4 ND
Anhanguera AEDU3 ND
Cetip CTIP3 ND
Even EVEN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Kroton KROT3 ND
Mills MILS3 ND
Santos Brasil STBP11 ND
Vale VALE5 ND

Rico/Octo Investimentos

A Carteira 8+ de abril do Rico, home broker da Octo Investimentos, registrou baixa de 0,63%. E no acumulado do ano a carteira registra alta de 1,47%.

Papéis incluídos: Ambev, Suzano e Gafisa. Papéis retirados: Kroton, Banco do Brasil e Eztec.

Em abril, o principal destaque positivo da carteira do Rico foram os papéis da Kroton, principalmente após o anúncio de sua fusão com a Anhanguera Educacional. A corretora agora realiza os ganhos do papel, mas teve perdas com as ações do Itaú (mantidas) e Banco do Brasil (retiradas). As trocas efetuadas em maio visam a uma maior aderência ao Ibovespa e a aumentar a agressividade em ativos que sofreram no mês anterior.

Ação Código Preço-alvo
Ambev AMBV4 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
BR Malls BRML3 ND
BR Properties BRPR3 ND
Gafisa GFSA3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Suzano SUZB5 ND
Vale VALE5 ND

Santander

A carteira recomendada do Santander subiu 1,73% em abril, e no ano acumula queda de 5,13%.

Papéis incluídos: Qualicorp, Kroton e Sabesp. Papéis retirados: Ambev, Klabin e Randon.

Os analistas do Santander optaram por ações mais defensivas (Sabesp e Qualicorp), além de incluir ou manter aquelas que têm momento operacional forte (Pão de Açúcar, Cosan, Kroton e Eztec). Isso ocorre porque os analistas identificam poucos sinais de melhora no nível de atividade doméstica, lembrando que a desaceleração econômica já se refletiu nos balanços de empresas voltadas para o mercado interno. Em função da melhora nos resultados de Vale e Petrobras e de seus múltiplos descontados, o Santander também optou por aumentar o peso de ambas na carteira.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Bradesco BBDC4 R$ 45,00
Cosan CSAN3 R$ 52,00
Eztec EZTC3 R$ 31,00
Kroton KROT3 R$ 30,00
Minerva BEEF3 Em revisão
Pão de Açúcar PCAR4 R$ 108,00
Petrobras ON PETR3 R$ 20,00
Qualicorp QUAL3 R$ 25,00
Sabesp SBSP3 R$ 34,23
Suzano SUZB5 Em revisão
Vale VALE5 R$ 45,00

Socopa

A carteira Top Pick da Socopa desvalorizou 1,60% em abril. No ano, a queda chega a 3,96%.

Papéis incluídos: Petrobras. Papéis retirados: JHSF.

A Socopa espera relativa melhora da Bolsa brasileira em maio, à medida que a percepção de risco em relação à economia do país vai se dissipando, principalmente no que diz respeito às intervenções governamentais e à inflação. A Petrobras foi acrescentada à carteira após resultado acima das expectativas no primeiro trimestre, com recuperação das margens operacionais.

Ação Código Preço-alvo
Grendene GRND3 Em revisão
Itaú Unibanco ITUB4 Em revisão
Petrobras PETR4 Em revisão
Suzano SUZB5 Em revisão
Vale VALE5 Em revisão

Solidez

A carteira da Solidez teve valorização de 1,80% em abril. Desde fevereiro, quando começou a ser divulgada, a carteira tem alta de 0,54%.

Papéis incluídos: Ambev, Lojas Renner, Oi, PDG Realty. Papéis retirados: Cesp, Cielo, Dasa, Randon.

Segundo o analista Filipe Borges, foram retiradas as ações da Cielo, Randon, Cesp e Rossi Residencial em função da boa valorização desses papéis no mês passado. Ele acrescenta que a Vale e a Usiminas foram mantidas porque os ativos estão muito desvalorizados. O Banco do Brasil continua na carteira pela expectativa de alta no curto prazo. E a Dasa foi retirada porque não teve uma boa performance em abril.

Ação Código Preço-alvo
Ambev AMBV4 ND
Banco do Brasil BBAS3 ND
Lojas Renner LREN3 ND
Oi OIBR4 ND
PDG Realty PDGR3 ND
Usiminas USIM3 ND
Vale VALE5 ND

Souza Barros

No mês de abril, a carteira da Souza Barros teve queda de 5,34%. No ano, a queda da carteira é de 4,16%.

Papéis incluídos: BR Foods e Cielo. Papéis retirados: Oi e Itaú Unibanco.

As fortes quedas da Oi e do Itaú, retiradas da carteira de maio, foi o que impactou negativamente a carteira da Souza Barros no último mês. Em seu lugar, foram incluídas a BR Foods e a Cielo. Segundo o economista-chefe da corretora, Clodoir Vieira, a BR Foods deve continuar a ter um bom desempenho. Após bons resultados no primeiro trimestre, a companhia continua com perspectivas favoráveis com a chegada de Abilio Diniz ao seu Conselho de Administração. Já a Cielo foi adicionada por seu caráter defensivo e bom pagador de dividendos, além de ter boas perspectivas.

Ação Código Preço-alvo
Arteris ARTR3 ND
BR Foods BRFS3 ND
Cetip CTIP3 ND
Cielo CIEL3 ND
Localiza RENT3 ND

Um Investimentos

A carteira recomendada da Um Investimentos registrou alta de 0,63% em abril. Não foi divulgado o desempenho no acumulado do ano.

Papéis incluídos: Alpargatas. Papéis retirados: Aliansce.

Para o mês de abril, os analistas incluíram as ações da Alpargatas e retiraram a Aliansce da carteira. Também foi diminuída a participação do Pão de Açúcar e elevada a da Gerdau. A Alpargatas entra na carteira porque a corretora espera a divulgação de bons resultados da companhia no primeiro trimestre de 2013 e também pelo fato de a companhia manter a liderança no mercado brasileiro de sandálias, com produtos de tíquete médio baixo e de forte aceitação pelos consumidores. Já as ações do Itaú Unibanco são recomendadas pois a corretora acredita que o banco deve ser beneficiado pelo aumento da taxa Selic e porque ele não tem necessidade de aumento de capital para atender possíveis exigências regulatórias do governo.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Alpargatas ALPA4 R$ 15,50
Bradesco BBDC4 R$ 42,10
Cosan CSAN3 R$ 53,20
Cyrela CYRE3 R$ 20,08
Even EVEN3 R$ 12,36
Gafisa GFSA3 R$ 5,35
Gerdau GGBR4 R$ 21,92
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 42,00
Marcopolo POMO4 R$ 16,00
Pão de Açúcar PCAR4 R$ 117,50
Petrobras PETR4 R$ 25,00
Vale VALE5 R$ 47,29

Walpires Corretora

A carteira recomendada da Walpires teve alta de 1,43% no mês de abril. Não foi divulgado o desempenho no ano.

Papéis incluídos: ALL, BM&FBovespa e Itaú Unibanco. Papéis retirados: Arezzo, Banco do Brasil e SulAmérica.

Não foram divulgados comentários sobre as alterações dos papéis.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
ALL ALLL3 ND
Anhanguera AEDU3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
Brasil Foods BRFS3 ND
CCR CCRO3 ND
Cemig CMIG4 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Lojas Renner LREN3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Sabesp SBSP3 ND

XP Investimentos

Em abril, a carteira da XP apresentou desvalorização de 2,5% e no ano registra queda de 3%.

Papéis incluídos: Itaú Unibanco e Petrobras. Papéis retirados: PDG Realty e Sabesp.

Sobre a retirada da Sabesp, os analistas comentam que o investimento na ação estava atrelado à revisão do reajuste tarifário definido pela Arsesp, que foi frustrante (+2,5% ante expectativa de +7%) e, além disso, foi postergado para meados de agosto. A Arsesp também declarou que quer reduzir as tarifas para o consumidor final, contribuindo ainda mais para o fluxo de notícias negativas sobre a empresa. E sobre a retirada das ações da PDG, a corretora comenta que parte da sua queda ocorreu em virtude do humor do mercado, com o Ibovespa em queda, mas outros fatores pesaram, como: os resultados fracos do quarto trimestre de 2012; o plano de negócios apresentado, que foi bem recebido inicialmente, mas depois suscitou dúvidas quanto à capacidade da empresa em entregar alguns números. Durante o período que estiveram no portfólio, as ações da PDG apresentaram queda de 23,9%. Nos lugares das duas ações entraram as ações da Petrobras e do Itaú Unibanco.

Ação Código Preço-alvo
Arteris ARTR3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
BR Malls BRML3 ND
Hering HGTX3 ND
Santos Brasil STBP11 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Vale VALE3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Petrobras PETR4 ND
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