16 corretoras indicam as melhores ações para setembro

São Paulo - Agosto foi um mês de fortes emoções para os investidores brasileiros: depois do Ibovespa romper os 48.000 pontos e registrar perdas de 8% em um único dia, a sangria foi gradualmente contida nas semanas seguintes, atenuando o saldo negativo. Se no mês o tombo foi de 3,96%, no ano a desvalorização já chega a 18,48%.

Embora a redução da Selic no último dia de agosto lance uma luz otimista sobre o desempenho das ações ligadas ao consumo doméstico e à infraestrutura, analistas ponderam que as variáveis que injetaram pânico nos mercados continuam inalteradas para setembro. Mantida a lenta recuperação dos Estados Unidos e o enrosco fiscal na zona do Euro, a volatilidade deve continuar afetando os papéis.

Confira as carteiras de ações recomendadas por 15 corretoras para setembro:

Para a equipe da Ativa, o Ibovespa continua atrativo, com as empresas negociadas a 5,8 vezes o valor do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A surpreendente redução da Selic poderá beneficiar as empresas do mercado doméstico, ainda que a questão inflacionária não tenha sido totalmente solucionada. Pensando nisso, a corretora incluiu as ações do Pão de Açúcar, AES Tietê e Bradesco na carteira recomendada. Foram excluídos os papéis da Natura, Copel e BM&FBovespa.
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PDG Realty, Petrobras e Vale foram as únicas ações mantidas no portfólio do BB Investimentos em relação à agosto. As mudanças foram grandes no restante da carteira, com a saída de nada menos que oito papéis: Bradesco, Brasil Foods, CCR Rodovias, Cemig, Cielo, DrogaRaia, Lojas Renner e Natura. Entraram em seus lugares as ações da BM&FBovespa, Eztec, Gol, Magazine Luiza, Marfrig e OGX. Os analistas reforçam que o corte na taxa básica de juros poderá dar impulso ao descolamento do Ibovespa em relação ao Dow Jones, compensando o saldo negativo acumulado pelo indicador brasileiro quando comparado ao índice norte-americano.
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Com a turbulência no mercado externo, o Bradesco BBI resolveu cortar a exposição a commodities tirando a ação da Vale da carteira recomendada. Em troca, entrou o papel da Alpargatas. Segundo a equipe da divisão de investimentos do banco, a ação é negociada a 9,9 vezes o valor do seu lucro esperado para 2011.
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A surpreendente decisão do Copom de cortar os juros em meio ponto pode impulsionar a performance de companhias que vendem diretamente para o mercado doméstico, beneficiando também os papéis de empresas relativamente alavancadas. Apoiado nesta crença, o BTG Pactual aumenta a exposição aos setores financeiro, imobiliário e varejista em setembro. As novidades ficam por conta da inclusão de Itaú Unibanco, BM&FBovespa, PDG Realty, Magazine Luiza e Localiza na carteira sugerida para o mês. Foram retiradas as ações da Petrobras, Vivo, Amil, Braskem e Hering.
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Para a Citi Corretora, construção e varejo devem ganhar com um possível fim do ciclo de aperto monetário, já que são setores mais sensíveis ao custo do crédito. Por sua vez, ações com dividendos mais altos devem ficar ainda mais atrativas, já que passarão a ser enxergadas como alternativa rentável aos juros mais baixos. Por último, os setores com receitas indexadas à inflação também podem ganhar já que a redução da Selic pode levar o mercado a contar com pressões inflacionárias mais fortes daqui para frente. Dadas estas variáveis, a Citi optou por tirar Petrobras e TIM da carteira recomendada, substituindo-as por Cosan e MRV.
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Apesar de ter eleito 18 papéis para setembro, contra 19 em agosto, a carteira da Coinvalores permanece bastante diversificada. Em relação ao mês passado, saíram as ações da Ambev, Copasa, Itaú Unibanco e Randon. As novas apostas são nos papéis do Bradesco, Fleury e Autometal.

Hedge contra a inflação e boa distribuição de dividendos estão entre os atributos valorizados pelo HSBC Global Research na seleção de papéis para setembro. No lugar das ações da Ambev e Lojas Renner entraram os papéis da AES Tietê e Redecard. Os analistas sublinham que os riscos relacionados à recessão nos Estados Unidos, dívidas europeias e à política econômica brasileira ainda permanecem. Por isso, a opção para este mês foi diminuir a exposição a commodities, mais sensíveis aos sobressaltos do mercado.

Depois de ser adicionada às top 5 do Itaú BBA em agosto, o papel da Petrobras registrou queda de 10,8%, responsável por motivar sua retirada do portfólio neste mês. A ação das Lojas Americanas também se despede do carteira recomendada, abrindo espaço para as estreantes Cielo e Hering.
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As ações ligadas ao consumo doméstico deram o tom nas mudanças da Geral Investimentos para o mês de setembro. No lugar do grupo Brasil Brokers e da locadora de carros Localiza, entraram os papéis da Ambev e TIM.

Os analistas da Gradual Investimentos acreditam que uma desaceleração no mundo pode ajudar o Brasil a debelar o risco inflacionário. A hora, portanto, é de voltar os olhos para o movimento de correção do Ibovespa, ao invés da apostar em setores defensivos, como energia e saneamento básico. Dentre os papéis recomendados para setembro, Multiplus, Saraiva e Valid passaram a fazer parte da carteira neste mês. Ao mesmo tempo, foram excluídas as ações da Vale, Confab e Randon em função do cenário adverso para commodities.

Para o Merrill Lynch, o consumo doméstico deverá ganhar com o crescimento do crédito e aumento da renda média, ambos ancorados na diminuição dos juros. O argumento é utilizado para justificar a entrada da Lojas Renner na carteira recomendada para setembro.
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A Planner não desconsidera a possibilidade do Ibovespa apresentar um novo recuo daqui para frente. Mesmo assim, a maior expectativa é que o índice opere perto da estabilidade demonstrada no final de agosto. Entre as escolhidas da corretora para setembro, estão quatro novas ações: AES Tietê, Cesp, Paraná Banco e Multiplan. Saíram do portfólio os papéis da AES Eletropaulo, Copel, Randon e Banrisul.

Na carteira da Socopa, entram as ações da PDG Realty e das Lojas Americanas no lugar de Cemig e OHL. A corretora lembra que a Selic em um patamar mais baixo deve animar os investidores da renda variável e beneficiar as ações voltadas ao consumo interno.
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No portfólio indicado pela Souza Barros para setembro, as únicas alterações foram em relação ao preço-alvo das ações da BM&FBovespa (12,50 para 13,50 reais) e Tractebel (29,50 para 32,00 reais). No mais, os papéis recomendados para setembro permanecem os mesmos do mês passado.
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Setembro começa com um certo otimismo. É o que sustenta a UM Investimentos, que acredita que algum tipo de estímulo dos Estados Unidos deverá ser anunciado, dando mais suporte aos mercados. Por sua vez, o encerramento da política de subida dos juros pode trazer algum alívio às empresas de construção civil, consumo interno e bancos, bastante penalizadas ao longo do ano. Em setembro, a corretora adicionou as ações do Pão de Açúcar e PDG Realty à carteira sugerida, retirando os papéis defensivos da Cemig e Ecorodovias.

Para a XP Investimentos, a bolsa brasileira continua barata e a desvalorização sofrida até agora não reflete o real fundamento das empresas. Apesar da redução da Selic inspirar otimismo, o cenário macroeconômico ainda não foi ajustado. A estratégia para setembro envolveu a retirada das ações da Ambev, MPX e Aliansce, substituindo-as pelos papéis da CCR Rodovias, PDG Realty e Lojas Renner.

São Paulo - Agosto foi um mês de fortes emoções para os investidores brasileiros: depois do Ibovespa romper os 48.000 pontos e registrar perdas de 8% em um único dia, a sangria foi gradualmente contida nas semanas seguintes, atenuando o saldo negativo. Se no mês o tombo foi de 3,96%, no ano a desvalorização já chega a 18,48%.

Embora a redução da Selic no último dia de agosto lance uma luz otimista sobre o desempenho das ações ligadas ao consumo doméstico e à infraestrutura, analistas ponderam que as variáveis que injetaram pânico nos mercados continuam inalteradas para setembro. Mantida a lenta recuperação dos Estados Unidos e o enrosco fiscal na zona do Euro, a volatilidade deve continuar afetando os papéis.

Confira as carteiras de ações recomendadas por 15 corretoras para setembro:

Para a equipe da Ativa, o Ibovespa continua atrativo, com as empresas negociadas a 5,8 vezes o valor do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A surpreendente redução da Selic poderá beneficiar as empresas do mercado doméstico, ainda que a questão inflacionária não tenha sido totalmente solucionada. Pensando nisso, a corretora incluiu as ações do Pão de Açúcar, AES Tietê e Bradesco na carteira recomendada. Foram excluídos os papéis da Natura, Copel e BM&FBovespa.
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Para a Citi Corretora, construção e varejo devem ganhar com um possível fim do ciclo de aperto monetário, já que são setores mais sensíveis ao custo do crédito. Por sua vez, ações com dividendos mais altos devem ficar ainda mais atrativas, já que passarão a ser enxergadas como alternativa rentável aos juros mais baixos. Por último, os setores com receitas indexadas à inflação também podem ganhar já que a redução da Selic pode levar o mercado a contar com pressões inflacionárias mais fortes daqui para frente. Dadas estas variáveis, a Citi optou por tirar Petrobras e TIM da carteira recomendada, substituindo-as por Cosan e MRV.
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Apesar de ter eleito 18 papéis para setembro, contra 19 em agosto, a carteira da Coinvalores permanece bastante diversificada. Em relação ao mês passado, saíram as ações da Ambev, Copasa, Itaú Unibanco e Randon. As novas apostas são nos papéis do Bradesco, Fleury e Autometal.

Hedge contra a inflação e boa distribuição de dividendos estão entre os atributos valorizados pelo HSBC Global Research na seleção de papéis para setembro. No lugar das ações da Ambev e Lojas Renner entraram os papéis da AES Tietê e Redecard. Os analistas sublinham que os riscos relacionados à recessão nos Estados Unidos, dívidas europeias e à política econômica brasileira ainda permanecem. Por isso, a opção para este mês foi diminuir a exposição a commodities, mais sensíveis aos sobressaltos do mercado.

Depois de ser adicionada às top 5 do Itaú BBA em agosto, o papel da Petrobras registrou queda de 10,8%, responsável por motivar sua retirada do portfólio neste mês. A ação das Lojas Americanas também se despede do carteira recomendada, abrindo espaço para as estreantes Cielo e Hering.
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Os analistas da Gradual Investimentos acreditam que uma desaceleração no mundo pode ajudar o Brasil a debelar o risco inflacionário. A hora, portanto, é de voltar os olhos para o movimento de correção do Ibovespa, ao invés da apostar em setores defensivos, como energia e saneamento básico. Dentre os papéis recomendados para setembro, Multiplus, Saraiva e Valid passaram a fazer parte da carteira neste mês. Ao mesmo tempo, foram excluídas as ações da Vale, Confab e Randon em função do cenário adverso para commodities.

Para o Merrill Lynch, o consumo doméstico deverá ganhar com o crescimento do crédito e aumento da renda média, ambos ancorados na diminuição dos juros. O argumento é utilizado para justificar a entrada da Lojas Renner na carteira recomendada para setembro.
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Na carteira da Socopa, entram as ações da PDG Realty e das Lojas Americanas no lugar de Cemig e OHL. A corretora lembra que a Selic em um patamar mais baixo deve animar os investidores da renda variável e beneficiar as ações voltadas ao consumo interno.
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Para a XP Investimentos, a bolsa brasileira continua barata e a desvalorização sofrida até agora não reflete o real fundamento das empresas. Apesar da redução da Selic inspirar otimismo, o cenário macroeconômico ainda não foi ajustado. A estratégia para setembro envolveu a retirada das ações da Ambev, MPX e Aliansce, substituindo-as pelos papéis da CCR Rodovias, PDG Realty e Lojas Renner.