Mercados

WEG divulga seu balanço sobre segundo trimestre

A fabricante de máquinas e motores elétricos ainda sente na pele os efeitos da crise econômica

WEG: tem fábricas em 20 países e 57% de sua receita vem do mercado externo (Germano Lüders/Exame)

WEG: tem fábricas em 20 países e 57% de sua receita vem do mercado externo (Germano Lüders/Exame)

EH

EXAME Hoje

Publicado em 19 de julho de 2017 às 06h22.

Última atualização em 11 de janeiro de 2021 às 19h16.

Mais uma temporada de balanços se inicia nesta quarta-feira e a primeira a divulgar seus números do segundo trimestre é uma companhia que, assim como muitas brasileiras, ainda sente na pele os efeitos da crise econômica: a fabricante de máquinas e motores elétricos WEG.

Às Sete – um guia rápido para começar seu dia

Leia também estas outras notícias da seção Às Sete e comece o dia bem informado:

No ano de 2016, a multinacional brasileira teve uma queda de 3,3% em seu lucro, para 1,12 bilhão de reais — após ter passado ilesa pela crise nos anos anteriores. No primeiro trimestre deste ano, a empresa continuou sofrendo com a queda na demanda interna e ainda teve perdas na receita internacional (com a desvalorização do dólar em comparação com o real). O lucro de janeiro a março caiu 8,7%, para 257,7 milhões de reais, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Mesmo assim, a empresa não deixou seu ambicioso plano de expansão de lado. Em junho, a WEG anunciou a compra da CG Power, empresa de fabricante de transformadores nos Estados Unidos por 37 milhões de dólares. Com a aquisição, que deve ser concluída no fim deste mês, a companhia entra no segmento de energia renovável, principalmente em projetos de geração eólica e solar. No fim de 2016, a WEG comprou a fabricante de turbinas e transmissões TGM (que fatura cerca de 240 milhões de reais) no que foi anunciada como a maior aquisição de sua história no Brasil — o valor não foi revelado.

Hoje, a WEG tem fábricas em 20 países e 57% de sua receita vem do mercado externo (incluindo exportações e produtos fabricados fora do País). Em 2012, a WEG estabeleceu como meta quadruplicar seu faturamento para 20 bilhões de reais até 2020, mas a recessão brasileira e a desvalorização de moedas em países relevantes para a operação tem atrapalhado os planos. Por enquanto, o faturamento está perto da metade da meta, totalizando 9,37 bilhões de reais em 2016. A ver se os números desta quarta-feira deixam a WEG mais perto de 2020.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteBalançosExame Hoje

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa opera perto da estabilidade após governo anunciar R$ 15 bi de corte de gastos; dólar sobe

Mais na Exame