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Usiminas cai forte na bolsa com possível manobra do governo

Mercado reage mal à notícia de que o governo vai diminuir o imposto de importação do aço

Usiminas: ações caem com notícia de redução do imposto de importação do aço (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 12h18.

São Paulo - As ações da Usiminas ( USIM3; USIM5 ) estão em forte queda no pregão desta sexta-feira. O mercado reage à notícia veiculada no jornal O Estado de S. Paulo de que o governo pretende diminuir o imposto de importação de alguns produtos, entre eles o aço. Na mínima do dia, os papéis ordinários chegaram a cair 7,06%, negociados a 7,10 reais. Já as ações preferenciais caíram 7,09%, cotadas a 6,81 reais.

A medida anunciada faz parte do plano de controle da inflação, prioridade máxima da equipe econômica do governo.

Além do aço, o governo pretende cortar o imposto de importação de resinas, vidro, painéis de parede, borracha, plásticos, alumínio e outros insumos industriais.

As alíquotas do importo de importação foram elevadas no ano passado, com o objetivo de proteger a indústria.

Já com as margens pressionadas por conta da desvalorização do real, que eleva os preços do minério de ferro e do carvão, a Usiminas fica em uma situação ainda mais complicada.

Segundo Felipe dos Reis, analista do Santander, a expectativa era de que a empresa pudesse repassar o custo mais alto da sua matéria prima através do amento de preços, o que fica mais improvável caso essa medida do governo se concretize.

O analista classifica os papéis da Usiminas como desempenho abaixo da média do mercado, e projeta preço-alvo de 9 reais.

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A medida anunciada faz parte do plano de controle da inflação, prioridade máxima da equipe econômica do governo.

Além do aço, o governo pretende cortar o imposto de importação de resinas, vidro, painéis de parede, borracha, plásticos, alumínio e outros insumos industriais.

As alíquotas do importo de importação foram elevadas no ano passado, com o objetivo de proteger a indústria.

Já com as margens pressionadas por conta da desvalorização do real, que eleva os preços do minério de ferro e do carvão, a Usiminas fica em uma situação ainda mais complicada.

Segundo Felipe dos Reis, analista do Santander, a expectativa era de que a empresa pudesse repassar o custo mais alto da sua matéria prima através do amento de preços, o que fica mais improvável caso essa medida do governo se concretize.

O analista classifica os papéis da Usiminas como desempenho abaixo da média do mercado, e projeta preço-alvo de 9 reais.

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