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Unipar Carbocloro (UNIP6) tem lucro de R$ 449,0 mi, alta de 59,9%

Para o CEO da Unipar Carboncloro, Maurício Russomano, o ano começou bem, com "um forte crescimento em relação ao primeiro trimestre do ano passado".

Unipar Carboncloro (UNIP6) (EXAME/Exame)
CC

Carlo Cauti

Publicado em 16 de maio de 2022 às 19h07.

Última atualização em 16 de maio de 2022 às 19h09.

A Unipar Carbocloro (UNIP6) divulgou nesta segunda-feira (16) os resultados do primeiro trimestre de 2022.

A Unipar Carbocloro registrou uma receita operacional líquida de R$ 1,.8 bilhão nos primeiros três meses do ano, contra uma receita de R$ 1,31 bilhões registrada no mesmo período do ano passado.

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Uma alta de 43,6% na comparação anual.

O lucro líquido foi de R$ 449,0 milhões, alta de 59,9% na comparação com o primeiro trimestre de 2021, quando esse valor tinha sido de R$ 280,8 milhões.

As despesas com vendas aumentaram 74,9%, passando de R$ 38,7 milhões no primeiro trimestre de 2021 para R$ 67,7 milhões no mesmo período de 2022.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), na sigla em inglês, foi de R$ 825,9 milhões, alta de 46,3% na comparação anual.

Nos primeiros três meses do ano passado tinha sido de R$ 564 milhões.

A dívida líquida foi de R$ 432,9 milhões, em queda em relação ao mesmo período de 2021, quando tinha sido de R$ 490,2 milhões.

A utilização média da capacidade instalada de produção média das três plantas da Unipar ficou em 88% no 1T22, com destaque para a performance da planta de Bahía Blanca, na Argentina, após parada programada em outubro de 2021.

Na planta de Cubatão (SP), a utilização da capacidade instalada no primeiro trimestre de 2022 foi de 92%, mantendo o desempenho dos trimestres anteriores.

As despesas com vendas consolidadas, no 1T22, somaram R$ 67,7 milhões, 9,8% superior em relação ao 4T21.

Em relação ao 1T21, as despesas foram 74,9% superiores, decorrente do maior volume de vendas, além do aumento do custo de frete

CEO da Unipar (UNIP6) de olho nos mercados externos

Para o CEO da Unipar Carboncloro, Maurício Russomano, o ano começou bem, com "um forte crescimento em relação ao primeiro trimestre do ano passado, e até mesmo em relação ao quarto trimestre, uma vez depurado dos eventos contábeis atípicos".

O CEO da Unipar Carboncloro (UNIP6),  Maurício Russomano (EXAME/Exame)

"Os vetores de crescimento continuou sendo a cotação elevada da soda cáustica. Por outro lado, o negócio do PVC mudou de direção. Especialmente no Brasil, onde a demanda caiu", explicou Russomano em entrevista exclusiva à EXAME.

Para o executivo, a guerra na Ucrânia teve um impacto muito negativo sobre os negócios.

"A alta dos preços está pesando na operação", diz Russomano, "com a energia que subiu entre 50% e 75%".

Mesmo assim, a empresa "continua buscando excelência operacional para fornecer resultados cada vez mais positivos", salientou Russomano.

"Conseguimos repassar um pedaço do preço. Mas diferente dos outros trimestres, foi nossa capacidade operacional que mudou o jogo. Conseguimos alocar a demanda com novos modelos e soluções para conseguir repassar esses preços dos insumos", salientou o executivo.

O CEO da Unipar deixou claro que o objetivo da empresa agora é buscar novos mercados internacionais.

"Já exportamos no primeiro trimestre e vamos continuar vendendo no exterior. Conseguimos ser competitivos, porém de forma seletiva. Precisamos escolher bem o país, o segmento, e o cliente. Isso pois os custos do Brasil sempre castigam a gente na hora de ser competitivos", explica o CEO da Unipar Carboncloro.

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