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UE propõe melhor regulação de derivativos

Derivativos e vendas a descoberto, criticados durante a crise de 2008, devem sofrer uma regulação maior no bloco

Fachada do Banco Central Europeu: mercado de derivativos cresceu de forma exponencial nos últimos 20 anos (Arquivo/AFP)

Fachada do Banco Central Europeu: mercado de derivativos cresceu de forma exponencial nos últimos 20 anos (Arquivo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2010 às 12h25.

Bruxelas - A Comissão Europeia apresentou nesta quarta-feira um pacote de propostas legislativas para reforçar a regulação dos produtos derivativos e as vendas a descoberto, muito questionados durante a crise financeira mundial.

"Sabemos que os intercâmbios (de derivativos) são feitos sob uma ampla opacidade e queremos jogar uma luz sobre as pessoas que não estão acostumadas a ela", prometeu o comissário europeu de Serviços Financeiros, Michel Barnier, por ocasião do segundo aniversário da quebra do banco americano Lehman Brothers, a origem da mais recente crise mundial.

Bruxelas propõe melhorar a transparência e a segurança das transações dos produtos derivativos dentro da União Europeia, um tipo de contrato financeiro que os investidores negociam para se proteger dos riscos ligados ao futuro valor de um produto (taxa de câmbio, taxa de juros, matéria-prima...)

Este mercado cresceu de uma forma exponencial nos últimos 20 anos, com muito pouco controle. Acabam de ser regulamentados nos Estados Unidos, dentro de uma vasta reforma financeira sancionada em julho.

O pacote de proposta do executivo comunitário será estudado agora pelos 27 Estados membros da UE.

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