Mercados

Trump isolado; Tesla desaponta…

Trump perde mais um  Tradicional apoiadora do Partido Republicano, Meg Whitman, presidente da empresa de tecnologia HP, surpreendeu ao anunciar seu apoio à democrata Hillary Clinton. Ao comunicar a decisão, Whitman criticou o presidenciável republicano, Donald Trump, e disse que é hora de os republicanos “colocarem o país à frente”. Whitman já foi candidata a […]

TRUMP: como chegamos a uma situação em que um dos dois principais partidos é capaz de descarrilar nessa direção? / Eric Thayer/ Reuters

TRUMP: como chegamos a uma situação em que um dos dois principais partidos é capaz de descarrilar nessa direção? / Eric Thayer/ Reuters

DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2016 às 18h58.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h27.

Trump perde mais um 

Tradicional apoiadora do Partido Republicano, Meg Whitman, presidente da empresa de tecnologia HP, surpreendeu ao anunciar seu apoio à democrata Hillary Clinton. Ao comunicar a decisão, Whitman criticou o presidenciável republicano, Donald Trump, e disse que é hora de os republicanos “colocarem o país à frente”. Whitman já foi candidata a governadora da Califórnia em 2010 e trabalhou na campanha do pré-candidato à Presidência e governador de Nova Jersey, Chris Christie. Ela também revelou que Hillary a contatou por telefone pedindo apoio, o que confirma os boatos de que o comitê de Hillary estaria tentando angariar apoiadores republicanos.

Rixas republicanas

O presidenciável republicano, Donald Trump, vem se recusando a conceder apoio público ao deputado Paul Ryan e ao senador John McCain, candidatos do partido que disputam eleições locais também em novembro. A relação de Trump com os líderes partidários nunca foi muito boa e as desavenças se intensificaram após as críticas feitas por Ryan e McCain ao magnata no episódio com a família Khan, no qual Trump trocou farpas com os pais do soldado Humayun Khan. Para acalmar os ânimos, o vice da chapa e governador de Indiana, Mike Pence, deu entrevista à Fox declarando seu apoio a Ryan e afirmando que foi “encorajado fortemente” por Trump a fazê-lo.

Míssil norte-coreano assusta

Um míssil de longo alcance liberado nesta quarta-feira pela Coreia do Norte enfureceu como nunca os japoneses ao aterrissar a cerca de 240 quilômetros do país — o mais próximo disso havia sido em 1998. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou que o episódio é um “imperdoável ato de agressão e representa uma grava ameaça à segurança do Japão”. Ainda nas discussões militares, Abe anunciou nesta quarta-feira os nomes de sua reforma ministerial, e designou a conservadora Tomomi Inada para o cargo de ministra da Defesa. Assim como Abe, Inada é a favor de reformar a Constituição do país, assinada após a derrota na Segunda Guerra Mundial e que impossibilita o Japão de investir em seu Exército.

Tesla desaponta

A montadora de carros elétricos Tesla teve resultados abaixo do esperado no trimestre, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira. A empresa teve um faturamento de 1,56 bilhão, cerca de 10 milhões a menos do que o estimado por analistas, o que representa uma perda de 1,06 dólar por ação. Foram vendidos 14.402 veículos no trimestre, muitos menos do que a meta de 17.000 definida pela montadora em junho. Como os carros são feitos por encomenda, a Tesla afirma que a diferença vem do fato de muitos ainda estarem em produção.

Indústria europeia vai bem

A economia da zona do euro está resistindo bravamente ao Brexit, segundo um levantamento de julho do PMI, que mede a atividade do setor manufatureiro. Divulgado nesta quarta-feira, o índice fechou em 53,2 pontos, ante 53,1 em junho — uma pontuação acima dos 50 indica expansão no setor. Entre os países que adotam o euro como moeda, a Alemanha, por exemplo, chegou a seu sétimo mês de alta ininterrupta do PMI. Contudo, os bons resultados não se repetem no agora isolado Reino Unido: por lá, o PMI caiu de 52,3, em junho, para 47,4, em julho, o que se explica por “uma perda de confiança” no país, segundo declarou o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.

Walmart vs. Amazon

A varejista Walmart estaria negociando a compra da startup de e-commerce Jet.com, fundada no ano passado e vista como potencial rival da Amazon. Uma das pessoas próximas ao negócio afirmou à Bloomberg que, para a Walmart, a transação é vista como um investimento, e não uma aquisição. A compra seria uma forma de a varejista aumentar sua participação em e-commerce, responsável por apenas 3% de seus 14 bilhões em vendas no ano passado. Avaliada em 1 bilhão de dólares, a Jet.com vendeu também 1 bilhão no último ano.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Mercados

Nvidia supera consenso e tem lucro de US$ 16,6 bilhões no 2º tri; ações caem

“É o setor mais promissor do Brasil”: a maior aposta da Kinea na bolsa

Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, atinge marca histórica de US$ 1 tri em valor de mercado

Hyundai recompra US$ 3 bilhões em ações e quer dobrar linha de híbridos

Mais na Exame