Mercados

TIM desaba após Telecom Itália negar fusão com a Oi

Eventual fusão entre a TIM Participações e a Oi dependerá de uma atualização do marco regulatório da telefonia fixa no país

TIM (Maurício Melo/Contigo)

TIM (Maurício Melo/Contigo)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 13h24.

São Paulo - As ações da TIM lideravam as perdas do Ibovespa na tarde desta terça-feira. Os papéis chegaram a cair 7%.

Hoje, o presidente da Telecom Italia, Marco Patuano, afirmou que uma eventual fusão entre sua controlada no Brasil, a TIM Participações, e a Oi dependerá de uma atualização do marco regulatório da telefonia fixa no país.

"Qualquer oportunidade com telefonia fixa implica investimentos grandes, precisa de marco regulatório atualizado", disse Patuano a jornalistas após palestra em evento do setor, segundo a Reuters.

Patuano acrescentou ainda que já é certo que marco regulatório vai mudar. “Acredito que será em 2016, pois é importante (essa mudança) para favorecer investimentos em telefonia fixa."

Por fim, ele voltou a negar que a TIM esteja fechando um acordo com a Oi. Na segunda-feira, a Oi comunicou ao mercado que recebeu uma proposta de um aporte de 4 bilhões de dólares pelo grupo de investidores Letter One sob a condição da companhia brasileira de telecomunicações promover consolidação com a TIM.

"Tudo o que tínhamos que dizer está no fato relevante", declarou o executivo em referência a comunicado da operadora brasileira enviado ao mercado na véspera. Porém, Patuano afirmou que "o resultado da atualização (do marco regulatório da telefonia fixa) é o que pode viabilizar a possibilidade de convergência" entre as empresas.

Acompanhe tudo sobre:3GBrasil TelecomEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas italianasEmpresas portuguesasOiOperadoras de celularServiçosTelecom ItaliaTelecomunicaçõesTelefoniaTelemarTIM

Mais de Mercados

A bolsa da América do Sul que pode ser uma das mais beneficiadas pela IA

Ibovespa fecha em queda com incertezas fiscais no radar; dólar sobe para R$ 5,59

Ações da Volvo sobem 7% enquanto investidores aguardam BCE

Reunião de Lula sobre corte de gastos e decisão de juros na Europa: o que move o mercado

Mais na Exame