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Taxas longas sobem com dólar e leilão do Tesouro

A alta do dólar levou as taxas de juros futuras mais longas a acentuarem os ganhos desencadeados por um leilão do Tesouro


	Bovespa: ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (42.245 contratos) apontava 10,865%
 (Alexandre Battibugli/EXAME)

Bovespa: ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (42.245 contratos) apontava 10,865% (Alexandre Battibugli/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 17h16.

São Paulo - As taxas mais longas fecharam em leve alta, ajudadas pelo avanço do dólar e por um leilão de títulos do Tesouro. Ainda assim, não se afastaram muito dos patamares de ontem.

As taxas mais curtas também terminaram muito perto dos ajustes, enquanto os investidores deixaram de lado notícias de desaceleração dos preços e enfraquecimento econômico para centrar foco na divulgação do IPCA-15, amanhã.

A alta do dólar levou as taxas de juros futuras mais longas a acentuarem os ganhos desencadeados por um leilão do Tesouro.

Houve uma oferta de um lote grande de papéis prefixados, mas, na operação, foi acolhida a maioria dos papéis de Letras do Tesouro Nacional (LTN), enquanto a procura pelas Notas do Tesouro Nacional - Série F (NTN-F) foi aquém do esperado.

Indicadores econômicos divulgados antes da abertura do mercado de juros até contribuíram para o viés de baixa inicial na curva, mas foram deixados de lado mais tarde, já que os investidores aguardam o IPCA-15 de abril, que sai amanhã.

A segunda prévia do IGP-M deste mês desacelerou para 0,83%, ante alta de 1,41% em março. O resultado ficou acima da mediana das expectativas, de avanço de 0,76%. Já o IBC-Br subiu 0,24% em fevereiro ante janeiro, abaixo da mediana projetada, de +0,30%.

Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (42.245 contratos) apontava 10,865%, de 10,864% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2015 (175.225 contratos) marcava 11,06%, de 11,07% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017 (222.395 contratos) registrava 12,45%, de 12,46%. E o DI para janeiro de 2021 (39.990 contratos) tinha taxa de 12,79%, ante 12,77%. Nos EUA, o yield da T-note de 10 anos estava em 2,637%, de 2,620% na véspera.

O dólar à vista no balcão terminou a sessão com alta de 0,18%, a R$ 2,2410. Por volta das 16h30l.

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