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Taxas futuras ficam perto da estabilidade

Os investidores aguardam a divulgação nesta quinta-feira, 23, da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e do IPCA-15 de janeiro


	Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2014 (37.010 contratos) marcava 10,492%
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2014 (37.010 contratos) marcava 10,492% (BM&FBovespa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 16h23.

São Paulo - Os juros futuros oscilaram perto da estabilidade ao longo de toda a sessão nesta quarta-feira, 22, terminando o pregão sem grandes variações.

Os investidores aguardam a divulgação nesta quinta-feira, 23, da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e do IPCA-15 de janeiro. Nem mesmo a alta do dólar ante o real e o avanço nos yields dos Treasuries foram suficientes para puxar as taxas.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2014 (37.010 contratos) marcava 10,492%, de 10,489% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 (172.210 contratos) apontava 11,07%, exatamente no ajuste de ontem.

Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (111.920 contratos) estava em 12,49%, também igual à véspera. O DI para janeiro de 2021 (18.295 contratos) indicava 13,10%, de 13,07% no ajuste anterior.

É grande a expectativa dos investidores com a divulgação da ata do Copom amanhã. Após o Banco Central ter surpreendido parte do mercado este mês, ao elevar os juros em 0,5% e acrescentar o termo "neste momento" ao explicar a decisão de aperto monetário, analistas e operadores esperam ver no documento algumas pistas sobre as próximas decisões da autoridade.

Também será conhecido nesta quinta-feira o IPCA-15 de janeiro. Além disso, na sexta-feira a presidente Dilma Rousseff discursa no Fórum Econômico Mundial, em Davos, quando tentará cortejar os investidores internacionais.

Hoje, a Receita Federal divulgou que arrecadação em dezembro teve alta anual de 8,25%, a R$ 118,364 bilhões, acima do teto das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de R$ 116,7 bilhões, e um recorde para o mês. Já no ano passado inteiro o recolhimento somou o volume inédito de R$ 1,138 trilhão, levemente acima da mediana das previsões, de R$ 1,136 trilhão, e com um aumento real de 4,08%.

Segundo um operador, os números positivos da arrecadação já estavam precificados pelo mercado, após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmar que os dados de dezembro seriam muito bons.

Além disso, as receitas extraordinárias tiveram um papel nessa melhora, com R$ 21,785 bilhões arrecados de outubro a dezembro com o Refis e mais R$ 2,5 bilhões no último mês do ano com lançamento de ofício e acréscimos legais do recolhimento de IRPJ/CSLL.

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