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Taxa de risco da Espanha dispara até os 640 pontos básicos

Disparada da taxa ocorreu depois que o rendimento do bônus espanhol a dez anos alcançou pela primeira vez na história no mercado secundário de dívida o patamar de 7,537%

A confiança dos investidores na Espanha veio abaixo nos últimos dias depois que três regiões informaram que estão estudando as condições do fundo de liquidez do governo (Jamie McDonald/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 06h24.

Madri - A taxa de risco da Espanha disparou nesta segunda-feira até os 640 pontos básicos, depois que o rendimento do bônus espanhol a dez anos alcançou pela primeira vez na história no mercado secundário de dívida 7,537%.

Isto representa 30 pontos básicos mais que no fim da sessão precedente e 118 acima do da Itália, que era a esta hora de 522 pontos.

O ágio que os investidores exigem pela compra de dívida soberana espanhola frente à alemã aumentou depois que o rendimento do bônus alemão a dez anos ficou em 1,135%.

A confiança dos investidores na Espanha veio abaixo nos últimos dias depois que três regiões - Catalunha, Múrcia e Castela-La Mancha - informaram que estão estudando as condições do fundo de liquidez projetado pelo governo para as comunidades autônomas, ao qual até o momento só Valência pediu ajuda oficialmente.

As dificuldades das regiões põem em questão a capacidade do Estado central de cumprir seus objetivos de déficit e de aplicar os duros ajustes aprovados pelo Governo nas últimas semanas.

Os especialistas apontam o Banco Central Europeu (BCE) como a única salvação que resta à Espanha, embora o organismo tenha reiterado nos últimos dias que não está em seus planos a compra de dívida soberana de países da zona do euro.

O mandato do banco, disse seu presidente, Mario Draghi, não passa por resolver os problemas financeiros dos estados.

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A confiança dos investidores na Espanha veio abaixo nos últimos dias depois que três regiões - Catalunha, Múrcia e Castela-La Mancha - informaram que estão estudando as condições do fundo de liquidez projetado pelo governo para as comunidades autônomas, ao qual até o momento só Valência pediu ajuda oficialmente.

As dificuldades das regiões põem em questão a capacidade do Estado central de cumprir seus objetivos de déficit e de aplicar os duros ajustes aprovados pelo Governo nas últimas semanas.

Os especialistas apontam o Banco Central Europeu (BCE) como a única salvação que resta à Espanha, embora o organismo tenha reiterado nos últimos dias que não está em seus planos a compra de dívida soberana de países da zona do euro.

O mandato do banco, disse seu presidente, Mario Draghi, não passa por resolver os problemas financeiros dos estados.

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