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Tanure compra briga com acionista da HRT

Empresário questiona no Ministério Público e na CVM a conduta do fundo canadense Discovery

Advogados da JG Petrochem enviaram à Discovery duas notificações em que acusam a gestora de uso de informação privilegiada para negociar ações e de ter ultrapassado 20% do capital da HRT (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 10h42.

São Paulo - O empresário Nelson Tanure atingiu 10% de participação na empresa de petróleo e gás HRT na última sexta-feira, e resolveu comprar briga com outro acionista da companhia, a gestora canadense Discovery.

Os advogados da JG Petrochem, companhia de Tanure, enviaram à Discovery duas notificações, a que EXAME teve acesso em primeira mão, em que acusam a gestora de uso de informação privilegiada para negociar ações e de ter ultrapassado 20% do capital da HRT – o que dispararia uma oferta de compra aos minoritários. A Discovery é a maior acionista da HRT hoje, com 17% do capital.

Segundo o documento da JG Petrochem, enviado como denúncia ao Ministério Público , à Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) e ao regulador do mercado de capitais do Canadá, a Discovery teria recebido informações privilegiadas de dois conselheiros indicados por ela, François Moreau e Oscar Prieto. Na última reunião do conselho, em janeiro, os dois conselheiros foram questionados por exercer cargos em companhias concorrentes da HRT, o que geraria conflito de interesses. Os dois conselheiros renunciaram ao cargo, no mesmo dia que os outros quatro conselheiros independentes apresentam sua renúncia.

Em outra notificação, a JG Petrochem acusa a Discovery de ter ultrapassado 20% do capital da empresa, sem ter comunicado ao mercado (o que é obrigatório, conforme as regras da CVM), o que dispararia uma oferta de compra dos papeis dos acionistas minoritários. A empresa de Tanure atribui essa informação “ao mercado e à imprensa”, citando nota publicada no boletim de notícias Relatório Reservado.

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São Paulo - O empresário Nelson Tanure atingiu 10% de participação na empresa de petróleo e gás HRT na última sexta-feira, e resolveu comprar briga com outro acionista da companhia, a gestora canadense Discovery.

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Segundo o documento da JG Petrochem, enviado como denúncia ao Ministério Público , à Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) e ao regulador do mercado de capitais do Canadá, a Discovery teria recebido informações privilegiadas de dois conselheiros indicados por ela, François Moreau e Oscar Prieto. Na última reunião do conselho, em janeiro, os dois conselheiros foram questionados por exercer cargos em companhias concorrentes da HRT, o que geraria conflito de interesses. Os dois conselheiros renunciaram ao cargo, no mesmo dia que os outros quatro conselheiros independentes apresentam sua renúncia.

Em outra notificação, a JG Petrochem acusa a Discovery de ter ultrapassado 20% do capital da empresa, sem ter comunicado ao mercado (o que é obrigatório, conforme as regras da CVM), o que dispararia uma oferta de compra dos papeis dos acionistas minoritários. A empresa de Tanure atribui essa informação “ao mercado e à imprensa”, citando nota publicada no boletim de notícias Relatório Reservado.

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