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Standard & Poor's rebaixa qualificação de bancos italianos

Queda da nota acontece dois depois da nota do país ser rebaixada; 14 empresas estão em perspectiva negativa

A agência Standard & Poor's (S&P) rebaixou a nota da Itália para "A", com perspectiva negativa (AFP/Stan Honda)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 18h03.

Roma - A agência de medição de riscos Standard & Poor's (S&P) anunciou nesta quarta-feira um rebaixamento da qualificação de crédito de sete entidades financeiras italianas, após a degradação da nota da dívida soberana da Itália na segunda-feira passada.

Segundo informou através de um comunicado, a S&P decidiu diminuir a qualificação de "A+" para "A" de Mediobanca, Findomestic, Intesa Sanpaolo, Bancos IMI, Caixa Econômica de Bolonha e Bancos de Infraestruturas Inovação e Desenvolvimento (BIIS), mantendo sua qualificação a curto prazo em "A-1".

Além disso, a agência rebaixou a qualificação da Banca Nazionale del Lavoro (BNL) a curto prazo de "A-1+" para "A-1-", enquanto a de longo prazo passa de "AA-" para "A+".

Para a principal entidade financeira da Itália, UniCredit, a Standard & Poor's mantém sua qualificação, mas põe sua perspectiva em negativo, e fez o mesmo com outras 14 entidades, entre elas os oito bancos degradados.

Segundo a agência de medição de risco, estas revisões em sua qualificação das entidades financeiras foram necessárias para pôr ao nível do Estado italiano os bancos que têm pelo menos 40% de seus ativos no mercado nacional.

A decisão da S&P de diminuir a qualificação de crédito da dívida soberana da Itália de "A+" para "A", com perspectiva negativa, ou seja, suscetível a novos rebaixamentos.

A Standard & Poors considera que o objetivo de ajuste orçamentário do Governo italiano, que pretende conseguir o equilíbrio em 2013 graças a dois planos de ajuste aprovados recentemente, poderia não se concretizar devido ao enfraquecimento das previsões de crescimento.

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Segundo informou através de um comunicado, a S&P decidiu diminuir a qualificação de "A+" para "A" de Mediobanca, Findomestic, Intesa Sanpaolo, Bancos IMI, Caixa Econômica de Bolonha e Bancos de Infraestruturas Inovação e Desenvolvimento (BIIS), mantendo sua qualificação a curto prazo em "A-1".

Além disso, a agência rebaixou a qualificação da Banca Nazionale del Lavoro (BNL) a curto prazo de "A-1+" para "A-1-", enquanto a de longo prazo passa de "AA-" para "A+".

Para a principal entidade financeira da Itália, UniCredit, a Standard & Poor's mantém sua qualificação, mas põe sua perspectiva em negativo, e fez o mesmo com outras 14 entidades, entre elas os oito bancos degradados.

Segundo a agência de medição de risco, estas revisões em sua qualificação das entidades financeiras foram necessárias para pôr ao nível do Estado italiano os bancos que têm pelo menos 40% de seus ativos no mercado nacional.

A decisão da S&P de diminuir a qualificação de crédito da dívida soberana da Itália de "A+" para "A", com perspectiva negativa, ou seja, suscetível a novos rebaixamentos.

A Standard & Poors considera que o objetivo de ajuste orçamentário do Governo italiano, que pretende conseguir o equilíbrio em 2013 graças a dois planos de ajuste aprovados recentemente, poderia não se concretizar devido ao enfraquecimento das previsões de crescimento.

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