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Selic a 12,25%; Bolsa -0,67%…

Mais longe dos 70.000 Após alta que levou o Ibovespa a ultrapassar seu maior patamar desde abril de 2011, o índice voltou a cair nesta quarta-feira, 0,67%, terminando o dia com 68.589 pontos. As maiores quedas foram das ações da mineradora Vale, que haviam subido no começo da semana com a aprovação de uma nova estrutura […]

INDÚSTRIA:  / Germano Lüders

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2017 às 18h55.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.

Mais longe dos 70.000

Após alta que levou o Ibovespa a ultrapassar seu maior patamar desde abril de 2011, o índice voltou a cair nesta quarta-feira, 0,67%, terminando o dia com 68.589 pontos. As maiores quedas foram das ações da mineradora Vale, que haviam subido no começo da semana com a aprovação de uma nova estrutura da empresa. As ações preferenciais caíram 2,1%, e as ordinárias, 2,39% diante da realização dos lucros e da queda do preço do minério de ferro, de 0,6%. O fundo Bradespar, que detém participação na Vale, 5,34%. A maior queda do dia foram das ações do frigorífico Marfrig, que caíram 7,14%. A maior alta do dia foi do banco Bradesco, que subiu 2,06%. O dólar recuou 0,65%, cotado em 3,0705 reais na venda.

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Selic: 12,25%

Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou um corte de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), baixando de 13% para 12,25%. É o quarto corte consecutivo nas taxas de juros, o segundo na casa de 0,75 pontos e o menor patamar da Selic desde o início de 2015. A decisão já era esperada pela maioria dos economistas e instituições financeiras, conforme indicado pelo último Boletim Focus. O BC já havia sinalizado o desejo de flexibilização da taxa de juros, principalmente com a baixa da inflação, agravada no IPCA de janeiro que apresentou a mais baixa taxa para o mês desde 1994. A previsão é que a Selic continue em queda e feche o ano em torno de 9,5%. A próxima reunião do Copom acontece nos dias 11 e 12 de abril.

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Gerdau no vermelho

Em balanço divulgado nesta quarta-feira, a siderúrgica Gerdau teve prejuízo de 205 milhões de reais no último trimestre do ano passado, quatro vezes maior do que no mesmo período de 2015, quando os prejuízos foram de 41 milhões de reais. Apesar disso, a empresa conseguiu diminuir os prejuízos anuais em 37,2%, para 2,89 bilhões de reais. Segundo as informações da Gerdau, o principal motivo para as perdas foram o faturamento menor e as baixas contábeis. Durante o ano, a receita da siderúrgica totalizou 37,65 bilhões de reais, 13,6% de queda. As ações da Gerdau estiveram entre os piores desempenhos do Ibovespa, fechadas em queda de 4,1%.

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Unilever aperta o passo

Após a companhia de bens de consumo Unilever negar oferta de compra no valor de 143 bilhões de dólares feita pela fabricante de alimentos Kraft Heinz na semana passada, a Unilever afirmou que precisa mudar e acelerar os planos de negócios de médio prazo. No ano passado, a companhia havia informado um plano de três anos, que incluía até um corte de 1 bilhão de dólares em despesas. A companhia soltou um comunicado em que afirma que “diante dos eventos da semana passada, sentiu a necessidade de capturar mais rapidamente o valor que há na companhia”. As ações da Unilever fecharam o dia em alta de 5,29%.

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Amargo prejuízo

A petroquímica Braskem divulgou, em um balanço não auditado, prejuízo de 2,6 bilhões de reais no último trimestre do ano passado. Em 2015, a companhia havia tido lucro de 96 milhões de reais no quarto trimestre. A receita da companhia foi de 11,9 bilhões de reais no período, 0,8% menor na comparação anual — o lucro foi bem abaixo das expectativas dos analistas, mas o faturamento superou o esperado. Segundo a petroquímica, as operações no Brasil contribuíram com 51% do faturamento total. O prejuízo foi marcado pelo fechamento de acordo de leniência com autoridades globais, no final do ano passado, em que a Braskem se compromete a pagar 3,1 bilhões de reais em multas. A divulgação do balanço contábil auditado foi adiado para o dia 29 de março. As ações da companhia fecharam o dia em queda de 0,38%.

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Proximidade da meta

A prévia do principal índice de inflação do país, o IPCA-15, subiu 0,54% em fevereiro, ante alta de 0,31% em janeiro. Apesar da alta, no acumulado dos últimos 12 meses, o índice caiu de 5,94% para 5,02%, mais próximo do centro da meta de inflação, 4,5% pelo IPCA. É o menor nível desde junho de 2012, quando o índice marcou 5% nos números de inflação. O governo comemorou os números, afirmando que o dado “confirma a tendência de queda da inflação, convergindo consistentemente para a meta planejada em 2017”, afirmou Alexandre Parola, porta-voz da Presidência. Parola também informou que o presidente Michel Temer recebeu a notícia “com satisfação”.

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Sem café

O governo ordenou uma suspensão provisória das autorizações dadas nesta semana para a importação de café robusta no país. Uma orientação do Ministério da Agricultura havia liberado uma inédita importação do produto, devido à escassez relatada por indústrias no Brasil; e suas resoluções, uma reduzindo a tarifa de importação e outra autorizando compras do Vietnã, haviam sido publicadas no Diário Oficial da União no início da semana. A decisão de suspender a orientação do ministério aconteceu nesta terça-feira à noite, após uma reunião entre deputados federais ligados ao setor cafeicultor com o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy.

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