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Recuo de 5,43% no PIB; Bolsa nos 55.000…

Queda livre do PIB A economia brasileira encolheu 0,51% em maio em comparação ao mês anterior, segundo o relatório Índice de Atividade Econômica, do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB. Neste ano, o mês de maio registrou uma queda de 4,92% em relação ao mesmo mês de 2015. Na divulgação de abril, o […]

COMÉRCIO: varejistas fazem promoção para atrair dinheiro do FGTS, mas os consumidores esperam pagar dívidas com a quantia / Mario Tama/Getty Images

COMÉRCIO: varejistas fazem promoção para atrair dinheiro do FGTS, mas os consumidores esperam pagar dívidas com a quantia / Mario Tama/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2016 às 18h58.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h47.

Queda livre do PIB

A economia brasileira encolheu 0,51% em maio em comparação ao mês anterior, segundo o relatório Índice de Atividade Econômica, do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB. Neste ano, o mês de maio registrou uma queda de 4,92% em relação ao mesmo mês de 2015. Na divulgação de abril, o país havia apresentado sinais de melhora, com um aumento de 0,07% em comparação com março. O resultado de hoje é o pior da série desde janeiro de 2010, mas a queda está dentro das expectativas de analistas de mercado. Ao longo de 2016, a retração do IBC-Br já acumula 5,79%. Nos últimos 12 meses encerrados em maio, o recuo foi de 5,43%.

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Comissão aprova déficit

A Comissão Mista de Orçamento do Congresso aprovou, por unanimidade, o texto-base da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2017, que estabelece um déficit de 139 bilhões de reais para a meta fiscal do ano que vem. Foram apresentadas emendas e 243 sugestões de mudanças no texto, as quais serão julgadas no dia 2 de agosto, após o recesso parlamentar. No mesmo dia, acontece uma sessão conjunta do Congresso para votar em plenário a meta fiscal. A aprovação do texto-base antes do recesso era fundamental, aos olhos do governo, para enviar ao mercado um sinal de compromisso com as contas públicas.

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Bolsa nos 55.000 pontos

A bolsa teve sua sétima alta consecutiva nesta quinta-feira em meio a um noticiário agitado. O Ibovespa subiu 1,62% e fechou o dia próximo dos 55.500 pontos — patamar que não era atingido desde maio de 2015. No exterior, as bolsas subiram após resultados trimestrais positivos e com a decisão do banco central da Inglaterra de manter a taxa de juros do país em 0,5%, o que causou surpresa. Por aqui, o principal evento foi a vitória do deputado Rodrigo Maia (DEM) para a presidência da Câmara. O destaque ficou com as ações dos bancos. As ações ordinárias do Banco do Brasil subiram 5,3%; e as preferenciais do Bradesco, 3,9%. O cenário também ajudou na queda de 0,46% do dólar, que fechou em 3,26 reais.

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Usiminas ganha tempo

Os bancos credores da siderúrgica Usiminas aumentaram em 60 dias o prazo para que a companhia se reestruture financeiramente. A decisão foi comunicada pelo BNDES, um dos bancos credores. O acordo que suspende as obrigações financeiras da Usiminas com Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil, além do BNDES, venceria na próxima sexta-feira 22. A empresa havia pedido um prazo de 45 dias para levantar 1 bilhão de reais, necessários para dar início ao processo de reestruturação. As ações preferenciais da Usiminas fecharam o dia com alta de 0,9%.

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Indenização na Eletrobras

O dia também foi positivo para as ações da estatal de energia Eletrobras. As ações preferenciais subiram 3,9% e as ordinárias 4,4%. A Chesf, subsidiária da empresa, informou que a Agência Nacional de Energia Elétrica calculou que a empresa tem direito a uma indenização de 5 bilhões de reais referente a ativos de transmissão de energia. Os ressarcimentos serão pagos com os  reajustes tarifários de 2017.

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