Recompra de ações tenta compensar balanços do 2º trimestre
Das 430 companhias com papéis negociados na BM&FBovespa, 11 anunciaram recompras, contra três na Índia, uma na Rússia e nenhuma na China
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2012 às 09h08.
São Paulo - Empresas brasileiras, de JBS SA a Banco do Brasil SA, lançaram programas para recomprar até R$ 2,4 bilhões em ações, maior volume entre os quatro maiores emergentes, depois que os papéis balançaram com a safra de resultados do segundo trimestre abaixo das expectativas.
Das 430 companhias com papéis negociados na BM&FBovespa, 11 anunciaram recompras desde o fim do segundo trimestre, contra três na Índia, uma na Rússia e nenhuma na China, segundo dados compilados pela Bloomberg. Um ano atrás, dez empresas brasileiras haviam anunciado recompras no mesmo período.
Trinta e seis empresas, das 58 que fazem parte do Ibovespa e que são acompanhadas pela Bloomberg, informaram resultados trimestrais abaixo das expectativas, enquanto as vendas tiveram a maior desvantagem em relação às projeções desde 2009. O Ibovespa acumula queda de 14 por cento em relação à máxima de 2012 registrada em 14 de março.
“A percepção é de que as ações estão depreciadas”, disse Marcelo Mello, queda ajuda a administrar R$ 22,8 bilhões na SulAmérica Investimentos, em entrevista por telefone de São Paulo. “Os valuations das empresas se recuperaram moderadamente, mas ainda estão longe das máximas.”
As empresas do Ibovespa são negociadas a 11,7 vezes a estimativa de ganhos dos analistas para próximos quatro trimestres, abaixo da máxima de 17,4 vezes de dezembro de 2009, mostram dados da Bloomberg. Companhias do índice russo Micex são negociadas a 5,4 vezes, comparado a 9,5 na China e 13,9 na Índia.
São Paulo - Empresas brasileiras, de JBS SA a Banco do Brasil SA, lançaram programas para recomprar até R$ 2,4 bilhões em ações, maior volume entre os quatro maiores emergentes, depois que os papéis balançaram com a safra de resultados do segundo trimestre abaixo das expectativas.
Das 430 companhias com papéis negociados na BM&FBovespa, 11 anunciaram recompras desde o fim do segundo trimestre, contra três na Índia, uma na Rússia e nenhuma na China, segundo dados compilados pela Bloomberg. Um ano atrás, dez empresas brasileiras haviam anunciado recompras no mesmo período.
Trinta e seis empresas, das 58 que fazem parte do Ibovespa e que são acompanhadas pela Bloomberg, informaram resultados trimestrais abaixo das expectativas, enquanto as vendas tiveram a maior desvantagem em relação às projeções desde 2009. O Ibovespa acumula queda de 14 por cento em relação à máxima de 2012 registrada em 14 de março.
“A percepção é de que as ações estão depreciadas”, disse Marcelo Mello, queda ajuda a administrar R$ 22,8 bilhões na SulAmérica Investimentos, em entrevista por telefone de São Paulo. “Os valuations das empresas se recuperaram moderadamente, mas ainda estão longe das máximas.”
As empresas do Ibovespa são negociadas a 11,7 vezes a estimativa de ganhos dos analistas para próximos quatro trimestres, abaixo da máxima de 17,4 vezes de dezembro de 2009, mostram dados da Bloomberg. Companhias do índice russo Micex são negociadas a 5,4 vezes, comparado a 9,5 na China e 13,9 na Índia.