Heineken: portfólio premium cresceu cerca de 8% a 9% em vendas (Karin Salomão/Exame)
Repórter Exame IN
Publicado em 31 de julho de 2023 às 09h33.
Última atualização em 31 de julho de 2023 às 13h52.
A receita da Heineken cresceu na faixa de 10% no Brasil na primeira metade do ano, puxada por preços mais altos que do restante do setor e pela venda de rótulos premium, em especial sua marca Heineken. Ainda assim, os números globais depecionaram. Segundo Citi, o primeiro semestre ficou significativamente abaixo das expectativas do mercado. "Além disso, a administração rebaixou a orientação de lucro operacionalor gânico do ano fiscal de 2023 para manutenção ou, no máximo, crescimento de um dígito médio. Isso é preocupante", escreveram os analista do banco.
"Nosso portfólio de cerveja superou o mercado, com os portfólios premium e mainstream crescendo em um dígito alto (algo em torno de 8% a 9%) e médio (algo em torno de 5%), respectivamente", diz a empresa em seu relatório de resultado. As vendas dos rótulos mais baratos, como Kaiser e Schin, continuaram em queda de cerca de 10%.
Por aqui, a plataforma digital B2B (venda para bares, restaurantes e varejo) ajudou a impulsionar o resultado, com mais de 150 mil clientes ativos, um avanço de 46% maior do que ano passado.
O avanço no Brasil, porém, foi insuficiente para anular as quedas no México e nos Estados Unidos, o que levou os volumes na região das Américas a cair 1,5%. A receita cresceu 8,6%, mas o lucro ficou 1,8% menor.
Globalmente, a receita somou 14,52 bilhões de euros, 7,7% a mais do que um ano antes enquanto o lucro caiu 8,6%, para 1,16 bilhão de euros.
Nesta semana, a AB InBev e sua controlada Ambev divulgam seus números do segundo trimestre no quinta-feira, 3 de agosto. Analistas do mercado veem a queda dos custos, com o recuo do preço do alumínio, ajudando as vendas.