Agência de Notícias
Publicado em 11 de setembro de 2024 às 07h29.
Última atualização em 11 de setembro de 2024 às 07h34.
A produção de petróleo da Venezuela caiu 1.000 barris por dia (bpd) em agosto em relação a julho, para 927 mil bpd, segundo dados oficiais divulgados na terça-feira, 10, pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
A nação com as maiores reservas comprovadas de petróleo bruto interrompe, assim, o aumento sustentado de sua produção registrado em abril, maio, junho e julho, período em que subiu de 878 mil bpd para 928 mil bpd.
A produção da commodity que é o principal motor da economia da Venezuela e sua maior fonte de divisas tem se recuperado constantemente desde 2020, quando caiu para 569 mil bpd devido à pandemia de covid-19 e às sanções ao país, e chegou a 783 mil bpd no último ano.
O governo recentemente convocou empresários estrangeiros a investirem no setor petrolífero do país, onde segundo ele estão as oportunidades e a segurança energética do mercado internacional e onde, insiste, a estabilidade, a paz e as relações de ganho mútuo estão garantidas.
Em junho, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que a produção havia alcançado um milhão de bpd com “esforço próprio” e apesar das sanções, e previu que o país chegaria a 3 milhões e “(ainda) mais” de bombeamento de petróleo bruto, sem dar uma data aproximada para atingir a meta prometida.
Nesta terça-feira, a Opep revisou para baixo, pelo segundo mês consecutivo, sua previsão de crescimento da demanda global de petróleo em 2024 e 2025, um ligeiro ajuste que ocorre no momento em que os preços da commodity estão em níveis mínimos anuais.
Em seu relatório mensal, a organização estimou em 104,24 milhões bpd e 105,99 milhões bpd os volumes de petróleo bruto que o planeta queimará este ano e no próximo, respectivamente.