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Portugal Telecom passa a deter 36,7% da Oi após oferta

Fatia torna a companhia europeia a maior acionista individual da Oi antes da fusão dos dois grupos

Celular a venda em uma loja da Oi no Rio de Janeiro: participação do grupo português é ainda maior se considerada a fatia da Bratel Brasil, empresa controlada pela Portugal Telecom (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 18h22.

Rio de Janeiro - A operadora de telecomunicações Oi divulgou nesta terça-feira prospecto definitivo de sua bilionária oferta de ações, em que mostra a Portugal Telecom detendo 33,63 por cento de seu capital. A fatia torna a companhia europeia a maior acionista individual da Oi antes da fusão dos dois grupos.

A participação do grupo português é ainda maior se considerada a fatia da Bratel Brasil, empresa controlada pela Portugal Telecom, de 3,06 por cento do total.

O segundo maior acionista da Oi passou a ser o fundo FIA, gerido pelo BTG Pactual e com participação direta de 6,45 por cento na empresa, sem considerar o lote de ações suplementar que ainda não foi exercido.

O fundo é formando pelo BTG Pactual (55,95 por cento) e pelos grupos Andrade Gutierrez e Jereisatti (11,46 por cento cada), além do fundo de pensão dos funcionários da Oi (21,11 por cento).

Segundo o documento, o terceiro maior acionista da operadora passou a ser o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que ampliou sua fatia direta na Oi de 1,28 para 4,72 por cento.

A Oi precificou a emissão na noite da véspera, em um importante passo na fusão da empresa com a Portugal Telecom. A companhia levantou 8,25 bilhões de reais com a venda das ações.

Caso seja exercida a opção de colocação de ações suplementares, o que poderá ocorrer nos próximos 30 dias, a participação da Portugal Telecom deverá ir para 30,44 por cento, sem incluir a Bratel (2,77 por cento), enquanto o fundo gerido pelo BTG Pactual ficará com 5,84 por cento.

Outros controladores atuais da Oi tiveram suas fatias reduzidas. A Telemar Participações saiu de uma posição de 14,91 por cento para 3,26 por cento, sem considerar as ações suplementares. Os grupos Andrade Gutierrez e Jereisatti passarão de 3,88 por cento para 0,85 por cento cada.

A companhia terá free float --quantidade de ações em livre negociação no mercado-- de 47,86 por cento, sem um controlador definido.

Após a fusão da Oi com Portugal Telecom, porém, a composição acionária da CorpCo, companhia a ser criada com a junção dos dois grupos, será diferente. Isso porque a Portugal Telecom e a Telemar Participações deixarão de existir, permanecendo os acionistas que formam essas empresas.

No caso da Portugal Telecom, seus principais acionistas são a empresa de investimentos RS Holding e o Grupo Espírito Santo, com 10,05 por cento do capital social, cada. O segundo maior acionista é a Telemar Norte Leste (Oi), com 10 por cento, seguida pelo banco suíço UBS, com 5,10 por cento.

Segundo fonte com conhecimento direto do assunto, a tendência é que os maiores acionistas da Portugal Telecom permaneçam com a maior participação individual na CorpCo.

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Rio de Janeiro - A operadora de telecomunicações Oi divulgou nesta terça-feira prospecto definitivo de sua bilionária oferta de ações, em que mostra a Portugal Telecom detendo 33,63 por cento de seu capital. A fatia torna a companhia europeia a maior acionista individual da Oi antes da fusão dos dois grupos.

A participação do grupo português é ainda maior se considerada a fatia da Bratel Brasil, empresa controlada pela Portugal Telecom, de 3,06 por cento do total.

O segundo maior acionista da Oi passou a ser o fundo FIA, gerido pelo BTG Pactual e com participação direta de 6,45 por cento na empresa, sem considerar o lote de ações suplementar que ainda não foi exercido.

O fundo é formando pelo BTG Pactual (55,95 por cento) e pelos grupos Andrade Gutierrez e Jereisatti (11,46 por cento cada), além do fundo de pensão dos funcionários da Oi (21,11 por cento).

Segundo o documento, o terceiro maior acionista da operadora passou a ser o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que ampliou sua fatia direta na Oi de 1,28 para 4,72 por cento.

A Oi precificou a emissão na noite da véspera, em um importante passo na fusão da empresa com a Portugal Telecom. A companhia levantou 8,25 bilhões de reais com a venda das ações.

Caso seja exercida a opção de colocação de ações suplementares, o que poderá ocorrer nos próximos 30 dias, a participação da Portugal Telecom deverá ir para 30,44 por cento, sem incluir a Bratel (2,77 por cento), enquanto o fundo gerido pelo BTG Pactual ficará com 5,84 por cento.

Outros controladores atuais da Oi tiveram suas fatias reduzidas. A Telemar Participações saiu de uma posição de 14,91 por cento para 3,26 por cento, sem considerar as ações suplementares. Os grupos Andrade Gutierrez e Jereisatti passarão de 3,88 por cento para 0,85 por cento cada.

A companhia terá free float --quantidade de ações em livre negociação no mercado-- de 47,86 por cento, sem um controlador definido.

Após a fusão da Oi com Portugal Telecom, porém, a composição acionária da CorpCo, companhia a ser criada com a junção dos dois grupos, será diferente. Isso porque a Portugal Telecom e a Telemar Participações deixarão de existir, permanecendo os acionistas que formam essas empresas.

No caso da Portugal Telecom, seus principais acionistas são a empresa de investimentos RS Holding e o Grupo Espírito Santo, com 10,05 por cento do capital social, cada. O segundo maior acionista é a Telemar Norte Leste (Oi), com 10 por cento, seguida pelo banco suíço UBS, com 5,10 por cento.

Segundo fonte com conhecimento direto do assunto, a tendência é que os maiores acionistas da Portugal Telecom permaneçam com a maior participação individual na CorpCo.

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