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Petróleo fecha em alta e minimiza perdas recentes

Os ganhos de hoje, no entanto, não foram suficientes para reverter as perdas da semana

Barris de petróleo: investidores e analistas veem esse dado como uma prévia do que poderá acontecer com a produção, e a redução nos poços e plataformas em atividade levou muitos a especularem que uma retração na produção está em andamento (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 17h44.

Nova York - Os preços do petróleo recuperaram terreno na sessão desta sexta-feira, 16, impulsionados pela redução na atividade do setor nos Estados Unidos e por novas especulações sobre o encontro envolvendo Rússia e os principais produtores da commodity sobre cortes na produção.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para novembro fechou em alta de US$ 0,88 (1,89%), a US$ 47,26 por barril, enquanto na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para dezembro avançou US$ 0,73 (1,47%), para US$ 50,46 por barril.

Os ganhos de hoje, no entanto, não foram suficientes para reverter as perdas da semana. Tanto o petróleo na Nymex quanto o Brent da ICE perderam cerca de 5% nesta semana, a maior retração semanal desde agosto.

Cerca de metade dos ganhos desta sessão vieram depois que a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em atividade estava em 595 nesta semana, dez a menos que na semana anterior. Esta foi a sétima semana consecutiva de redução no número de instalações em atividade.

Investidores e analistas veem esse dado como uma prévia do que poderá acontecer com a produção, e a redução nos poços e plataformas em atividade levou muitos a especularem que uma retração na produção está em andamento.

"Isso é esperança para o futuro", disse Kyle Cooper, da IAF Advisors. Ele é cético quanto à possibilidade de a menor produção desencadear um movimento de alta nos mercados. "Existe toda essa expectativa de que as coisas estão melhorando, mas a cada semana quando se olha o relatório de estoques dos EUA se vê que elas na realidade não estão." O relatório desta semana mostrou que os estoques dos EUA aumentaram em 7,6 milhões de barris na semana, a maior alta em seis meses.

O mercado de petróleo também reagiu às especulações sobre uma potencial reunião entre Rússia e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). "Não acho que algo saia daí, mas apenas o fato de que eles irão se reunir já deixa as pessoas um pouco nervosas", diz Bob Yawger, da Mizuho Securities. "O mercado é muito sensível a qualquer questão envolvendo produção."

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Nova York - Os preços do petróleo recuperaram terreno na sessão desta sexta-feira, 16, impulsionados pela redução na atividade do setor nos Estados Unidos e por novas especulações sobre o encontro envolvendo Rússia e os principais produtores da commodity sobre cortes na produção.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para novembro fechou em alta de US$ 0,88 (1,89%), a US$ 47,26 por barril, enquanto na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para dezembro avançou US$ 0,73 (1,47%), para US$ 50,46 por barril.

Os ganhos de hoje, no entanto, não foram suficientes para reverter as perdas da semana. Tanto o petróleo na Nymex quanto o Brent da ICE perderam cerca de 5% nesta semana, a maior retração semanal desde agosto.

Cerca de metade dos ganhos desta sessão vieram depois que a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em atividade estava em 595 nesta semana, dez a menos que na semana anterior. Esta foi a sétima semana consecutiva de redução no número de instalações em atividade.

Investidores e analistas veem esse dado como uma prévia do que poderá acontecer com a produção, e a redução nos poços e plataformas em atividade levou muitos a especularem que uma retração na produção está em andamento.

"Isso é esperança para o futuro", disse Kyle Cooper, da IAF Advisors. Ele é cético quanto à possibilidade de a menor produção desencadear um movimento de alta nos mercados. "Existe toda essa expectativa de que as coisas estão melhorando, mas a cada semana quando se olha o relatório de estoques dos EUA se vê que elas na realidade não estão." O relatório desta semana mostrou que os estoques dos EUA aumentaram em 7,6 milhões de barris na semana, a maior alta em seis meses.

O mercado de petróleo também reagiu às especulações sobre uma potencial reunião entre Rússia e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). "Não acho que algo saia daí, mas apenas o fato de que eles irão se reunir já deixa as pessoas um pouco nervosas", diz Bob Yawger, da Mizuho Securities. "O mercado é muito sensível a qualquer questão envolvendo produção."

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