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Petróleo cai e fecha no menor nível em 2 semanas em NY

Contratos futuros foram pressionados pelo aumento da preocupação com a demanda pela commodity à véspera da divulgação dos dados de criação de emprego dos EUA

Petróleo: contrato futuro de petróleo, com entrega para maio, perdeu US$ 1,19 (1,25%) e terminou a sessão a US$ 93,26 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), menor nível em duas semanas.  (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 19h44.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo encerraram em baixa nesta quinta-feira, pressionados pelo aumento da preocupação com a demanda pela commodity à véspera da divulgação dos dados de criação de emprego dos Estados Unidos (payroll) em março, que são esperados mais fracos. Também pesaram no preço do petróleo os comentários feitos pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que elevaram as incertezas do mercado sobre a recuperação econômica da região.

O contrato futuro de petróleo, com entrega para maio, perdeu US$ 1,19 (1,25%) e terminou a sessão a US$ 93,26 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), menor nível em duas semanas. O movimento de queda também foi seguido pelo contrato de petróleo do tipo Brent, negociado na plataforma eletrônica ICE, que recuou US$ 0,77 (0,71%), a US$ 106,34 por barril, o menor preço desde novembro.

A expectativa de menor demanda pela commodity também foi provocada pelo cenário ruim de empregos nos EUA. Dados divulgados nesta manhã mostraram que os pedidos de auxílio-desemprego subiram 28 mil, para 385 mil, na semana até 30 de março, atingindo o patamar mais alto desde o fim de novembro e ficando acima das expectativas dos economistas, de 356 mil solicitações. Às 9h30 da sexta-feira (05), os EUA divulgam dados de criação de empregos referentes a março, que devem ter sofrido desaceleração devido ao corte de gastos públicos.

Acontecimentos na Europa também criaram dúvidas sobre a demanda por petróleo. O BCE e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) mantiveram as suas respectivas políticas monetárias. Após a divulgação do BCE, Draghi fez pronunciamento dizendo que a recuperação econômica na região, esperada na segunda metade do ano, corre o risco de não acontecer. Nas decisões, os dois bancos centrais reafirmaram a necessidade das atuais políticas monetárias acomodatícias para manter as respectivas economias afastadas de um declínio ainda maior, o que levantou mais dúvidas sobre a demanda por petróleo.

"O principal agente (no mercado de petróleo hoje) é a perspectiva econômica, e como ela se comportará é uma questão difícil de se responder", disse Gene McGillian, da Tradition Energy. "Até que vejamos sinais de avanço econômico, ficaremos num patamar entre US$ 90,00 e US$ 95,00 por barril." As informações são da Dow Jones.

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O contrato futuro de petróleo, com entrega para maio, perdeu US$ 1,19 (1,25%) e terminou a sessão a US$ 93,26 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), menor nível em duas semanas. O movimento de queda também foi seguido pelo contrato de petróleo do tipo Brent, negociado na plataforma eletrônica ICE, que recuou US$ 0,77 (0,71%), a US$ 106,34 por barril, o menor preço desde novembro.

A expectativa de menor demanda pela commodity também foi provocada pelo cenário ruim de empregos nos EUA. Dados divulgados nesta manhã mostraram que os pedidos de auxílio-desemprego subiram 28 mil, para 385 mil, na semana até 30 de março, atingindo o patamar mais alto desde o fim de novembro e ficando acima das expectativas dos economistas, de 356 mil solicitações. Às 9h30 da sexta-feira (05), os EUA divulgam dados de criação de empregos referentes a março, que devem ter sofrido desaceleração devido ao corte de gastos públicos.

Acontecimentos na Europa também criaram dúvidas sobre a demanda por petróleo. O BCE e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) mantiveram as suas respectivas políticas monetárias. Após a divulgação do BCE, Draghi fez pronunciamento dizendo que a recuperação econômica na região, esperada na segunda metade do ano, corre o risco de não acontecer. Nas decisões, os dois bancos centrais reafirmaram a necessidade das atuais políticas monetárias acomodatícias para manter as respectivas economias afastadas de um declínio ainda maior, o que levantou mais dúvidas sobre a demanda por petróleo.

"O principal agente (no mercado de petróleo hoje) é a perspectiva econômica, e como ela se comportará é uma questão difícil de se responder", disse Gene McGillian, da Tradition Energy. "Até que vejamos sinais de avanço econômico, ficaremos num patamar entre US$ 90,00 e US$ 95,00 por barril." As informações são da Dow Jones.

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