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Petróleo afunda com tom hawkish de Powell e aperto maior do BOE

O barril do petróleo de referência global teve queda de até 3,8% em Londres, negociado a US$ 74,19

Petróleo: barril do petróleo de referência global teve queda de até 3,8% em Londres (Anton Petrus/Getty Images)

Petróleo: barril do petróleo de referência global teve queda de até 3,8% em Londres (Anton Petrus/Getty Images)

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Agência de notícias

Publicado em 22 de junho de 2023 às 13h44.

O petróleo Brent, que fechou em uma máxima de quatro semanas na quarta-feira, afundou na quinta depois que o tom mais agressivo do banco central americano minou a confiança do mercado.

O barril do petróleo de referência global teve queda de até 3,8% em Londres, negociado a US$ 74,19. O de West Texas Intermediate caiu até 4,5% em Nova York, para US$ 69,27.

O presidente Federal Reserve, Jerome Powell, alertou que mais aumentos de juros provavelmente serão necessários para conter a inflação. Os comentários duros do chefe do BC americano foram seguidos pela decisão do Banco da Inglaterra de elevar sua taxa básica mais do que o esperado. A Noruega também subiu juros.

Do ponto de vista técnico, o Brent não consegui se manter acima da média móvel de 50 dias, um nível-chave para a sustentação de uma alta, que foi ultrapassado na quarta-feira pela primeira vez desde o final de abril.

O petróleo, na maioria das sessões desde o início de maio, tem operado dentro de uma faixa restrita. Por um lado, a cotação sofre a pressão de juros altos e suprimentos robustos. Por outro, a OPEP+ limita a produção para tentar sustentar os preços.

Segundo semestre

O mercado agora está fortemente focado nas perspectivas para o segundo semestre, que podem ficar apertado do lado da oferta mesmo com o crescimento vacilante na China, de acordo com o Agência Internacional de Energia.

“Os preços do petróleo estão sendo negociados no topo da faixa ao longo do mês”, disse Jens Pedersen, analista sênior do Danske Bank. “Grandes decisões sobre juros na Europa estão dando o tom para o sentimento de risco e para o mercado de petróleo hoje.”

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