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Petrobras ignora impasse do combustível e reage na Bovespa

Governo resiste à metodologia de reajuste de combustíveis apresentada pela diretoria da estatal; ações invertem sinal e passam a subir após uma manhã negativa


	No fim de outubro, a diretoria da Petrobras aprovou e submeteu ao seu Conselho de Administração uma nova política de preços que prevê reajustes automáticos e periódicos de combustíveis
 (Ricardo Moraes/Reuters)

No fim de outubro, a diretoria da Petrobras aprovou e submeteu ao seu Conselho de Administração uma nova política de preços que prevê reajustes automáticos e periódicos de combustíveis (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 16h59.

São Paulo – As ações da Petrobras ganharam força nesta tarde e invertiam o sinal negativo do início dos negócios. As ações ordinárias da estatal (PETR3) avançavam 2,2%, negociadas a 19 reais, enquanto os papéis preferenciais (PETR4) ganhavam 1,5%, valendo 19,85 reais.

A Petrobras informou ter assinado hoje a venda de sua subsidiária integral Petrobras Energia Peru para a China National Petroleum Corporation (CNPC) pelo valor total de 2,6 bilhões de dólares. Segundo a estatal, a conclusão da transação está sujeita a determinadas condições, como a aprovação dos governos chinês e peruano.

"Esta operação representa mais um importante passo no Programa de Desinvestimentos (Prodesin) da Petrobras, previsto no Plano de Negócios e Gestão 2013-2017", informou a Petrobras em comunicado.

O fantasma do combustível

O governo resiste à metodologia de reajuste de combustíveis apresentada pela diretoria da Petrobras, disse à Reuters uma fonte do Executivo que acompanha as discussões, embora reconheça a necessidade de maior previsibilidade dos preços da gasolina e do diesel. Para a fonte, que falou sob condição de anonimato, é preciso muito cuidado na elaboração e implementação de uma fórmula que garanta reajustes periódicos dos combustíveis para que ela não signifique mais uma indexação da economia.

No fim de outubro, a diretoria da Petrobras aprovou e submeteu ao seu Conselho de Administração uma nova política de preços que prevê reajustes automáticos e periódicos de combustíveis.

Os rumores sobre o preço do combustível têm comprometido do desempenho dos papéis da estatal. No entanto, mesmo sofrendo com alguns solavancos na Bovespa, a estatal supera o desempenho do Ibovespa no acumulado de 2013. As ações ordinárias registram queda de 1,4% e os papéis preferenciais avançam 5% no período, enquanto o principal índice da Bolsa registra uma desvalorização de 14%.

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