Pão de Açúcar cai com apostas de fracasso de fusão com Carrefour
A queda se deve à especulação de que o Casino vai tentar manter o controle da empresa, tornando a fusão menos provável
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2011 às 14h19.
A Cia. Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar figura entre as maiores quedas do Ibovespa com a especulação de que o Casino Guichard-Perrachon SA vai tentar manter o controle da empresa brasileira, tornando menos provável uma fusão a operação do Carrefour SA no País.
Às 13:16, as ações do Pão de Açúcar caíam 2,3 por cento, para R$ 70,45. O papel chegou a cair 3,3 por cento, e caminhava para o menor valor em uma semana. No mesmo horário, o principal índice da bolsa recuava 0,8 por cento, a 63.402 pontos.
“Parece que o Casino quer o controle do Pão de Açúcar de qualquer maneira”, disse Julia Monteiro, analista na Ativa Corretora no Rio de Janeiro, em entrevista por telefone hoje. “Por enquanto não parece muito provável que o Casino vá abrir mão do controle para que a fusão possa se concretizar.”
Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, se encontrou ontem no Rio de Janeiro com Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Os dois discutiram o papel do Pão de Açúcar na economia brasileira, segundo comunicado enviado hoje por e-mail pela assessoria de imprensa que representa o Casino.
A proposta de fusão foi feita no mês passado pelo fundo de investimento Gama, controlado pelo Banco BTG Pactual SA, dando início a uma disputa com o Casino. Pela proposta, o BNDES entraria com 85 por cento do dinheiro necessário para a transação. O banco estatal disse no dia 1 de julho que o financiamento depende de um entendimento entre as partes envolvidas.
O Casino quer antecipar o acordo de acionistas, que lhe daria o controle do Pão de Açúcar em 2012, segundo reportagem publicada hoje pelo Valor Econômico, que não citava onde obteve a informação.
O Casino quer obter o controle do Pão de Açúcar antes de 2012 ou que Abilio Diniz, presidente do conselho da varejista brasileira, adie os planos de fusão, disse o jornal. Casino e Diniz têm 50 por cento cada da Wilkes, a empresa que controla o Pão de Açúcar.
A Cia. Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar figura entre as maiores quedas do Ibovespa com a especulação de que o Casino Guichard-Perrachon SA vai tentar manter o controle da empresa brasileira, tornando menos provável uma fusão a operação do Carrefour SA no País.
Às 13:16, as ações do Pão de Açúcar caíam 2,3 por cento, para R$ 70,45. O papel chegou a cair 3,3 por cento, e caminhava para o menor valor em uma semana. No mesmo horário, o principal índice da bolsa recuava 0,8 por cento, a 63.402 pontos.
“Parece que o Casino quer o controle do Pão de Açúcar de qualquer maneira”, disse Julia Monteiro, analista na Ativa Corretora no Rio de Janeiro, em entrevista por telefone hoje. “Por enquanto não parece muito provável que o Casino vá abrir mão do controle para que a fusão possa se concretizar.”
Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, se encontrou ontem no Rio de Janeiro com Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Os dois discutiram o papel do Pão de Açúcar na economia brasileira, segundo comunicado enviado hoje por e-mail pela assessoria de imprensa que representa o Casino.
A proposta de fusão foi feita no mês passado pelo fundo de investimento Gama, controlado pelo Banco BTG Pactual SA, dando início a uma disputa com o Casino. Pela proposta, o BNDES entraria com 85 por cento do dinheiro necessário para a transação. O banco estatal disse no dia 1 de julho que o financiamento depende de um entendimento entre as partes envolvidas.
O Casino quer antecipar o acordo de acionistas, que lhe daria o controle do Pão de Açúcar em 2012, segundo reportagem publicada hoje pelo Valor Econômico, que não citava onde obteve a informação.
O Casino quer obter o controle do Pão de Açúcar antes de 2012 ou que Abilio Diniz, presidente do conselho da varejista brasileira, adie os planos de fusão, disse o jornal. Casino e Diniz têm 50 por cento cada da Wilkes, a empresa que controla o Pão de Açúcar.