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Os fatos que agitaram o mercado nesta terça-feira

Ações preferenciais da Petrobras chegaram a disparar 8,9%


	 As ações da Petrobras chegaram a disparar 8,9%
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

As ações da Petrobras chegaram a disparar 8,9% (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 17h26.

São Paulo – O Ibovespa encerrou a terça-feira com uma expressiva alta de 2%, aos 59.114 pontos. Mais uma vez, as especulações em torno das eleições agitaram o dia dos investidores.

O mercado avaliou a nova pesquisa Vox Populi, que mostrou um quadro eleitoral praticamente estável na disputa pela presidência da República, com empate técnico entre Dilma Rousseff e Marina Silva, num eventual segundo turno. Para o primeiro turno, na sondagem divulgada na segunda-feira, Dilma tem 36%, seguida por Marina com 27% e Aécio com 15%.

Nas simulações de segundo turno, o novo levantamento mostrou o mesmo placar entre as duas candidatas: 42% para Marina e 41% para Dilma.

Estatais

Ainda hoje, o Ibope divulga o resultado do levantamento encomendado pela Rede Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo. Na quinta-feira, está prevista nova pesquisa Datafolha, encomendada pela Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo. Há especulações sobre uma melhora nos números da candidata do PSB, de acordo com profissionais do mercado ouvidos pela Reuters.

Hoje, as ações preferenciais da Petrobras chegaram a disparar 8,9% e encerraram o dia com avanço de 4,9%. As ações ordinárias de outras estatais como Banco do Brasil e Eletrobras também mostraram forte fôlego, encerrando com altas de 4,4% e 5%, respectivamente.

Cemig

As ações preferenciais da Cemig tiveram um pregão de intensa volatilidade. Na mínima do dia, os papéis chegaram a perder 6,1%, mas diminuíram as perdas e encerraram em leve baixa de 0,76%.

O movimento dos papéis repercutiu a notícia de que o líder nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PT ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel, está preparando uma série de mudanças na gestão da companhia de energia elétrica. As informações são do jornal Valor Econômico.

O coordenador-geral do programa de governo, Marco Aurélio Crocco, afirmou ao jornal que entre as intenções de um futuro governo está a redução da tarifa de energia elétrica no estado.

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