Credit Suisse: mercado de debêntures continua aberto; de IPO, fechado
Diretor do banco acredita que as empresas brasileiras não querem captar no exterior devido às taxas de juros no curto prazo
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2011 às 16h22.
São Paulo - O mercado de debêntures brasileiro continua aberto enquanto que o de abertura de capital de empresas em bolsa está no momento fechado, disse o co- responsável pelo banco de investimento do Credit Suisse Group SA no Brasil, José Olympio Pereira.
“Investidores não estão abertos a novas oportunidades no momento”, disse o executivo a repórteres em São Paulo hoje. “O mercado de IPOs está fechado.”
O último IPO no Brasil ocorreu em julho, e desde então várias empreas adiaram venda de ações ou de títulos no mercado internacional em meio a crescente preocupação com a crise da dívida na Europa. A Abril Educação SA, última empresa brasileira a abrir o capital no dia 22 de julho, levantou R$ 371,1 milhões, cerca de 25 por cento menos do que o planejado.
A Inbrands Participações SA, holding que inclui marcas de roupas como Ellus e Alexandre Herchcovitch, desistiu em 14 de setembro de realizar um IPO na BM&FBovespa. O frigorífico Rodopa Exportação de Alimentos & Logística Ltda. adiou a venda de títulos no mercado global diante do crescente receio sobre a situação econômica da Europa, disse o diretor-geral executivo, Sérgio Longo, em 23 de setembro.
A empresa disse em 7 de fevereiro que planejava vender neste ano até US$ 100 milhões em títulos denominados em dólar com vencimento em cinco anos. O frigorífico queria testar o mercado antes de realizar uma oferta pública inicial.
São Paulo - O mercado de debêntures brasileiro continua aberto enquanto que o de abertura de capital de empresas em bolsa está no momento fechado, disse o co- responsável pelo banco de investimento do Credit Suisse Group SA no Brasil, José Olympio Pereira.
“Investidores não estão abertos a novas oportunidades no momento”, disse o executivo a repórteres em São Paulo hoje. “O mercado de IPOs está fechado.”
O último IPO no Brasil ocorreu em julho, e desde então várias empreas adiaram venda de ações ou de títulos no mercado internacional em meio a crescente preocupação com a crise da dívida na Europa. A Abril Educação SA, última empresa brasileira a abrir o capital no dia 22 de julho, levantou R$ 371,1 milhões, cerca de 25 por cento menos do que o planejado.
A Inbrands Participações SA, holding que inclui marcas de roupas como Ellus e Alexandre Herchcovitch, desistiu em 14 de setembro de realizar um IPO na BM&FBovespa. O frigorífico Rodopa Exportação de Alimentos & Logística Ltda. adiou a venda de títulos no mercado global diante do crescente receio sobre a situação econômica da Europa, disse o diretor-geral executivo, Sérgio Longo, em 23 de setembro.
A empresa disse em 7 de fevereiro que planejava vender neste ano até US$ 100 milhões em títulos denominados em dólar com vencimento em cinco anos. O frigorífico queria testar o mercado antes de realizar uma oferta pública inicial.