Oi precifica maior oferta subsequente do BR em quase 4 anos
Realização da operadora é grande passo para a fusão com a parceira Portugal Telecom
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2014 às 09h29.
São Paulo/Nova York - A operadora de telecomunicações Oi deu um importante passo na segunda-feira para a fusão com a parceira Portugal Telecom ao realizar a maior oferta subsequente de ações no Brasil em quase quatro anos, no piso da faixa sugerida.
A Oi levantou 8,25 bilhões de reais com a venda de ações ordinárias e preferenciais para investidores locais e estrangeiros, bem como um fundo liderado pelo BTG Pacutal, principal coordenador da oferta, segundo uma fonte com conhecimento direto da transação.
Incluindo troca de ativos com a Portugal Telecom, a operação de aumento de capital movimentou 13,95 bilhões de reais.
A quantia representa a maior oferta subsequente no mercado brasileiro desde que a Petrobras levantou 120 bilhões de reais em um aumento de capital em setembro de 2010, segundo dados da Thomson Reuters. A transação também foi a primeira venda de ações concluída no Brasil desde meados de dezembro.
A Oi seduziu fundos dos Estados Unidos e da Europa, que compraram 85 por cento dos 5 bilhões de reais em ações vendidos para acionistas minoritários, ao precificar as ações no menor nível sugerido. O preço para as ações preferenciais ficou em 2 reais, no piso da faixa de 2 a 2,30 reais. As ações ordinárias foram precificadas em 2,17 reais cada, em linha com o prêmio proposto de 8 por cento sobre as ações preferenciais.
Uma vez capitalizada, a Oi planeja usar seu balanço mais forte para formar a CorpCo, nome proposto para a companhia que será criada após a fusão com a Portugal Telecom.
Os recursos da operação ajudarão a Oi a reduzir dívida. A Oi recapitalizada formará a CorpCo, nome proposto para a companhia após a aliança com a Portugal Telecom.
Cada ação ordinária da Oi será trocada por uma ação da CorpCo e cada ação preferencial será trocada por 0,9211 papel da CorpCo.
Executivos da Oi e da Portugal Telecom afirmam que a CorpCo terá mais força para competir no Brasil com rivais maiores como Vivo, da Telefónica, TIM, da Telecom Italia, e Claro, da América Móvil. A Oi é a quarta maior operadora de telefonia móvel do Brasil.
As ações preferenciais da Oi fecharam em queda de 5,6 por cento na segunda-feira, a 2,37 reais, enquanto as ordinárias recuaram 0,4 por cento, a 2,52 reais.
SECA Em meio a uma forte seca no mercado de capitais brasileiros, a oferta da Oi decolou porque bancos envolvidos na transação estruturaram a operação com uma série de garantias para atrair compradores, de acordo com investidores ouvidos pela Reuters.
O BTG Pactual coordenou a operação, junto com as unidades de banco de investimento do Bank of America, Barclays, Citigroup, Credit Suisse Group, Banco Espírito Santo e HSBC Holdings.
O BTG Pactual, controlado pelo bilionário André Esteves, se comprometeu com 2 bilhões de reais em capital novo para a Oi e estruturou a participação de outros 13 bancos, em um acordo para impulsionar a oferta caso a demanda do investidor fosse fraca.
Banco do Brasil, Bradesco, Banco Caixa Geral de Depósitos, Goldman Sachs Group, Itaú Unibanco, Morgan Stanley e Santander também são coordenadores.
Sob os termos da aliança das duas empresas, a Portugal Telecom contribuir com seus ativos, excluindo sua participação na Oi, e deterá 38 por cento da nova companhia. Os principais acionistas da Oi, excluindo a empresa portuguesa, terão 30 por cento da CorpCo e outros investidores como BTG Pactual e alguns fundos de pensão brasileiros ficarão com o restante.
São Paulo/Nova York - A operadora de telecomunicações Oi deu um importante passo na segunda-feira para a fusão com a parceira Portugal Telecom ao realizar a maior oferta subsequente de ações no Brasil em quase quatro anos, no piso da faixa sugerida.
A Oi levantou 8,25 bilhões de reais com a venda de ações ordinárias e preferenciais para investidores locais e estrangeiros, bem como um fundo liderado pelo BTG Pacutal, principal coordenador da oferta, segundo uma fonte com conhecimento direto da transação.
Incluindo troca de ativos com a Portugal Telecom, a operação de aumento de capital movimentou 13,95 bilhões de reais.
A quantia representa a maior oferta subsequente no mercado brasileiro desde que a Petrobras levantou 120 bilhões de reais em um aumento de capital em setembro de 2010, segundo dados da Thomson Reuters. A transação também foi a primeira venda de ações concluída no Brasil desde meados de dezembro.
A Oi seduziu fundos dos Estados Unidos e da Europa, que compraram 85 por cento dos 5 bilhões de reais em ações vendidos para acionistas minoritários, ao precificar as ações no menor nível sugerido. O preço para as ações preferenciais ficou em 2 reais, no piso da faixa de 2 a 2,30 reais. As ações ordinárias foram precificadas em 2,17 reais cada, em linha com o prêmio proposto de 8 por cento sobre as ações preferenciais.
Uma vez capitalizada, a Oi planeja usar seu balanço mais forte para formar a CorpCo, nome proposto para a companhia que será criada após a fusão com a Portugal Telecom.
Os recursos da operação ajudarão a Oi a reduzir dívida. A Oi recapitalizada formará a CorpCo, nome proposto para a companhia após a aliança com a Portugal Telecom.
Cada ação ordinária da Oi será trocada por uma ação da CorpCo e cada ação preferencial será trocada por 0,9211 papel da CorpCo.
Executivos da Oi e da Portugal Telecom afirmam que a CorpCo terá mais força para competir no Brasil com rivais maiores como Vivo, da Telefónica, TIM, da Telecom Italia, e Claro, da América Móvil. A Oi é a quarta maior operadora de telefonia móvel do Brasil.
As ações preferenciais da Oi fecharam em queda de 5,6 por cento na segunda-feira, a 2,37 reais, enquanto as ordinárias recuaram 0,4 por cento, a 2,52 reais.
SECA Em meio a uma forte seca no mercado de capitais brasileiros, a oferta da Oi decolou porque bancos envolvidos na transação estruturaram a operação com uma série de garantias para atrair compradores, de acordo com investidores ouvidos pela Reuters.
O BTG Pactual coordenou a operação, junto com as unidades de banco de investimento do Bank of America, Barclays, Citigroup, Credit Suisse Group, Banco Espírito Santo e HSBC Holdings.
O BTG Pactual, controlado pelo bilionário André Esteves, se comprometeu com 2 bilhões de reais em capital novo para a Oi e estruturou a participação de outros 13 bancos, em um acordo para impulsionar a oferta caso a demanda do investidor fosse fraca.
Banco do Brasil, Bradesco, Banco Caixa Geral de Depósitos, Goldman Sachs Group, Itaú Unibanco, Morgan Stanley e Santander também são coordenadores.
Sob os termos da aliança das duas empresas, a Portugal Telecom contribuir com seus ativos, excluindo sua participação na Oi, e deterá 38 por cento da nova companhia. Os principais acionistas da Oi, excluindo a empresa portuguesa, terão 30 por cento da CorpCo e outros investidores como BTG Pactual e alguns fundos de pensão brasileiros ficarão com o restante.