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NY fecha em leve queda de olho em Bernanke; bancos sobem

NOVA YORK (Reuters) - Os índices de Wall Street tiveram leve baixa nesta segunda-feira, à medida que investidores pisaram no freio antes do testemunho do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, ao Congresso. O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,18 por cento, para 10.383 pontos. O Nasdaq Composite teve oscilação […]

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2010 às 22h14.

NOVA YORK (Reuters) - Os índices de Wall Street tiveram leve baixa nesta segunda-feira, à medida que investidores pisaram no freio antes do testemunho do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, ao Congresso.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,18 por cento, para 10.383 pontos. O Nasdaq Composite teve oscilação negativa de 0,08 por cento, a 2.242 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 0,10 por cento, a 1.108 pontos.

O presidente Barack Obama examinou planos de uma revisão no sistema de saúde dos Estados Unidos. O índice de saúde apurado pelo Morgan Stanley subiu 1,7 por cento. Investidores disseram que as ações do setor financeiro se beneficiaram da mudança de foco sobre uma reforma nesse segmento.

O índice de bancos KBW avançou 1,9 por cento. Os papéis de energia, contudo, recuaram de maneira geral.

Os agentes estão esperando que o chairman do Fed, Ben Bernanke, esclareça a intenção do banco central norte-americano por trás do surpreendente aumento da taxa de redesconto, que dá início à remoção da extraordinária liquidez que injetou nos mercados. Investidores trataram isso com cuidado, com Wall Street registrando o menor volume de negócios do ano.

"As pessoas ainda estão tentando descobrir que intenções Bernanke quer por em prática", afirmou Dennis Cajigas, estrategista sênior de mercado da Lind-Waldock, corretora de varejo de Chicago.

A elevação na taxa de redesconto foi um "simples reequilíbrio ou vai ser algo indicando que a política monetária será apertada?", interrogou.

O chairman do Fed, Ben Bernanke, deve falar na quarta e quinta-feiras a comitês do Senado e da Câmara dos Deputados norte-americana sobre política monetária como um todo e a respeito do aumento do redesconto.

O setor de energia pesou sobre o S&P 500, mas seu impacto negativo foi amortecido pela valorização das ações bancárias, uma vez que os agentes apostaram que o projeto da Casa Branca de ressuscitar o plano de reforma no sistema de saúde tirará o foco da supervisão sobre os bancos.

O índice de energia do S&P caiu 1,3 por cento, enquanto os papéis da Chevron Corp cederam 1,5 por cento. Exxon Mobil Corp declinou 0,7 por cento.

Entre os bancos, JPMorgan Chase subiu 2,1 por cento e deu o maior impulso ao Dow Jones. Bank of America ganhou 2,1 por cento, ao passo que o índice de financeiro do S&P apreciou-se em 1,1 por cento.

 

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