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NY deve abrir com novos recordes com expansão do consumo

Declarações otimistas sobre a economia dos Estados Unidos feitas por Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI, também animam os investidores

Dow Jones: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,30% (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 11h39.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem começar a semana em alta, apontam os índices futuros. Declarações otimistas sobre a economia dos Estados Unidos feitas por Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), aliadas a indicadores que mostram inflação comportada e aumento dos gastos com consumo no país animam os investidores nesta manhã de segunda-feira, 23.

No entanto, o volume de negócios é baixo e deve continuar fraco ao longo do dia nas mesas de operação. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,30%, o Nasdaq ganhava 0,71% e o S&P 500 tinha ganho de 0,45%.

Lagarde disse ao canal de televisão NBC que o crescimento dos EUA vai se acelerar em 2014, após o acordo orçamentário fechado no Congresso, que deve reduzir a pressão fiscal no país. Além disso, a diretora do FMI elogiou a comunicação do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) no início da retirada dos estímulos monetários.

Nesta segunda-feira, os primeiros indicadores divulgados foram os gastos com consumo e a renda pessoal, ambos de novembro. O consumo cresceu 0,5% na comparação com outubro e ficou dentro do esperado, mas representou a maior expansão mensal desde junho. Já a renda avançou 0,2%, ante projeção de alta de 0,4%.

Também foi anunciado o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), a medida preferida de inflação do Fed. O indicador veio estável em novembro na comparação com outubro - mais um sinal de que não há pressão inflacionária no país.

Logo após a abertura do mercado, às 12h55 (de Brasília), será divulgado o índice de sentimento do consumidor de dezembro calculado pela Universidade de Michigan. O economista da consultoria High Frequency Economics, Jim O'Sullivan, projeta pequena recuperação no indicador, subindo de 82,5 em novembro para 83,0. Entre as razões para o ânimo dos norte-americanos está a bolsa em níveis recordes e o acordo fiscal no Congresso, que evita uma nova paralisação do governo em janeiro. Economistas da Dow Jones Newswires preveem alta para 82,9.

No mundo corporativo, a Apple anunciou um acordo com a China Mobile, maior operadora de celular do mundo. A empresa vai oferecer o iPhone aos seus 763 milhões de clientes no país asiático. As vendas vão começar em janeiro. No pré-mercado, a ação da Apple subia 3,38% e puxava a alta do Nasdaq.

Os papéis do setor de varejo também podem ser destaque nos negócios na reta final para as compras de Natal. Como os números das vendas do varejo em novembro vieram fortes e o consumo divulgado hoje também cresceu, analistas do setor afirmam que o comércio nos EUA neste final de ano pode surpreender. No pré-mercado, o papel da Amazon subia 0,17%.

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Nova York - As bolsas norte-americanas devem começar a semana em alta, apontam os índices futuros. Declarações otimistas sobre a economia dos Estados Unidos feitas por Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), aliadas a indicadores que mostram inflação comportada e aumento dos gastos com consumo no país animam os investidores nesta manhã de segunda-feira, 23.

No entanto, o volume de negócios é baixo e deve continuar fraco ao longo do dia nas mesas de operação. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,30%, o Nasdaq ganhava 0,71% e o S&P 500 tinha ganho de 0,45%.

Lagarde disse ao canal de televisão NBC que o crescimento dos EUA vai se acelerar em 2014, após o acordo orçamentário fechado no Congresso, que deve reduzir a pressão fiscal no país. Além disso, a diretora do FMI elogiou a comunicação do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) no início da retirada dos estímulos monetários.

Nesta segunda-feira, os primeiros indicadores divulgados foram os gastos com consumo e a renda pessoal, ambos de novembro. O consumo cresceu 0,5% na comparação com outubro e ficou dentro do esperado, mas representou a maior expansão mensal desde junho. Já a renda avançou 0,2%, ante projeção de alta de 0,4%.

Também foi anunciado o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), a medida preferida de inflação do Fed. O indicador veio estável em novembro na comparação com outubro - mais um sinal de que não há pressão inflacionária no país.

Logo após a abertura do mercado, às 12h55 (de Brasília), será divulgado o índice de sentimento do consumidor de dezembro calculado pela Universidade de Michigan. O economista da consultoria High Frequency Economics, Jim O'Sullivan, projeta pequena recuperação no indicador, subindo de 82,5 em novembro para 83,0. Entre as razões para o ânimo dos norte-americanos está a bolsa em níveis recordes e o acordo fiscal no Congresso, que evita uma nova paralisação do governo em janeiro. Economistas da Dow Jones Newswires preveem alta para 82,9.

No mundo corporativo, a Apple anunciou um acordo com a China Mobile, maior operadora de celular do mundo. A empresa vai oferecer o iPhone aos seus 763 milhões de clientes no país asiático. As vendas vão começar em janeiro. No pré-mercado, a ação da Apple subia 3,38% e puxava a alta do Nasdaq.

Os papéis do setor de varejo também podem ser destaque nos negócios na reta final para as compras de Natal. Como os números das vendas do varejo em novembro vieram fortes e o consumo divulgado hoje também cresceu, analistas do setor afirmam que o comércio nos EUA neste final de ano pode surpreender. No pré-mercado, o papel da Amazon subia 0,17%.

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