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Números sobre emprego devem derrubar NY na abertura

Além de estar abaixo do esperado, a criação de emprego em março foi bem menor que a de fevereiro, mês em que foram abertos 236 mil postos


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,97%, o Nasdaq recuava 1,23% e o S&P 500 tinha queda de 1,16%
 (Getty Images)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,97%, o Nasdaq recuava 1,23% e o S&P 500 tinha queda de 1,16% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 11h10.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta sexta-feira em baixa, sinalizam os índices futuros. Números decepcionantes de criação de empregos em março divulgados nesta manhã reduzem o apetite ao risco dos investidores. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,97%, o Nasdaq recuava 1,23% e o S&P 500 tinha queda de 1,16%.

Os dados mais de hoje, e desta semana, mostraram a criação de apenas 88 mil postos de trabalho em março, o menor nível em dez meses. A previsão de Wall Street era de 200 mil postos.

Além de estar abaixo do esperado, a criação de emprego em março foi bem menor que a de fevereiro, mês em que foram abertos 236 mil postos. A taxa de emprego teve pequena queda e ficou em 7,6%, ante 7,7% no mês anterior.

Como os números do relatório de emprego são utilizados pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para balizar sua estratégia de política monetária, a expectativa era grande em Wall Street.

Para o estrategista da gestora Pimco, Josh Thimons, os dados do mercado de trabalho e declarações recentes de dirigentes do Fed deixam claro que a política de estímulos será mantida por muito mais tempo.

A Pimco projeta expansão de 1,5% a 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA este ano e a política de compras de ativos do Fed é essencial para que esses números sejam alcançados, destaca Thimons em relatório a clientes.


Ainda nesta sexta-feira serão divulgados os números do mercado de crédito dos EUA, às 16h (de Brasília). A projeção dos economistas consultados pelo jornal Barron's é de que o volume de empréstimos tenha queda em fevereiro, para US$ 15 bilhões, ante U$$ 16,1 bilhões emprestados pelos bancos em janeiro.

No noticiário corporativo, o chairman da Hewlett-Packard (HP), Raymond J. Lane, anunciou que vai renunciar ao cargo. A notícia, segundo o The New York Times, causou surpresa, porque o executivo foi reeleito há duas semanas.

Junto com ele, dois diretores vão deixar a companhia em maio. Uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a HP vem tendo perdas financeiras e fazendo aquisições ruins nos últimos anos, segundo a reportagem. A expectativa é que a companhia volte a ter "lucro modesto" só em 2014. No pré-mercado, o papel recuava 1,34%.

A ação do Facebook tinha alta de 0,35%. Na quinta-feira (04), a empresa da Califórnia apresentou o Home, um software específico para a plataforma de celular Androide que torna mais fácil a navegação e interação no Facebook. O software vai estar disponível a partir do próximo dia 12 para download em um número limitado de aparelhos da marca HTC e Samsung.

Ainda com relação à Samsung, a rede varejista BestBuy anunciou que instalará lojas da marca sul-coreana em 1,4 mil de seus pontos de venda. No pré-mercado, a ação da BestBuy tinha baixa de 0,76%.

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