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Moody's vai analisar perspectiva da nota da França

A França tem atualmente a nota mais alta da Moody's e de suas grandes concorrentes, Standard & Poor's e Fitch Ratings

Investidores agora estão preocupados com a França e o Reino Unido, após o corte do rating norte-americano (Jasper Juinen/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 05h46.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's anunciou nesta segunda-feira que vai analisar nos próximos três meses se revisa a perspectiva da nota da dívida soberana francesa, atualmente "estável".

"Nos próximos três meses, a Moody's irá avaliar essa perspectiva estável, considerando os avanços feitos pelo governo para aplicar" as medidas anunciadas de redução do déficit orçamentário, destaca a agência de classificação em um comunicado.

A França tem atualmente a nota mais alta da Moody's ("Aaa") e de suas grandes concorrentes, Standard & Poor's e Fitch Ratings. Essa classificação permite pedir crédito em condições muito favoráveis, para financiar seu déficit orçamentário.

Se a perspectiva dessa classificação passar a ser "negativa", a Moody's poderá reduzir sua nota a médio prazo, geralmente de três a 12 meses. Além da capacidade do governo francês de honrar seus compromissos orçamentários, a Moody's levará em conta "qualquer novidade negativa sobre a economia ou os mercados financeiros".

Em seu comunicado, a Moody's assinala que a solidez financeira do governo francês "perdeu força, como é o caso dos demais países da zona do euro". Para a agência, é fundamental que a França mantenha "a confiança dos investidores em sua capacidade e vontade de enfrentar desafios inesperados".

"A França poderá enfrentar um certo número de desafios nos próximos meses, como a necessidade de oferecer apoio adicional a outros países europeus ou a seu próprio sistema bancário, o que poderia aumentar de forma significativa os compromissos que devem ser incluídos no orçamento do país", assinala a Moody's.


"A piora das notas de endividamento e a possibilidade de surgimento de novas dívidas em potencial pressionam a perspectiva estável da nota 'Aaa' do país", adverte a agência, para quem o governo francês tem agora uma margem menor de manobra do que em 2008, durante a crise do subprime.

"O compromisso contínuo com a colocação em prática das medidas de reforma econômica e orçamentária, além de avanços visíveis relacionados aos objetivos fixados em matéria de redução da dívida, serão importantes para manter a perspectiva estável" da classificação do país, assinala a Moody's.

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São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's anunciou nesta segunda-feira que vai analisar nos próximos três meses se revisa a perspectiva da nota da dívida soberana francesa, atualmente "estável".

"Nos próximos três meses, a Moody's irá avaliar essa perspectiva estável, considerando os avanços feitos pelo governo para aplicar" as medidas anunciadas de redução do déficit orçamentário, destaca a agência de classificação em um comunicado.

A França tem atualmente a nota mais alta da Moody's ("Aaa") e de suas grandes concorrentes, Standard & Poor's e Fitch Ratings. Essa classificação permite pedir crédito em condições muito favoráveis, para financiar seu déficit orçamentário.

Se a perspectiva dessa classificação passar a ser "negativa", a Moody's poderá reduzir sua nota a médio prazo, geralmente de três a 12 meses. Além da capacidade do governo francês de honrar seus compromissos orçamentários, a Moody's levará em conta "qualquer novidade negativa sobre a economia ou os mercados financeiros".

Em seu comunicado, a Moody's assinala que a solidez financeira do governo francês "perdeu força, como é o caso dos demais países da zona do euro". Para a agência, é fundamental que a França mantenha "a confiança dos investidores em sua capacidade e vontade de enfrentar desafios inesperados".

"A França poderá enfrentar um certo número de desafios nos próximos meses, como a necessidade de oferecer apoio adicional a outros países europeus ou a seu próprio sistema bancário, o que poderia aumentar de forma significativa os compromissos que devem ser incluídos no orçamento do país", assinala a Moody's.


"A piora das notas de endividamento e a possibilidade de surgimento de novas dívidas em potencial pressionam a perspectiva estável da nota 'Aaa' do país", adverte a agência, para quem o governo francês tem agora uma margem menor de manobra do que em 2008, durante a crise do subprime.

"O compromisso contínuo com a colocação em prática das medidas de reforma econômica e orçamentária, além de avanços visíveis relacionados aos objetivos fixados em matéria de redução da dívida, serão importantes para manter a perspectiva estável" da classificação do país, assinala a Moody's.

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