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Moody's eleva rating soberano da Turquia

Segundo a Moody's, o principal fator para a elevação do rating soberano da Turquia "é a melhora nas métricas fiscais e econômicas do país


	A perspectiva do rating é estável
 (Mike Segar/Reuters)

A perspectiva do rating é estável (Mike Segar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2013 às 17h28.

A Moody's Investors Service elevou o rating da dívida de longo prazo da Turquia para Baa3, de Ba1. A perspectiva do rating é estável. A Moody's também elevou o teto dos ratings de bônus de longo prazo em moeda estrangeira da Turquia para Baa1, de Baa2, e o teto para os ratings dos depósitos de longo prazo em moeda estrangeira a Baa3, de Ba2.

O teto para os ratings de depósitos de curto prazo em moeda estrangeira foi elevado a P3, de NP; o teto para os ratings de bônus de curto prazo em moeda estrangeira foi mantido em P2; os tetos para os ratings dos depósitos e dos bônus em moeda local foi mantido em A3.

Segundo a Moody's, o principal fator para a elevação do rating soberano da Turquia "é a melhora nas métricas fiscais e econômicas do país. Desde o começo de 2009, a carga da dívida da Turquia caiu 10 pontos porcentuais, para 36% do PIB, que são administráveis. E a Moody's espera que esse declínio continue nos próximos anos. Além disso, a capacidade da Turquia para financiar seu estoque de dívida é apoiado pela parcela relativamente baixa e decrescente da dívida que é denominada em moeda estrangeira (ela caiu de 46,3% em 2003 para 27,4% em 2012). O perfil de maturação do estoque de dívida do governo central também se alongou significativamente, para 4,6 anos (e a maturação média de sua dívida em moeda estrangeira é agora de mais de nove anos), o que reduz sua vulnerabilidade a elevações das taxas de juro".

O segundo fator é "o progresso que o governo fez em um programa amplo de reformas institucionais que a Moody's acredita que vai reduzir gradualmente as vulnerabilidades externas do país num horizonte de prazo mais longo. As medidas do governo estão lidando com o papel que a energia desempenha no crescimento do déficit em conta corrente, a baixa taxa de poupança e a competitividade de uma forma geral".

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