Mercados

Moeda chinesa tem maior valorização dos últimos dez anos

Hoje, 6.4944 iuanes valiam um dólar norte-americano, 1,14% mais do que em 5 de fevereiro, o último dia de negociação antes das férias do Ano Novo Lunar


	Iuane: o presidente do Banco do Povo da China culpou os especuladores estrangeiros pela volatilidade do iuane
 (China Photos/Getty Images)

Iuane: o presidente do Banco do Povo da China culpou os especuladores estrangeiros pela volatilidade do iuane (China Photos/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 10h19.

A moeda chinesa, o iuane, valorizou hoje (15) mais de 1% em relação ao dólar. Foi o maior aumento em mais de dez anos, após o Banco Central chinês ter rejeitado indícios de futuras desvalorizações.

Hoje, 6.4944 iuanes valiam um dólar norte-americano, 1,14% mais do que em 5 de fevereiro, o último dia de negociação antes das férias do Ano Novo Lunar.

A agência Bloomberg informou que esta foi a maior valorização num único dia desde 2005.

Numa entrevista publicada no último fim de semana na revista chinesa Caixin, o presidente do Banco do Povo da China (Pboc, Banco Central), Zhou Xiaochuan, culpou os especuladores estrangeiros pela volatilidade do iuane e afirmou não haver indicador de que a moeda voltará a desvalorizar.

"Não há fundamentos para uma depreciação contínua", afirmou.

A economia chinesa cresceu em 2015 num ritmo mais lento desde 1990 - 6,9%. O país tem experimentado uma fuga de capital face ao abrandamento econômico e que terá resultado na desvalorização da moeda.

Em janeiro, Pequim desvalorizou a moeda em 1,4%, na oitava sessão consecutiva em queda.

Em meados de agosto, a moeda chinesa recuou quase 5% no espaço de uma semana, num período de acentuada queda nas exportações chinesas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioChinaDólarIuaneMoedas

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado