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Milho e soja nos EUA têm máxima por atrasos no plantio

Preços negociados na bolsa de Chicago subiram para máximas de um mês com temperaturas baixas e um clima chuvoso ameaçando agravar os já significativos atrasos

Milho: chuvas no Meio-Oeste dos Estados Unidos mantiveram os produtores fora dos campos por pelo menos uma semana (Scott Olson/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 11h50.

Londres - Os preços do milho e da soja negociados na bolsa de Chicago (CBOT) subiram para máximas de um mês nesta terça-feira, com temperaturas baixas e um clima chuvoso no Meio-Oeste norte-americano ameaçando agravar os já significativos atrasos no plantio.

Os preços do trigo também subiram, sustentados por previsões menos positivas para lavouras tanto nos EUA quanto na Austrália.

Chuvas no Meio-Oeste dos Estados Unidos mantiveram os produtores fora dos campos por pelo menos uma semana, com somente 5 por cento do milho plantado até 28 de abril --se igualando com um recorde atingido em 1984 de menor porcentagem plantada para este período do ano, mostraram dados do governo.

"Até os analistas consultados anteriormente não haviam se mostrado tão pessimistas. Neste período do ano, a média de longo prazo mostra que 31 por cento da área já devia ter sido plantados", disse o Commerzbank em uma nota ao mercado.

"A previsão para um clima bastante chuvoso nos próximos dias também deve tornar impossível a realização de qualquer progresso rápido para reduzir a diferença", acrescentou o relatório.

Às 11h20 (horário de Brasília), o contrato julho do milho recuava 2 centavos de dólar, ou 0,3 por cento, para 6,5775 dólares por bushel, após atingir a máxima de 6,69 dólares, maior nível para o contrato desde 28 de março.

"Outra semana lenta de plantio levantará sérios riscos de abandono de áreas neste ano", disse o estrategista de commodities do Commonwealth Bank of Australia, Luke Mathews.

O julho da soja subia 2 centavos de dólar, ou 0,14 por cento, a 14,11 dólares por bushels, após atingir 14,2375 dólares, também o maior nível para o contrato desde 28 de março.

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Os preços do trigo também subiram, sustentados por previsões menos positivas para lavouras tanto nos EUA quanto na Austrália.

Chuvas no Meio-Oeste dos Estados Unidos mantiveram os produtores fora dos campos por pelo menos uma semana, com somente 5 por cento do milho plantado até 28 de abril --se igualando com um recorde atingido em 1984 de menor porcentagem plantada para este período do ano, mostraram dados do governo.

"Até os analistas consultados anteriormente não haviam se mostrado tão pessimistas. Neste período do ano, a média de longo prazo mostra que 31 por cento da área já devia ter sido plantados", disse o Commerzbank em uma nota ao mercado.

"A previsão para um clima bastante chuvoso nos próximos dias também deve tornar impossível a realização de qualquer progresso rápido para reduzir a diferença", acrescentou o relatório.

Às 11h20 (horário de Brasília), o contrato julho do milho recuava 2 centavos de dólar, ou 0,3 por cento, para 6,5775 dólares por bushel, após atingir a máxima de 6,69 dólares, maior nível para o contrato desde 28 de março.

"Outra semana lenta de plantio levantará sérios riscos de abandono de áreas neste ano", disse o estrategista de commodities do Commonwealth Bank of Australia, Luke Mathews.

O julho da soja subia 2 centavos de dólar, ou 0,14 por cento, a 14,11 dólares por bushels, após atingir 14,2375 dólares, também o maior nível para o contrato desde 28 de março.

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