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Mercado europeu segue pressionado no aguardo de Fed

Frankfurt - O mercado de ações da Europa recuava nesta quarta-feira, puxado por ações de companhias de consumo pessoal, com o otimismo motivado pelo voto de confiança ao governo grego mostrando-se de vida curta. O governo alemão convidou credores privados para discutir a participação voluntária na assistência à Grécia num encontro que deve começar às […]

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2011 às 09h33.

Frankfurt - O mercado de ações da Europa recuava nesta quarta-feira, puxado por ações de companhias de consumo pessoal, com o otimismo motivado pelo voto de confiança ao governo grego mostrando-se de vida curta.

O governo alemão convidou credores privados para discutir a participação voluntária na assistência à Grécia num encontro que deve começar às 10h30, de acordo com carta convite lida pela Reuters.

"Boa parte da reação positiva potencial sobre o voto (de confiança ao primeiro-ministro grego) já estava precificada. A reação do euro na noite passada foi quase zero", escreveu em nota a estrategista Stefan Kolek, do UniCredit Credit.

"Levando em conta que o governo (grego) ainda precisa passar por duas importantes votações, qualquer rali deve ser temporário." O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações no continente, operava em queda de 0,47 por cento, a 1.091 pontos, às 9h20 (horário de Brasília).

Investidores aguardavam o resultado de uma reunião de política monetária do Federal Reserve, que termina nesta quarta-feira e após a qual o chairman do Fed, Ben Bernanke, deve reconhecer que a economia norte-americana segue fraca.

Entre as ações, destaque negativo para a Philips Electronics, que despencava mais de 12 por cento e perdia 2,2 bilhões de euros de seu valor de mercado.

No início desta quarta-feira, o grupo emitiu alertas de lucro devido à fraca demanda europeia de suas divisões de iluminação e de aparelhos de barbeador elétrico.

As mineradoras também tinham um dia ruim, com o índice STOXX Europe 600 de recursos naturais em baixa de x por cento, espelhando a queda nos preços dos metais.

Os papéis da Xstrata cediam 1,1 por cento.

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