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Banco PAN (BPAN4) tem lucro de R$ 217 milhões no 1º tri, alta de 12%

Carteira de crédito do banco somou R$ 46,1 bilhões, avanço de 10% em base anual

Banco PAN: resultado do primeiro trimestre mostra lucro de R$ 217 milhões (Banco Pan/Divulgação)

Banco PAN: resultado do primeiro trimestre mostra lucro de R$ 217 milhões (Banco Pan/Divulgação)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 10 de maio de 2024 às 07h20.

Última atualização em 10 de maio de 2024 às 13h21.

O Banco PAN (BPAN4) alcançou lucro líquido ajustado de R$ 217 milhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 12% na comparação anual. Frente ao trimestre anterior, o lucro do PAN subiu 11,2%. 

A instituição, controlada pelo BTG Pactual (mesmo grupo controlador da EXAME), apresentou um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 12,2%, alta de 0,6 ponto percentual (p.p.) em 12 meses e de 1,1 frente ao último trimestre. 

“Neste trimestre, demos mais um passo na direção de engajamento, com maior completude de produtos e satisfação dos nossos clientes, além do crescimento de originação, carteira e lucro”, afirma Carlos Eduardo Guimarães, CEO do Banco PAN.

A receita de serviços fechou o primeiro trimestre em R$ 393 milhões, crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume transacionado, por sua vez, foi de R$ 27,9 bilhões – aumento de 27% na comparação anual. 

Carteira de crédito e inadimplência

A carteira de crédito do banco somou R$ 46,1 bilhões, avanço de 10% em base anual e de 17% em três meses. A maior parte do portfólio vem das operações de veículos (53%), seguidas de 41% em consignado e antecipação de FGTS. As operações sem garantias – cartão de crédito e crédito pessoal – representam 5% da carteira.

No trimestre, a inadimplência longa, com créditos vencidos acima de 90 dias, teve queda de 0,4 p.p., para 6,9%. O indicador curto, entre 15 e 90 dias, fechou o trimestre em 9,6%.

Alta no número de clientes

O PAN alcançou 29 milhões de clientes ao final do primeiro trimestre, alta de 15% em 12 meses. 

A base com exposição ao crédito – considerando o portfólio de consignado, veículos, antecipação do FGTS, empréstimo pessoal, cartão e car equity – alcançou 15 milhões, crescimento de 14% na comparação anual.

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