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LCA prevê desempenho pífio para o Ibovespa em 2012

Em relatório, a LCA afirma que houve uma revisão para baixo na projeção do Ibovespa para este ano, mas uma revisão para cima na estimativa para o ano que vem


	Ibovespa: com uma valorização pífia, de menos de 4% ao final de dezembro em relação a 2011, o ano de 2013 deve ter uma recuperação importante
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Ibovespa: com uma valorização pífia, de menos de 4% ao final de dezembro em relação a 2011, o ano de 2013 deve ter uma recuperação importante (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 09h17.

São Paulo - O fraco desempenho dos mercados acionários globais nos últimos meses e as persistentes preocupações com o crescimento econômico mundial levaram a LCA Consultoria a revisar a performance do Ibovespa em 2012.

Outras variáveis também foram determinantes para projetar uma pontuação de 58.800 para a principal carteira teórica da Bolsa brasileira neste ano. Com uma valorização pífia, de menos de 4% ao final de dezembro em relação a 2011, o ano de 2013 deve ter uma recuperação importante, prevê a consultoria.

Em relatório divulgado nesta quarta-feira, a LCA afirma que houve uma revisão para baixo na projeção do Ibovespa para este ano, mas uma revisão para cima na estimativa para o ano que vem, quando o índice à vista deve alcançar os 73 mil pontos.

Essas alterações, segundo a consultoria, são compatíveis com as demais variáveis do cenário macroeconômico interno e externo no curto prazo. "Se confirmada, a superação do abismo fiscal nos Estados Unidos pode resultar em um desempenho muito melhor dos mercados acionários", prevê.

Além disso, a estimativa também é coerente com o aumento da incerteza sobre o arcabouço regulatório de setores-chave na composição do Ibovespa, que está e deve continuar prejudicando o desempenho do índice à vista até o fim de 2012. "O aumento da projeção do Ibovespa para o ano que vem, por outro lado, é coerente com a projeção de queda do juro real", acrescenta.

Para a LCA, as perspectivas para o juro real estão menores, em função de um modesto aumento da inflação projetada no cenário da consultoria e manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 7,25% na maior parte do ano que vem.

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