Juros sobem com apostas para Selic e avanço dos Treasuries
No fim da sessão regular do mercado de juros futuros na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2015 apontava 12,315%
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 16h34.
São Paulo - Apesar do recuo do dólar, as taxas de juros futuros terminaram esta quinta-feira, 05, com ligeiro viés de alta, recebendo suporte das expectativas em torno da elevação da taxa Selic, em março, e do avanço dos juros dos Treasuries.
No fim da sessão regular do mercado de juros futuros na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2015 (43.910 contratos) apontava 12,315%, ante 12,299% no ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2016 (66.750 contratos) indicava 12,83%, na máxima, ante 12,81% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2017 (150.980 contratos) registrava taxa de 12,64%, ante 12,59% no ajuste da véspera, e o DI para janeiro de 2021 (108.670 contratos) tinha taxa de 12,22%, ante 12,12% ontem.
A queda do dólar chegou a puxar as taxas de juros futuros com prazo mais curto para baixo, mas as apostas majoritárias de que o Banco Central elevará a taxa Selic, em 0,50 ponto porcentual, na sua reunião em março, impediram o movimento.
No fim do pregão, os DIs do vértice mais curto terminaram perto da estabilidade, com viés de alta.
As taxas mais longas também subiram, conduzidas pelos ganhos dos rendimentos dos Treasuries (títulos do governo dos EUA).
Os juros americanos subiram na medida em que os investidores reduziram as posições em bônus dos EUA antes da divulgação do relatório dos empregos no país, amanhã, embora os ganhos tenham sido limitados pelas tensões na Grécia.
O juro da T-note de 10 anos avançava a 1,790%, de 1,766% pro volta das 16h30.
Em um dia de agenda fraca, os investidores monitoram as notícias envolvendo a Petrobras.
Nesta manhã, os conselheiros da Petrobras, representantes da União e a acionista majoritária da estatal iniciaram uma reunião, na sede da empresa, para discutir a substituição da atual diretoria.
Segundo fontes, havia chance de a reunião não ser concluída em um único dia.
Conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente da resseguradora IRB Brasil Re, Leonardo Paixão, é tido como uma opção para substituir Graça Foster na presidência da Petrobras.
Ele foi procurado há algumas semanas e pode assumir o comando da estatal caso o governo não consiga emplacar um nome de maior peso.
Também estão sendo cotados para o cargo o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o ex-presidente da BR Distribuidora Rodolfo Landim.
Nos bastidores, também falam no diretor-presidente da Vale, Murilo Ferreira, e o ex-presidente da Vale Roger Agnelli.
Entre os poucos dados divulgados hoje estavam a arrecadação da poupança.
O resgate líquido da caderneta ficou em R$ 5,529 bilhões em janeiro. É a primeira vez em nove meses que o volume de retiradas (R$ 152,996 bilhões) fica maior do que o de depósitos (R$ 147,467 bilhões) - em abril do ano passado, o resultado havia ficado negativo em R$ 1,273 bilhão.
Com isso, o resultado da poupança em janeiro é o pior para o mês da série histórica do BC, iniciada em 1995 - portanto, há 20 anos.
Até então, o maior resgate líquido da poupança nesse mês havia sido em 2006, quando o saldo ficou negativo em R$ 1,881 bilhão.
São Paulo - Apesar do recuo do dólar, as taxas de juros futuros terminaram esta quinta-feira, 05, com ligeiro viés de alta, recebendo suporte das expectativas em torno da elevação da taxa Selic, em março, e do avanço dos juros dos Treasuries.
No fim da sessão regular do mercado de juros futuros na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2015 (43.910 contratos) apontava 12,315%, ante 12,299% no ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2016 (66.750 contratos) indicava 12,83%, na máxima, ante 12,81% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2017 (150.980 contratos) registrava taxa de 12,64%, ante 12,59% no ajuste da véspera, e o DI para janeiro de 2021 (108.670 contratos) tinha taxa de 12,22%, ante 12,12% ontem.
A queda do dólar chegou a puxar as taxas de juros futuros com prazo mais curto para baixo, mas as apostas majoritárias de que o Banco Central elevará a taxa Selic, em 0,50 ponto porcentual, na sua reunião em março, impediram o movimento.
No fim do pregão, os DIs do vértice mais curto terminaram perto da estabilidade, com viés de alta.
As taxas mais longas também subiram, conduzidas pelos ganhos dos rendimentos dos Treasuries (títulos do governo dos EUA).
Os juros americanos subiram na medida em que os investidores reduziram as posições em bônus dos EUA antes da divulgação do relatório dos empregos no país, amanhã, embora os ganhos tenham sido limitados pelas tensões na Grécia.
O juro da T-note de 10 anos avançava a 1,790%, de 1,766% pro volta das 16h30.
Em um dia de agenda fraca, os investidores monitoram as notícias envolvendo a Petrobras.
Nesta manhã, os conselheiros da Petrobras, representantes da União e a acionista majoritária da estatal iniciaram uma reunião, na sede da empresa, para discutir a substituição da atual diretoria.
Segundo fontes, havia chance de a reunião não ser concluída em um único dia.
Conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente da resseguradora IRB Brasil Re, Leonardo Paixão, é tido como uma opção para substituir Graça Foster na presidência da Petrobras.
Ele foi procurado há algumas semanas e pode assumir o comando da estatal caso o governo não consiga emplacar um nome de maior peso.
Também estão sendo cotados para o cargo o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o ex-presidente da BR Distribuidora Rodolfo Landim.
Nos bastidores, também falam no diretor-presidente da Vale, Murilo Ferreira, e o ex-presidente da Vale Roger Agnelli.
Entre os poucos dados divulgados hoje estavam a arrecadação da poupança.
O resgate líquido da caderneta ficou em R$ 5,529 bilhões em janeiro. É a primeira vez em nove meses que o volume de retiradas (R$ 152,996 bilhões) fica maior do que o de depósitos (R$ 147,467 bilhões) - em abril do ano passado, o resultado havia ficado negativo em R$ 1,273 bilhão.
Com isso, o resultado da poupança em janeiro é o pior para o mês da série histórica do BC, iniciada em 1995 - portanto, há 20 anos.
Até então, o maior resgate líquido da poupança nesse mês havia sido em 2006, quando o saldo ficou negativo em R$ 1,881 bilhão.