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Juros futuros terminam em alta seguindo dólar

Queda do Produto Interno Bruto reforçou a percepção ruim sobre a situação do País e impulsionou o dólar ante o real

Bovespa: taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (55.395 contratos) estava em 10,08%, de 10,09% no ajuste anterior (Marcos Issa/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 16h21.

São Paulo - As máximas alcançadas pelo dólar na tarde desta terça-feira, 03, levaram os juros a se recuperarem da queda vista desde o início da sessão, após a divulgação, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), de que a economia brasileira teve contração no terceiro trimestre. A queda do Produto Interno Bruto (PIB) reforçou a percepção ruim sobre a situação do País e impulsionou o dólar ante o real.

O IBGE informou que o PIB caiu 0,5% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior. Esse foi o pior resultado nessa base de comparação desde o primeiro trimestre de 2009, auge da crise financeira.

O resultado, que ficou no piso do intervalo das estimativas, abriu espaço para o recuo das taxas de juros futuras no início do dia. Os juros dos títulos americanos foram pressionados à medida em que os investidores aguardam o relatório sobre o mercado de trabalho dos EUA, conhecido como "payroll", que é um dado importante para a decisão do Federal Reserve (FED) de retirar, ou não, os estímulos à economia.

No entanto, os DIs inverteram o sinal negativo no meio da tarde, seguindo as máximas alcançadas pelo dólar no mercado à vista. Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (55.395 contratos) estava em 10,08%, de 10,09% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2015 (397.495 contratos) indicava máxima de 10,74%, de 10,75% na véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (219.085 contratos) apontava máxima de 12,51%, ante 12,42% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (9.555 contratos) marcava 13,15%, de 13,10% no ajuste anterior.

O dólar à vista no balcão fechou o dia com ganho de 0,81%, a R$ 2,3770, o maior nível de fechamento desde 30 de agosto de 2013.

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São Paulo - As máximas alcançadas pelo dólar na tarde desta terça-feira, 03, levaram os juros a se recuperarem da queda vista desde o início da sessão, após a divulgação, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), de que a economia brasileira teve contração no terceiro trimestre. A queda do Produto Interno Bruto (PIB) reforçou a percepção ruim sobre a situação do País e impulsionou o dólar ante o real.

O IBGE informou que o PIB caiu 0,5% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior. Esse foi o pior resultado nessa base de comparação desde o primeiro trimestre de 2009, auge da crise financeira.

O resultado, que ficou no piso do intervalo das estimativas, abriu espaço para o recuo das taxas de juros futuras no início do dia. Os juros dos títulos americanos foram pressionados à medida em que os investidores aguardam o relatório sobre o mercado de trabalho dos EUA, conhecido como "payroll", que é um dado importante para a decisão do Federal Reserve (FED) de retirar, ou não, os estímulos à economia.

No entanto, os DIs inverteram o sinal negativo no meio da tarde, seguindo as máximas alcançadas pelo dólar no mercado à vista. Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (55.395 contratos) estava em 10,08%, de 10,09% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2015 (397.495 contratos) indicava máxima de 10,74%, de 10,75% na véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (219.085 contratos) apontava máxima de 12,51%, ante 12,42% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (9.555 contratos) marcava 13,15%, de 13,10% no ajuste anterior.

O dólar à vista no balcão fechou o dia com ganho de 0,81%, a R$ 2,3770, o maior nível de fechamento desde 30 de agosto de 2013.

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