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Juros abrem estáveis e com baixa liquidez

A cautela antes da decisão de política monetária do Fed prevalece nos primeiros negócios desta manhã

Bovespa: por volta das 9h50, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 apontava 10,46%, ante 10,47% no ajuste anterior (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 09h28.

São Paulo - O mercado futuro de juros avalia uma série de notícias sobre a inflação no Brasil, que sustentariam um viés de alta das taxas. Porém, aparentemente, a cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve prevalece nos primeiros negócios desta manhã e deixa os juros praticamente estáveis.

Por volta das 9h50, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 apontava 10,46%, ante 10,47% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 11,95%, ante 11,99% na véspera.

A poucas horas do desfecho da reunião de dois dias do Federal Reserve, cujo anúncio se dará às 17 horas, os investidores domésticos mostram extrema cautela, com variações bastante estreitas e liquidez abaixo do usual. A expectativa majoritária é de que o Fed deixe eventuais ajustes no seu programa de estímulos para o próximo ano.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 18, que o País está "extremamente preparado para quando o Fed começar a reduzir estímulo". Segundo ela, em entrevista a rádios de Pernambuco, a "tempestade" causada pelo Fed é temporária. "Começa e passa."

O dólar abriu o dia em alta ante o real, seguindo o comportamento externo. Por volta das 9h39, entretanto, a divisa já era negociada a R$ 2,3200 (-0,04%), na mínima no balcão e em queda também no futuro.

Nesta manhã, dados do IGP-M e do IPC-Fipe acima das medianas das expectativas sinalizou piora do quadro inflacionário brasileiro dias antes da divulgação do Relatório Trimestral de Inflação do BC, na sexta-feira. Destaque ainda para o Balanço de Pagamentos, que será divulgado logo mais pelo Banco Central (10h30).

O mau humor dos investidores com o governo ganhou ainda novos contornos na terça-feira, 17, com a troca constante de posição do governo em relação às suas próprias decisões. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou atrás e manteve a obrigatoriedade do freio ABS e do airbag a partir do ano, mesmo sob o risco de aumento de custos. Segundo Mantega, a inclusão dos itens resultará em alta de 4% a 8% do preço para o consumidor.

Já a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu prorrogar até o fim de 2014 o período de testes do sistema de bandeiras tarifárias. A medida gera pressão sobre o caixa das distribuidoras e talvez sobre o Tesouro (que tem que cobrir a diferença entre os preços e o uso das térmicas), porém deve dar um alívio na inflação oficial do ano que vem.

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São Paulo - O mercado futuro de juros avalia uma série de notícias sobre a inflação no Brasil, que sustentariam um viés de alta das taxas. Porém, aparentemente, a cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve prevalece nos primeiros negócios desta manhã e deixa os juros praticamente estáveis.

Por volta das 9h50, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 apontava 10,46%, ante 10,47% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 11,95%, ante 11,99% na véspera.

A poucas horas do desfecho da reunião de dois dias do Federal Reserve, cujo anúncio se dará às 17 horas, os investidores domésticos mostram extrema cautela, com variações bastante estreitas e liquidez abaixo do usual. A expectativa majoritária é de que o Fed deixe eventuais ajustes no seu programa de estímulos para o próximo ano.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 18, que o País está "extremamente preparado para quando o Fed começar a reduzir estímulo". Segundo ela, em entrevista a rádios de Pernambuco, a "tempestade" causada pelo Fed é temporária. "Começa e passa."

O dólar abriu o dia em alta ante o real, seguindo o comportamento externo. Por volta das 9h39, entretanto, a divisa já era negociada a R$ 2,3200 (-0,04%), na mínima no balcão e em queda também no futuro.

Nesta manhã, dados do IGP-M e do IPC-Fipe acima das medianas das expectativas sinalizou piora do quadro inflacionário brasileiro dias antes da divulgação do Relatório Trimestral de Inflação do BC, na sexta-feira. Destaque ainda para o Balanço de Pagamentos, que será divulgado logo mais pelo Banco Central (10h30).

O mau humor dos investidores com o governo ganhou ainda novos contornos na terça-feira, 17, com a troca constante de posição do governo em relação às suas próprias decisões. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou atrás e manteve a obrigatoriedade do freio ABS e do airbag a partir do ano, mesmo sob o risco de aumento de custos. Segundo Mantega, a inclusão dos itens resultará em alta de 4% a 8% do preço para o consumidor.

Já a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu prorrogar até o fim de 2014 o período de testes do sistema de bandeiras tarifárias. A medida gera pressão sobre o caixa das distribuidoras e talvez sobre o Tesouro (que tem que cobrir a diferença entre os preços e o uso das térmicas), porém deve dar um alívio na inflação oficial do ano que vem.

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