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JPMorgan prefere ações de Brasil e Chile na América Latina

Se o cenário otimista do JPMorgan se materializar, o Ibovespa pode subir para 123.900 pontos, uma alta de 41% em relação aos níveis atuais

 (Germano Luders/EXAME.com/Exame)

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Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 21 de novembro de 2018 às 08h17.

Última atualização em 21 de novembro de 2018 às 08h18.

(Bloomberg) -- O mercado de ações no Brasil e no Chile pode subir cerca de 40% até o final de 2019, de acordo com o JPMorgan Chase. Atualmente, o banco tem recomendação overweight para ambos os países, projetando crescimento e lucros mais atrativos das empresas.

Uma mudança na direção da política macroeconômica no Brasil “abre o caminho para a expansão dos lucros, enquanto a agenda de reformas, apesar da implementação barulhenta, segue em frente”, escreveu a estrategista Emy Shayo em relatório de 19 de novembro.

No Chile, o desempenho recente do mercado fornece uma boa base para ganhos potenciais, de acordo com Shayo. O país tem uma das histórias de crescimento mais fortes da região e as reformas da administração de Sebastian Pinera devem realçar esse movimento, diz ela.

Se o cenário otimista do JPMorgan se materializar, o Ibovespa pode subir para 123.900 pontos (alta de 41 por cento em relação aos níveis atuais) e o IPSA do Chile pode chegar a 7.200 pontos (alta de até 39 por cento) até o final do próximo ano. O cenário base do banco vê os índices em 105.900 pontos e 6.100 pontos, respectivamente.

No Brasil, Petrobras, Rumo, BR Malls e GPA são as principais escolhas do JPMorgan, enquanto Ambev, Kroton, Odontoprev e PagSeguro são as ações menos preferidas . PagSeguro caiu ao preço de seu IPO pela primeira vez no pregão de segunda-feira em Nova York. No Chile, o banco prefere Santander Chile e evita Entel.

JPMorgan tem posição neutra em ações mexicanas e possui recomendação underweight para Peru, Colômbia e Argentina.

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